Voto de Bolsonaro em homenagem a torturador volta para assombrá-lo na Economist
Tempo de leitura: < 1 minTrecho de editorial da bíblia dos liberais do mundo, a revista inglesa Economist, que traz na capa o título: A mais recente ameaça na América Latina, Bolsonaro presidente
Além de ser contra o liberalismo tradicional, Bolsonaro tem uma admiração preocupante pelas ditaduras.
Ele dedicou seu voto para destituir Dilma Rousseff ao comandante de uma unidade responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos sob o regime militar, que governou o Brasil de 1964 a 1985.
O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado. No ano passado, enquanto estava de uniforme, afirmou que o Exército poderia intervir para resolver os problemas do Brasil.
A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos — embora, em 2016, a polícia tenha matado mais de 4.000 pessoas.
A América Latina já experimentou no passado políticas autoritárias e economia ultraliberal.
Augusto Pinochet, um governante brutal do Chile entre 1973 e 1990, orientou-se pela escola mais radicalmente ultraliberal, os “Chicago Boys”.
Eles ajudaram a estabelecer o terreno para a prosperidade relativa de hoje no Chile, mas a um custo humano e social terrível.
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Comentários
Guanabara
Adorei o “prosperidade relativa” no Chile. Não é só a Globo que faz malabarismo com as palavras pra defender o indefensável.
Jose Fernandes
Que horror assistir isso, será que as pessoas não enxergam, a estupidez que esse energúmeno e os parlamentares fizeram com o País…?
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