Vaiado na Paulista, Ciro Gomes fala em “fascismo de vermelho”; vídeo
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Vaiado na avenida Paulista quando fazia discurso contra Jair Bolsonaro, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, reagiu ainda em sua fala.
“Meia duzia de bandidos travestidos de esquerda acham-se donos da verdade”, afirmou.
“O povo brasileiro é muito maior do que o fascismo de vermelho ou de verde e amarelo”, acrescentou, mas foi quase impossível de ouvir.
“Ei, Ciro, vai tomar no…”, entoou parte da plateia.
Houve confusão também quando Ciro deixou o palanque para ir embora.
Manifestantes pedetistas estavam próximos do carro de som, mas acabaram abafados pelas vozes contrárias.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Ciro disse a repórteres ao deixar o protesto que deveriam procurar por “Cabo Anselmo” no Google.
O marinheiro notabilizou-se por trair a esquerda após o golpe de 64. Era um agente infiltrado.
É possível que a insinuação tenha sido sobre o ex-presidente Lula.
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Nas últimas semanas, o pedetista tem atacado duramente Lula e o PT.
Ele se apresenta aos eleitores como possível terceira via entre Bolsonaro e o ex-presidente.
Petistas denunciam que Ciro, em 2018, viajou para Paris entre o primeiro e o segundo turnos e seria um dos responsáveis pela eleição de Jair Bolsonaro.
Também discursaram na Paulista os candidatos a governador de São Paulo, Guilherme Boulos e Fernando Haddad.
“A gente tem que seguir avançando, não sair das ruas até o impeachment de Bolsonaro. Que depois do impeachment ele vá para o banco dos réus”, disse Boulos.
Haddad focou na resposta à manifestação de 7 de setembro.
“Essa avenida foi ocupada pelos bolsonaristas e nós resolvemos dobrar a aposta. E a cada vez que o Bolsonaro nos ameaçar, nós vamos dobrar a aposta”, afirmou o petista.
Os organizadores estimaram o público em 100 mil pessoas, a PM diz que mediu 8 mil. Dez quarteirões da Paulista foram interditados.
Assim como Ciro Gomes, o candidato a governador do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo, também participou das duas manifestações — na Cinelândia e na avenida Paulista.
Freixo terá o apoio de Lula e Ciro Gomes em 2022.
Comentários
marcio gaúcho
Estamos fartos de presidentes bravateiros !!!
Carlos da Costa
Gosto do Ciro mas acho meio confuso depois do Lula, poderia até votar nele para ficar livre do BURRONARO.
Zé Maria
Grupo Prerrogativas
Debate: (https://youtu.be/ApASxYNDDO0?t=136)
“E agora Brasil?
Balanço da mídia independente
sobre imprensa e governo”
O Grupo Prerrogativas recebe seis jornalistas da mídia independente
para um debate sobre a imprensa brasileira e o governo Bolsonaro.
Convidados:
Luís Nassif (https://twitter.com/luisnassif) (https://jornalggn.com.br/luisnassif),
do Jornal GGN (https://twitter.com/JornalGGN) (https://jornalggn.com.br).
Laura Capriglione (https://jornalistaslivres.org/author/lauracapriglione),
da Rede Jornalistas Livres (https://twitter.com/J_LIVRES) (https://jornalistaslivres.org).
Renato Rovai (https://twitter.com/Renato_Rovai)
da Revista Fórum (https://twitter.com/revistaforum)
(https://revistaforum.com.br).
Leonardo Attuch (https://twitter.com/AttuchLeonardo),
do 247 (https://twitter.com/brasil247).
Fábio Pannunzio (https://twitter.com/blogdopannunzio)
da TVDemocracia (https://www.youtube.com/tvdemocracia)
(https://www.democracia.tv/locais-e-horarios-dos-protestos-contra-o-genocida)
Anderson Moraes, do Jornal Empoderado (https://jornalempoderado.com.br);
Apresentador do Programa “Fórum 11h30” (https://youtu.be/5R3q8Uab08o);
Coordenador do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé
(https://www.baraodeitarare.org.br/site/lista-de-tags/anderson-moraes);
(https://youtu.be/yWcAlUacuDs).
Zé Maria
Entrevista: Jornalista Cristina Serra
Na TV GGN: (https://youtu.be/zoIafEDf9eU)
https://twitter.com/JornalGGN/status/1444394196085968902
Excertos
CPI DO SENADO E IMPEACHMENT DE BOLSONARO
“Não acho que vai acabar em pizza. Mas acho que a CPI já deu
o que tinha que dar. O saldo é extremamente positivo.
A CPI mostra à população que o governo Bolsonaro
está ligado à corrupção.
Agora, se isso vai resultar em investigações lá na frente?
O trabalho da CPI tem limites.
Acho pouco provável para que resulte em impeachment.
Tudo que aconteceu aqui é estarrecedor o suficiente
para ele estar fora do governo há muito tempo.
Hoje não tem espaço para impeachment.”
PRESSÃO NO TSE
“Eu vejo o TSE mais como um instrumento de pressão sobre Bolsonaro
do que efetivamente algo que na prática vai cassar Bolsonaro e Mourão.
Mas o Brasil sempre pode nos surpreender.
Talvez eles façam coisas que possam precipitar uma decisão do TSE.
Mas não vejo condições concretas para impeachment e cassação.”
A PRAGA DO LAVAJATISMO + IMPRENSA LAVAJATISTA
“A gente vai levar um tempo para superar essa praga porque
ela fincou muitas raízes.
Não é uma discussão fácil, porque envolve vários colegas [jornalistas],
é um assunto espinhoso.
Já era claro, antes da Lava Jato, qualquer observador minimamente atento
que acompanhasse a cobertura televisiva via como era excessiva
e muito, para não dizer totalmente, ancorada nas informações
que vinham exclusivamente da força-tarefa [da lava-jato de Curitiba].
Em vez de fazer sua apuração, a imprensa ‘comeu na mão’ das fontes oficiais,
e isso é muito ruim.
Isso tem que ser estudado para mostrar o que não deve ser feito no jornalismo.”
IMPRENSA CORPORATIVA E AGENDA PAULO GUEDES
“Nós vemos críticas da imprensa corporativa a Bolsonaro, mas não há criticas
à agenda econômica do Bolsonaro, que é a agenda do Paulo Guedes.
Só isso explica não haver impeachment de Bolsonaro.
Nenhum presidente na história do Brasil cometeu tantos crimes de
responsabilidade como Bolsonaro e, ainda assim, ele continua no poder,
porque há uma elite que acha que ele consegue entregar muitas reformas,
‘passar a boiada’.
Por isso não vejo possibilidade de impeachment.
Se fosse para ter, já teria acontecido.”
GRANDE MÍDIA + TERCEIRA VIA
“Pelo que estou vendo até agora, a grande imprensa corporativa está
apostando fortemente e vai continuar investindo nessa terceira via,
pelo espaço que dá aos potenciais representantes dessa terceira via,
e pela maneira que ela insiste em tratar Lula e Bolsonaro
sob o manto da falsa equivalência.
Não dá para tratar os dois como polos extremos.
Só tem um extremista, que é Bolsonaro.
Qualquer jornalista com o mínimo de honestidade intelectual sabe
que Lula no poder foi um conciliador, em que pesem erros que tenham sido
cometidos.
Não há como compará-los com honestidade intelectual.
Infelizmente eu vejo que a ‘escolha muito difícil’ [editorial do Estadão
igualando Bolsonaro a Fernando Haddad] parece que vai se repetir.
Não tenho ilusões de que a imprensa corporativa vai pender
para Lula contra Bolsonaro ou que não vai tratá-lo de forma preconceituosa
porque entendem a necessidade da gente retomar a democracia
e o caminho institucional.
Deveria ser assim, mas infelizmente não acho que isso vai acontecer.
Muita gente vai ficar no nem-nem, o que às vezes é jogar água
no moinho de uma direita violenta, a extrema direita Bolsonarista.”
BANALIZAÇÃO DA MORTE
“Acho difícil, no caso da Covid, que isso aconteça
porque são 600 mil pessoas mortas.
Já existe noticia de associações de parentes das vítimas
que estão sendo formadas justamente para que esses casos
não caiam no esquecimento.
A palavra certa para isso é genocídio.
Espero que o Tribunal Penal Internacional examine isso.”
https://jornalggn.com.br/noticia/entrevista-na-tvggn-os-rumos-da-politica-no-brasil-na-visao-de-cristina-serra/
abelardo
Sabemos que as viúvas da ditadura, do conservadorismo, da oligarquia e da burguesia elitista gostam mesmo é de oprimir, explorar e tirar o que podem do povo ordeiro e trabalhador. Se depender dessa minoria gananciosa e escravocrata, que chora suas falsas lágrimas de crocodilo, nós seremos seus eternos escravos. Avalio que estão em pleno e merecido desespero por não mais ter mais crédito, por não mais formar opinião e não mais conseguir comover a população com suas farsas teatrais, com suas mentiras e suas tentativas alarmistas de confundir a mente da população. Fazendo assim, se mostram mais facilmente e se fazem facilmente identificados e descobertos no degradado teatro político nacional. A força do poder sempre pertenceu ao povo e agora chegou o momento dele finalmente exercer esse direito, de uma vez por todas. Está registrado e documentado, em todas as pesquisas de opinião pública, a preferência e a incontestável liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, pela grande maioria da população brasileira. No entanto, não há dúvidas de que em pouco tempo, após a posse de Lula, a grande maioria de covardes, traiçoeiros e impatriotas camaleões da ganância e ambição, estarão rondando, se rastejando e usando uma nova estampa de disfarce para se chegar a Lula com a intenção de abocanhar o que puderem, em cumprimento ao seu instinto vil, traiçoeiro, mercenário e obsessivo.
Gulliver Cardoso
E ele é o que ?
Fascista de direita.
Deixa ele seguir a cabeça dele e dos manos e vamos ver se dar certo agir assim.
Ele só sobe nas pesquisas.
Carlos Zupp
O traste está na fase de não falar coisa com coisa.
Darcy Brasil Rodrigues da Silva
É lamentável o comportamento dos sectários e exclusivistas incorrigíveis vinculados ao Partido dos Trabalhadores, com seus aliados preferenciais do PCO, se esforçando para converter as manifestações plurais contra o fascismo em manifestações antecipadas da campanha eleitoral de Lula. Compromete-se assim, por culpa desse esquerdismo pequeno burguês inconsequente, a construção da indispensável Frente Ampla contra o fascismo. Esses pequeno burgueses, esquerdistas infantis de Vila Mariana, da Savassi e do Leblon, constituem a caricatura ridícula de uma militância que outrora pretendia ser recrutada entre os trabalhadores e os homens do povo. As vaias contra Ciro foram vaias contra a Frente Ampla, puxadas pelos mesmos provocadores “de esquerda” que atacaram militantes do PDT e do PSDB em outras manifestações. O objetivo é mais do que evidente: inviabilizar a Frente Ampla e, consequentemente, o impeachment de Bolsonaro, assegurando a perenização da polarização artificial Lula x Bolsonaro, acreditando, estúpidos políticos e irresponsáveis que são, poder fazer Bolsonaro “sangrar” até 2022, transformando as manifestações contra o fascismo em atos da pré-campanha de Lula. Não foi por acaso que a manchete do 247, porta-voz extra oficial do PCO, destacou as vaias contra Ciro. Sua inspiração eleitoreira fica evidente, seu compromisso com o impeachment de Bolsonaro revela-se uma farsa, sua tentativa de fraturar a luta contra o fascismo é mais do que cristalina. Os que estivemos nas manifestações motivados pela crença de que estávamos participando de um evento suprapartidário em defesa da democracia, nos sentimos mais uma vez constrangidos pela onda exclusivista petista, com seu viéis sectário e eleitoreiro, tentando de forma oportunista transfigurar o caráter das manifestações das ruas. Certamente os democratas, os militantes vinculados a partidos que se orientam pelo marxismo-leninismo, pela Ciência Política, que têm em conta os interesses dos trabalhadores e do povo, que têm consciência da ameaça que o fascismo, com seu braço paramilitar armado até os dentes, representa, não estiveram entre os que vaiaram o político cearense. Compareceram às manifestações para lutar contra o fascismo, conscientes de que a esquerda, sozinha, não tem forças para fazê-lo.
Marco Vitis
No Fora Bolsonaro anterior, na mesma Paulista, militantes do PCO agrediram fisicamente militantes do PSDB que também se manifestavam contra Bolsonaro. Hoje, no palanque, um líder do PCO agrediu verbalmente a Ciro Gomes. Até quando vão tolerar os fascistas vermelhos ?
Cláudio
Ciro só está colhendo o famoso “o que plantou”, embora eu ache que não deveriam hostilizar tanto essa pesso(nh)a, devendo apenas ficarem de costas quando ele falasse. Seria o suficiente para demonstrar a insatisfação com ele.
Riaj Otim
depois e ter sido o fiador e mentor da eleição do Mito, estais cavando ser o próximo vice Dele, mas Mourão tem mais cacife para garantir a eleiçao. Medo de não eleger esse e o exército meter o diabo rende mais voto que a verborragia anti petismo dessse
Claudivan
Desse jeito não há incerteza quanto a Vitória improvável do adversário do Brasil. Falta sensibilidade de perceber e viver cada momento.
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