do site Campanha Guarani:
Na quinta-feira, 22, apoiadores, movimentos e indígenas se mobilizam para denunciar casos de racismo na mídia e exigir direito de resposta aos indígenas na principal publicação da editora Abril e maior revista semanal de informação do Brasil, a Veja. O tuitaço #RespostaGuaraniKaiowa começa às 15 horas, horário de Brasília.
No dia 14 deste mês, os indígenas e dezenas de entidades lançaram uma carta pública intitulada Revista Veja: direito de resposta aos Guarani e Kaiowá já, denunciando o teor anti-indígena e discriminatório da matéria, exigindo apuração por parte da Justiça e o direito de resposta nas páginas do veículo. Lançaram também uma abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul.
Em reportagem assinada pelos jornalistas Leonardo Coutinho e Kalleo Coura e publicada dia 4 de novembro sobre a situação fundiária do Mato Grosso do Sul, a revista não perdeu “a oportunidade de apresentar, mais uma vez, a imagem dos Guarani e Kaiowá como seres incapazes, como [se] nós indígenas não fossemos seres humanos pensantes. Fomos considerados como selvagens e truculentos”, conforme denunciaram os indígenas em nota pelo Facebook.
Assine a petição exigindo direito de resposta aos Guarani e Kaiowá
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Comentários
Julio
a quadrilhA VEJA/CACHOEIRA precisa ser eliminida da vida dos brasileiros…
Ze Capiau
Esperar o que^ da Veja? Ela se tornou uma das” estruturas”por onde passa o esgoto da casa grande.
Zezinho
É piada isso? Esses índios que reclamam suas terras para sua subsistência estão nas redes sociais? Tếm acesso à internet? A banda larga da Dilma vai chegar às ocas? Ou são os brancos que se dizem representantes dos índios que estão reivindicando terras? Assim como fizeram no caso da Raposa Serra do Sol que só fez gerar miséria entre índios e brancos.
Rodrigo Falcon
Provavelmente deves achar que “esse índios” vivam na “percepção medieval do mundo” que o putrefato detrito de maré baixa apregoa como um mantra espetaculoso para que acéfalos engulam. Quando se trata de terra, é óbvio que todo e qualquer urubu de ocasião se apresente como arauto da paz, na tentativa de uma bicadinha na carniça. Exploração, escravidão, acúmulo, esgotamento e desertificação é conosco mesmo!
Acontece que o andor é bem mais profundo, tão profundo que poucos homens “civilizados” compreenderiam, muito menos entederiam a relação do índio, mesmo aquele já cooptado pela sociedade predatória do capital, com a mãe terra. Não se trata apenas de uma relação de “subsistência” com os elementos da natureza, mas de interação, troca e coligação; processo natural em deferência a outros seres vivos, sejam eles vegetais, minerais (sim, para muitos ameríndios são sim seres vivos!), animais ou humanos. Tal relação tem por natural finalidade a percepção de que diferentes reinos fundem-se numa mesma consciência, a chamada consciência una, única, representada por diferentes e infindáveis deuses, dependendo da fé de cada etnia.
A mãe terra é solo sagrado e dele os índios são guardiões, seja para a tal “subsistência”, seja para a sacralidade, esta sim sua principal relação.
Dado o milenar indiferente e criminoso uso e abuso do homem “civilizado” em relação à terra, solo e planeta, não é preciso nenhum “poder” sobrenatural para perceber que o planeta agoniza; basta ter olhos, ouvidos, olfato e tato para assimilar que a “percepção medieval do mundo” se encaixa irrepreensível no modus operandi de nossa “civilização” ocidental. Os infindáveis dados e exemplos racionais metodologicamente científicos ou empíricos, não me permitem mentir.
Claro, a não ser que viva no universo particular arrivista e despótico do expresso Caverna da “grande imprensa” brasileira.
Mude a frequência meu caro e aquele copo cheio se mostrará amplo e vazio. Buenas!
Rodrigo Falcon
Provavelmente deves achar que “esse índios” vivam na “visão medieval do mundo” que o putrefato detrito de maré baixa apregoa como um mantra espetaculoso para que acéfalos engulam. Quando se trata de terra, é óbvio que todo e qualquer urubu de ocasião se apresente como arauto da paz, na tentativa de uma bicadinha na carniça. Exploração, escravidão, acúmulo, esgotamento e desertificação é conosco mesmo!
Acontece que o andor é bem mais profundo, tão profundo que poucos homens “civilizados” compreenderiam, muito menos entederiam a relação do índio, mesmo aquele já cooptado pela sociedade predatória do capital, com a mãe terra. Não se trata apenas de uma relação de “subsistência” com os elementos da natureza, mas de interação, troca e coligação; processo natural em deferência a outros seres vivos, sejam eles vegetais, minerais (sim, para muitos ameríndios são sim seres vivos!), animais ou humanos. Tal relação tem por natural finalidade a percepção de que diferentes reinos fundem-se numa mesma consciência, a chamada consciência una, única, representada por diferentes e infindáveis deuses, dependendo da fé de cada etnia.
A mãe terra é solo sagrado e dele os índios são guardiões, seja para a tal “subsistência”, seja para a sacralidade, esta sim sua principal relação.
Dado o milenar indiferente e criminoso uso e abuso do homem “civilizado” em relação à terra, solo e planeta, não é preciso nenhum “poder” sobrenatural para perceber que o planeta agoniza; basta ter olhos, ouvidos, olfato e tato para assimilar que a “visão medieval do mundo” se encaixa irrepreensível no modus operandi de nossa “civilização” ocidental. Os infindáveis dados e exemplos racionais metodologicamente científicos ou empíricos, não me permitem mentir.
Claro, a não ser que viva no universo particular arrivista e despótico do expresso Caverna da “grande imprensa” brasileira.
Mude a frequência meu caro e aquele copo cheio se mostrará amplo e vazio. Buenas!
FrancoAtirador
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Requião pede rapidez em projeto que regula direito de resposta
O senador Roberto Requião (PMDB/PR) reclamou da demora no andamento do Projeto de Lei 141/2011, de sua autoria.
O Projeto, que garante direito de resposta a todas as pessoas agredidas pela imprensa, já foi aprovado por unanimidade da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
No entanto, após sofrer algumas emendas, foi enviado ao relator e está há seis meses parado.
“Estou requerendo, com base no regimento interno do Senado, que a mesa dispense o relatório e coloque o projeto em votação. Vou à luta. Precisamos disciplinar o direito de resposta no Brasil”, comunicou Requião.
Ele explica que o projeto não prevê censura. Pelo contrário.
“Não é censura. Não se trata de fazer censura alguma. Mas de dar ao ofendido o mesmo espaço e rapidamente para que possa responder à ofensa, à inverdade, à infâmia, à calúnia e difamação de que foi objeto”, explicou o senador.
Fonte: Gabinete do Senador Roberto Requião, via Vermelho
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=199357&id_secao=1
Narr
Cuidado com a turma da Veja, eles são selvagens, primitivos, cabinais, não têm fé, nem Deus nem lei.
Eduardo Oliveira
Apoio aos Guarani e Kaiowá já!
Selvagens e truculentos são os que matam a histórica luta indígena, os reais detentores dessas terras. O interesse econômico, indisciplinando, é voraz a tudo em sua volta.
Eduardo Oliveira
Uélintom
#RespostaGuaraniKaiowa – assim. E pau na Veja.
Uélintom
Importante: NÃO USEM ACENTO NAS PALAVRAS. Uniformizar a hashtag ajuda a subir nos tts.
Willian
Quais são os deveres de um índio?
Mateus
Sempre a criminosa Veja…Até quando??
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