Soninha Francine, ex-petista, é eliminada da Câmara com 13.333 votos

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Reprodução de vídeo

Da Redação

Uma veterana da política paulistana foi eliminada da Câmara Municipal de São Paulo.

Soninha Francine foi eleita vereadora pelo PT com 50.989 votos na metade do primeiro mandato do presidente Lula.

Em 2007 trocou o PT pelo PPS para disputar a Prefeitura de São Paulo, mas teve apenas 4% dos votos em 2008.

Dizendo-se à esquerda do PT, tornou-se uma crítica ácida do partido.

Foi nomeada subprefeita da Lapa pelo prefeito Gilberto Kassab e mais tarde assessorou a campanha presidencial fracassada de José Serra em 2010.

Foi premiada com a superintendência da Sutaco, a Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades do governo paulista.

Sob Geraldo Alckmin, Soninha foi da Coordenadoria de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo, já então confortavelmente instalada no ninho tucano, embora nunca tenha aderido à legenda.

Depois de ter obtido 40.113 votos pelo PPS, hoje Cidadania, em 2016, Soninha cacifou-se para ser Secretaria de Assistência Social do governo municipal de João Doria, mas foi afastada depois de 110 dias.

A demissão por vídeo

Doria diplomaticamente demitiu Soninha alegando problemas de gestão, num vídeo famoso e constrangedor (acima).

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“Estaremos sempre juntos”, disse Doria sobre a ex-secretaria, que voltou ao Legislativo.

No programa do Porchat, ela deu outra versão: disse que Doria queria rapidamente tirar moradores da rua

Posteriormente, Soninha disse que Doria queria pressa para tirar moradores de rua.

Eles supostamente “atrapalhavam” o programa Cidade Linda do marqueteiro e lobista “João Trabalhador”.

Agora, Soninha não se reelegeu.

Por ironia, com 13.333 votos.

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