Professora cubana: “Só quem vai sofrer são os brasileiros mais pobres, que mais necessitam de atenção do Estado’’; veja vídeo

Tempo de leitura: < 1 min

por Débora Cruz*, especial para o Viomundo

Na primeira quinzena de novembro, eu estive em Cuba, em viagem de férias.

Visitei várias cidades. Conheci muitas pessoas e histórias interessantes da ilha socialista.

Nos últimos três dias da viagem, fiquei em Havana, onde me hospedei na casa de dona Ladys, uma professora aposentada cubana.

Aproveitando incentivo do governo, ela transformou a sua residência em um espaço para hospedar turistas de todo mundo que passam pela cidade (os chamados arrendadores).

São três quartos humildes, mas a recepção é bastante acolhedora.

Eu estava lá no dia 14 de novembro, quando o governo cubano comunicou a saída dos seus 8.500 profissionais do Programa Mais Médicos.

Pude observar dona Ladys acompanhando com tristeza, numa televisão supermoderna, a informação veiculada várias vezes por diversos canais de notícia de Cuba.

“Só quem vai sofrer são os brasileiros mais pobres, que mais necessitam de atenção do Estado”, lamentou.

Em seguida, manifestou total apoio à medida: “A dignidade de Cuba não tem preço e não se compra”

Apoie o VIOMUNDO

Veja o curto e emocionante depoimento de dona Ladys:

**Débora Cruz é jornalista e mora em Brasília

Apoie o VIOMUNDO


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Zé Maria

| 29/11/2018 04h00 | UOL Notícias |

Cuba tem 20 Faculdades de Medicina,
todas Públicas e espalhadas pelo País

Atualmente, Cuba possui mais de 40 Instituições de Ensino Superior,
13 só na capital, Havana.
Dessas, 19 oferecem o Curso de Medicina, além da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).

Como no Brasil, o Curso de Medicina em Cuba tem duração de seis anos, em tempo integral, e a residência pode variar de dois a quatro anos.

Estima-se que haja entre 30 mil e 50 mil estudantes de medicina no País.
Só o Brasil, nos últimos cinco anos, recebeu cerca de 20 mil destes Profissionais Cubanos.

O governo cubano salientou ainda que já formou milhares de estudantes estrangeiros.
“Em Cuba, formaram-se de maneira gratuita 35 mil profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista”, divulgou o Ministério da Saúde, por meio de nota.

As instituições de saúde do país também refutam os questionamentos sobre a qualidade de seus formandos.
“Nossos profissionais de saúde estão bem formados, têm dignidade, ética profissional e altruísmo, só duvida quem deseja o mal para seu povo”, declarou a Universidade de Ciências Médicas de Havana.

Lucas Teixeira Borges
Colaboração para o UOL

Otto

Esteve em Cuba em viagem de férias. Sei. A jornalista pôde ir para onde quisesse ou foi acompanhada pelos capangas do partidão? A dona Ladys falou por livre e espontânea vontade ou tinha que recitar um roteiro já planejado? Ou a simpática senhorinha é um daqueles membros do PC cubano que são agraciados com certos privilégios? Oh, perguntas e mais perguntas…

Julio Silveira

Poucos, no contexto, brasileiros vão sofrer. Sofrerão aqueles que perceberam o divorcio proposto pelos grupo atual a chegar ao poder com os conceitos modernos de civilidade, com os conceitos de cidadania brasileira, e mesmo os antigos conceitos de soberania e patriotismo. O que se projeta é algo novo, uma distorção feita de difamação de conceitos que vão da fraternidade patria, ao mais sublime respeito de apreço ao povo. O Brasil viverá quatro anos, ou mais, de distorção dos mais elementares principios. E terá sido por escolha dos que apostaram neste caminho, para um país paria que terá, para sobreviver no contexto do países, que se entregar e rastejar ante o imperio, coisa abjeta para cidadãos patriotas.

Deixe seu comentário

Leia também