Políticos de Mato Grosso, supostamente apoiadores de Bolsonaro, lançam dúvida sobre força política do bolsonarismo: “Doentes”; ouça o áudio
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
O deputado Neri Geller (PP-MT), do Centrão, diz que foi por acidente: durante um vôo, ele inadvertidamente gravou uma conversa e mandou para contato ou contatos no WhatsApp.
Nos Estados Unidos, se chama butt call, ou chamada de bumbum, quando as pessoas levam o celular no bolso traseiro da calça.
O fato é que a conversa é reveladora do comportamento do Centrão.
No papo, do qual participam o governador Mauro Mendes (DEM) e o deputado estadual Dilmar Dalbosco (DEM), os três fazem pouco caso do apoio popular de Jair Bolsonaro.
Dilmar diz que Bolsonaro tem boa aceitação no norte de Mato Grosso.
Geller estima: “Esses radicais, você [Dilmar] fala em 30%, mas não dá 18%, 12%”.
Mendes palpita: “Aqui em Mato Grosso dá uns 10%”.
Geller completa: “É, e são doentes. Esses 10% estragam pra caralho”.
Os três conversavam sobre o poder eleitoral do bolsonarismo.
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“Não adianta se iludir, nós pegamos mais da centro-esquerda do que desse pessoal”, diz Geller no início do bate-papo.
Neri Geller corteja Bolsonaro por apoio a uma candidatura majoritária dele em 2022.
Mendes pode concorrer à reeleição em 2022.
O governador voltava de uma viagem a Brasília, onde pediu ao presidente da República a conclusão de várias obras no Estado.
O áudio começou a circular como febre no whatsapp de bolsonaristas.
Depois de muitas acusações sobre possível fake news, foi confirmado pelos três interlocutores. O governador diz que a gravação foi “tirada de contexto” e falou em amor eterno a Bolsonaro.
Comentários
Zé Maria
Matogrossenses Bolsonaristas de DEM e PP
que integram a Boiada do Salles no Pantanal.
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