PM Dominguetti confirma pedido de propina de U$ 1 por dose — e tenta implicar deputado Luís Miranda como intermediário
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
O PM da ativa Luiz Paulo Dominguetti, representante da empresa Davati, implicou o deputado bolsonarista Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luís Ricardo Miranda, funcionário de carreira do Ministério da Saúde, em suposta intermediação de vacinas.
Ao depor hoje na CPI, Dominguetti apresentou um áudio do deputado Luís Miranda enviado a terceiro. Na gravação, ele fala como se pudesse vender algum tipo de material ao Ministério da Saúde.
A certa altura do áudio, Miranda faz referência ao irmão servidor da Saúde, mas não ficou claro se o deputado tratava de vacinas.
A CPI determinou a apreensão do celular de Dominguetti.
Antes, o PM Dominguetti confirmou que recebeu pedido de propina do então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, de U$ 1 dólar por dose, durante jantar em um restaurante num shopping de Brasília.
Luís Miranda foi reconvocado para depor na próxima terça-feira.
Os governistas ficaram eufóricos com o depoimento.
Miranda e o irmão são autores de denúncia de que havia um esquema dentro do governo para acelerar a compra da vacina indiana Covaxin.
O relator da CPI, Renan Calheiros, sugeriu que o governo está tentando confundir a investigação.
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Ele sugeriu que ontem a Polícia Federal abriu inquérito contra o dono da Precisa, Francisco Maximiano, com o intuito de permitir ao empresário que recorresse ao STF para ficar calado em seu depoimento, marcado para amanhã.
A ministra Rosa Weber concedeu a liminar.
Maximiano foi o intermediário para tentar comprar as vacinas da Covaxin, no esquema denunciado por Miranda e o irmão.
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