Pimenta: Quando é que a família Bolsonaro foi avisada da Operação Furna da Onça?
Tempo de leitura: 4 minA fuga de Onyx escancarou a falta de respostas (ver vídeo acima)
Por Paulo Pimenta, no twitter
Sinceramente, o que vocês têm obrigação de explicar @FlavioBolsonaro, é a origem desse $ na conta do teu segurança.
Se além desse 1,2 milhão em um ano tem mais.
Se outros assessores tb tem $ sem origem nas contas.
Quanto mais cedo explicar melhor para todos.
Outra coisa @FlavioBolsonaro, por que o pai [Fabricio José de Calos Queiroz] pediu demissão do teu gabinete dia 15/10 e a filha [Nathalia Melo de Queiroz] pediu demissão no mesmo dia do gabinete do @jairbolsonaro?
Foi depois do 1º turno e antes do 2º. A operação Furna da Onça foi dia 07/11.
Vocês foram avisados quando?
Apoie o VIOMUNDO
A versão do @jairbolsonaro não aguenta um depoimento. A estória do empréstimo é tão risível que chega a parecer piada.
Quanto mais mentir pior vai ficar.
Melhor jair se acostumando que vão ter que provar tudo que disserem.
Será que vai ter delações com ofertas generosas do MPF?
O silêncio constrangedor de Moro e @deltanmd é revelador da dificuldade em ter o que dizer.
Afinal de contas, não será fácil reconhecer publicamente que o Mito era um Mico.
Os dois gostam tanto de falar na mídia e seus seguidores aguardam ansiosamente suas análises.
Deputado preso na Furna da Onça afirma que esquema de indicações vigorava há pelo menos 20 anos
GloboNews teve acesso a depoimentos prestados no dia da operação. Dez deputados foram presos.
O esquema de indicações a cargos no governo do estado exposto na Operação Furna da Onça já durava pelo menos 20 anos.
É o que afirma um dos 22 presos pela força-tarefa da Lava Jato no dia 8 de novembro, deputado estadual André Correa (DEM).
Ele e outros seis deputados foram presos pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A GloboNews teve acesso a depoimentos à Polícia Federal prestados no dia da operação.
Os presos admitiram que indicaram aliados para cargos estratégicos em diferentes órgãos do governo do RJ.
À PF, André Correa disse que a prática vinha desde que entrou na Alerj, em 1998.
Segundo o deputado, os mais votados em cada região indicavam pessoas para exercer funções públicas – não só na esfera estadual, como também na municipal e na federal.
A Furna da Onça descobriu que parte dos cargos era no Detran — mas também havia o pagamento de mensalinhos que chegavam a R$ 400 mil.
Correa admitiu que a manobra era para construir maioria parlamentar, ou seja, participação política no governo.
A GloboNews também teve acesso ao depoimento do ex-secretário de governo de Luiz Fernando Pezão, Afonso Monnerat.
Ele admitiu saber que deputados estaduais solicitavam indicações de pessoas residentes nas regiões em que foram eleitos.
A Furna da Onça
As investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil — além de cargos — para votar de acordo com o interesse do governo. O esquema teria movimentado pelo menos R$ 54 milhões, segundo a PF.
De acordo com as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem interesses do grupo criminoso na Alerj.
O “mensalinho” era resultado de sobrepreço de contratos estaduais e federais. De forma ilícita, os parlamentares eram beneficiados ainda com o loteamento de cargos em diversos órgãos públicos do estado, como o Detran, onde poderiam alocar mão de obra comissionada ou terceirizada.
Procurador-regional da República, Carlos Aguiar explicou que cargos públicos foram dados como moeda de troca — e citou “propinolândia” na Alerj.
“As investigações demonstraram que esses personagens lotearam o Estado do Rio de Janeiro para viabilizar a execução dos seus interesses políticos. Alerj se tornou propinolândia.”
“O Detran era manipulado para a realização de atividades de interesse de grupos corruptos. O deputado Paulo Melo era considerado o “dono” do Detran”, disse a delegada Xênia Soares, da PF.
PODER EXECUTIVO
Affonso Monnerat, secretário estadual de Governo;
Leonardo Jacob, presidente do Detrana;
Vinícius Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal.
PODER LEGISLATIVO
André Corrêa (DEM), deputado estadual reeleito e ex-secretário estadual de Meio Ambiente;;
Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito e presidente da escola de samba;
Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito;
Edson Albertassi (MDB), deputado afastado — já preso em Bangu;
Jorge Picciani (MDB), deputado afastado — já em prisão domiciliar;
Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito;
Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito;
Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito;
Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito;
Paulo Melo (MDB), deputado afastado — já preso em Bangu.
ASSESSORES E AUXILIARES
Alcione Chaffin Andrade Fabri, chefe de gabinete e operadora financeira de Marcos Abrahão;
Daniel Marcos Barbiratto de Almeida, enteado e operador financeiro de Luiz Martins;
Jennifer Souza da Silva, empregada do Grupo Facility/Prol, vinculada a Paulo Melo;
Jorge Luis de Oliveira Fernandes, assessor e operador financeiro de Coronel Jairo;
José Antonio Wermelinger Machado, ex-chefe de gabinete e principal operador financeiro de André Corrêa;
Leonardo Mendonça Andrade, assessor e operador financeiro de Marcos Abrahão;
Magno Cezar Motta, assessor e operador financeiro de Paulo Melo;
Shirlei Aparecida Martins Silva, ex-chefe de gabinete de Edson Albertassi e subsecretária dos Programas Sociais da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social;
Carla Adriana Pereira, assessora de registros do Detran.
Leia também:
Comentários
Edison de Queiroz Albuquerque
O Jair BOLSOnário gostou muito de ser pedra.
Agora ele é telhado. E, pelo jeito, de vidro!
João Ferreira Bastos
Verifiquem o encontro entre as datas citadas, do encontro entre o bostafilho e o juiz bretas. Neste dia o juiz entregou a operação.
José Pinto Mota
É melhor Jair se acostumando com mais um escândalo, e agora Sérgio moro juiz e agora ministro político é melhor jair se acustumando a dá explicações
Cláudio
:
: * * * * 04:13 * * * * * Ouvindo A(s) Voz(es) do Brasil e postando :
Poema Z
Penso
Logo(S)
ReXisto
mathaus
quando ficam contra a parede eles sempre recorrem ao espantalho do PT.
Farina
Perfumes franceses para a primeira dama
O que Bolsonaro e filhos fazem com os seus assessores e a mesma coisa que o governo cubano fazia, sem nada esconder, com os médicos cubanos do Mais Médicos: ficava com percentual de seus salários. A diferença fundamental é que parte dos salários dos assessores dos políticos da família Bolsonaro era/é subtraído para manter nababescamente os membros do clã, beneficiando inclusive a primeira dama que pegava na grana provavelmente para se embelezar.
Portanto, a família Bolsonaro não pode dizer que o governo cubano tratava os médicos do Mais Médicos como escravos, porque o tratamento dispensado aos médicos e aos assessores do clã Bolsonaro ERA/É exatamente o mesmo. Porém, o objetivo do governo cubano configura-se muito mais nobre, se é que existe algum tipo de nobreza no comportamento da família do COISO: manter todo o povo cubano de barriga cheira.
Não me consta que o governo cubano comprava perfume francês com tais recursos.
Julio Silveira
Sinceramente não sei o que desqualifica mais esse golpista camuflado de juiz (agora ex juiz que com perspectiva de Ministro, quer moldar a justiça a sua imagem e semelhança), se é saber que ele desde de 2005 persegue o Lula ou saber que ele é amigo desse Onix de antes dessa data, conforme o proprio Onix. Esses são tipos mitos que criam no Brasil, por isso país fadado ao fracasso.
Jose
Esquece o Lula já era, quanto mais se faz de vítima a coisa piora.
Zé Maria
E nem um pio dos Promotores e Procuradores do Ministério Público.
É a Prova do Aparelhamento do Sistema Judicial pela Extrema-Direita.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/11/preso-deputado-diz-que-mantem-candidatura-a-presidencia-da-alerj.shtml
https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/preso-por-mensalinho-andre-correa-era-o-candidato-de-bolsonaro-presidente-da-assembleia.html
Gertrudes
Esses bolsonaros são um mais tosco que o outro. Não conseguem explicar nem a origem dessa mesada.
É só mais um ladrão.
E o Moro nada, morou !
O mais engraçado é que quem da explicação é o Eduardo bolsonaro. O Flávio fica quietinho e não dá um pio.
A casa caiu, mi-n-to !
Deixe seu comentário