Pesquisa da CNT mostra Bolsonaro em ascensão, com 42,6% dos votos válidos; veja íntegra
Tempo de leitura: 3 minCNT divulga 140ª Pesquisa CNT/MDA
A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-04819/2018
A 140ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) neste sábado (6), traz as preferências dos entrevistados em cenários de primeiro e segundo turnos e o limite de voto nos candidatos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 5 de outubro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-04819/2018.
Análise dos resultados
Os resultados da 140ª Pesquisa CNT/MDA mostram que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno para a eleição presidencial, com a disputa ocorrendo entre Jair Bolsonaro (PSL), citado por 36,7% (42,6% dos votos válidos), e Fernando Haddad (PT), citado por 24,0% (27,8% dos votos válidos). Assim como na última pesquisa, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad são os candidatos cujos eleitores se declaram como os mais decididos a confirmar o voto, com 90% para ambos nesse levantamento.
Em simulação de segundo turno, Jair Bolsonaro venceria Fernando Haddad, caso a eleição fosse hoje, por 45,2% a 38,7%. Jair Bolsonaro também venceria Geraldo Alckmin e aparece em empate técnico contra Ciro Gomes. Fernando Haddad perderia para Ciro Gomes, em eventual segundo turno e aparece empatado com Geraldo Alckmin.
Jair Bolsonaro confirma a tendência de crescimento na reta final, liderando os cenários de primeiro turno e ultrapassando Fernando Haddad no segundo. A rejeição do petista, agora, é a maior de todos os candidatos.
Eleição presidencial 2018
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1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA
Jair Bolsonaro: 33,9%
Fernando Haddad: 20,4%
Ciro Gomes: 7,3%
Geraldo Alckmin: 4,1%
João Amoêdo: 1,8%
Henrique Meirelles: 1,2%
Marina Silva: 1,1%
Alvaro Dias: 1,1%
Outros: 1,8%
Branco/Nulo: 9,7%
Indecisos: 17,4%
1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS TOTAIS
Jair Bolsonaro: 36,7% (28,2% na pesquisa anterior, de 27/28 de setembro)
Fernando Haddad: 24,0% (25,2% na pesquisa anterior)
Ciro Gomes: 9,9% (9,4% na pesquisa anterior)
Geraldo Alckmin: 5,8% (7,3% na pesquisa anterior)
João Amoêdo: 2,3%
Marina Silva: 2,2%
Alvaro Dias: 1,7%
Henrique Meirelles: 1,6%
Cabo Daciolo: 1,3%
Guilherme Boulos: 0,3%
João Goulart Filho: 0,1%
Vera: 0,1%
José Maria Eymael: 0,1%
Branco/Nulo: 7,8%
Indecisos: 6,0%
1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS VÁLIDOS
Jair Bolsonaro: 42,6% (35,3% na pesquisa anterior)
Fernando Haddad: 27,8% (31,5% na pesquisa anterior)
Ciro Gomes: 11,5% (11,8% na pesquisa anterior)
Geraldo Alckmin: 6,7% (9,2% na pesquisa anterior)
João Amoêdo: 2,7%
Marina Silva: 2,6%
Alvaro Dias: 2,0%
Henrique Meirelles: 1,9%
Cabo Daciolo: 1,5%
Guilherme Boulos: 0,4%
João Goulart Filho: 0,1%
Vera: 0,1%
José Maria Eymael: 0,1%
• A definição de voto é definitiva para: 90,2% dos eleitores de Jair Bolsonaro; 90,2% de Fernando Haddad; 66,2% de Ciro Gomes; 67,2% de Geraldo Alckmin; 70,2% de João Amoêdo e 63,6% de Marina Silva.
2º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Jair Bolsonaro 41,9%, Ciro Gomes 41,2%, Branco/Nulo: 13,8%, Indecisos: 3,1%.
CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro 45,2%, Fernando Haddad 38,7%, Branco/Nulo: 13,0%, Indecisos: 3,1%.
CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 43,3%, Geraldo Alckmin 33,5%, Branco/Nulo: 20,0%, Indecisos: 3,2%.
CENÁRIO 4: Ciro Gomes 40,9%, Fernando Haddad 31,1%, Branco/Nulo: 23,8%, Indecisos: 4,2%.
CENÁRIO 5: Ciro Gomes 46,1%, Geraldo Alckmin 24,4%, Branco/Nulo: 25,1%, Indecisos: 4,4%.
CENÁRIO 6: Fernando Haddad 37,0%, Geraldo Alckmin 34,3%, Branco/Nulo: 24,7%, Indecisos: 4,0%.
Limite de voto – Presidência da República
CIRO GOMES: é o único em quem votaria 6,7%; é um candidato em quem poderia votar 54,7%; não votaria nele de jeito nenhum 33,4%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 3,3%.
FERNANDO HADDAD: é o único em quem votaria 18,6%; é um candidato em quem poderia votar 24,0%; não votaria nele de jeito nenhum 53,2%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,4%.
GERALDO ALCKMIN: é o único em quem votaria 3,6%; é um candidato em quem poderia votar 45,4%; não votaria nele de jeito nenhum 46,9%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 1,7%.
JAIR BOLSONARO: é o único em quem votaria 30,0%; é um candidato em quem poderia votar 17,5%; não votaria nele de jeito nenhum 50,2%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 0,6%.
Comentários
lulipe
Eu avisei, é melhor JAIR se acostumando….#mito2018
Beraldo Benn
Haddad sendo Alckimin nao vai chegar a lugar algum. Essa historia de paz e amor só deu certo para o Lula que tem uma baita de uma retórica. Haddad precisa ser mais incisivo e mais cirurgico ao bater no Bolsonaro. O nazismo está distante 70 anos, quase ninguem se lembra, mas ninguem esquece dos preconceitos do Bolsonaro contra mulheres, negros, homossexuais de pouos anos atras. Tem que bater na lava jato tb e apontar os erros da operaçao, o partidarismo, enfim, precisa ser mais agressivo se quiser ganhar.
Com essa moleza toda se ganhar vai ser impichado igual a Dilma.
Paulo Roberto
Descordo desse cálculo que considera os indecisos como votos inválidos. Essa turma pode escolher um candidato na última hora.
E como nem toda abstenção é proposital, afinal ausência pode ter vários motivos, inclusive por morte depois de fechado levantamento do número de leitores. Esses ausentes, sim, podem decidir a eleição no primeiro turno.
Marcos Videira
Este é um momento em que é necessária uma grave reflexão para tomarmos uma decisão racional. Sem querer ser arrogante, penso que os brasileiros deveriam ler o editorial de hoje do Jornal do Brasil. Ele ajuda a refletir e nos aponta um caminho que a mim é o mais seguro.
Deme
Bolsonaro ja combinou com o Temer fazer a reforma da previdencia esse ano de 2018, assim ele evitaria o desgaste qdo assumisse. Depois ninguem pode reclamar que nao sabia.
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