Pimenta e Correia escracham Dallagnol por fazer propaganda de curso privado: Mais um crime!

Tempo de leitura: 3 min

Deputados criticam Dallagnol por fazer propaganda de curso privado de formação política

por Héber Carvalho, em PT na Câmara

O líder da Bancada do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), e o deputado Rogério Correia (PT-MG) criticaram nesta quarta-feira (15) a postura do procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que utilizou seu perfil no Twitter para fazer propaganda de um curso de formação de militantes políticos, o RenovaBR.

Segundos os parlamentares, além de antiético, o fato demonstra que Dallagnol não tem isenção e atua com interesses políticos.

Na postagem, o procurador da Lava Jato escreve:

“Todos queremos candidatos e equipes preparadas para fazer leis e administrar o país. O curso do RenovaBR hoje é referência na preparação de futuros candidatos. Independentemente de posição política, é uma questão de cidadania”.

O RenovaBR tem como fundador o empresário do setor financeiro e educacional Eduardo Mufarej, e o conselho consultivo do movimento político tem entre seus membros o empresário Luciano Huck.

Sobre o fato de um procurador da República se tornar garoto-propaganda de um curso privado, Paulo Pimenta disse pelo Twitter que “para alguém que entrou no Ministério Público através de decisão judicial, não deveria espantar, mas espanta pelo grau de despudor de alguém que se apresenta como bastião da moral”

Pimenta refere-se ao  fato de Dallagnol ter ingressado no órgão graças a uma liminar, já que não possuía o tempo mínimo de exercício da advocacia cobrado como pré-requisito no concurso feito pelo coordenador da Lava Jato.

“Dallagnol se presta a ser garoto-propaganda um curso privado que forma militantes políticos! É por isso que deu desculpa e faltou aos convites que fiz para depor no Congresso: ele tem lado, atua política e partidariamente e faz proselitismo usando o cargo. Mais um crime!”, apontou Correia.

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Sobre o objetivo do curso divulgado por Dallagnol, voltado a preparar “candidatos para fazer leis e administrar o País”, Paulo Pimenta questionou como seria tratada em uma aula do RenovaBR uma prática cometida duas vezes por Dallagnol, em 2013 e 2016.

“Fico curioso para saber como o curso do qual o Deltan faz propaganda abordaria a seguinte questão:  “É ético um servidor público usar a sua renda – paga pelos contribuintes – para especular no mercado imobiliário ao adquirir imóveis de um programa destinado a moradia popular?”, indagou o líder.

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Comentários

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Nelson

Estão “enxergando chifre em cabeça de cavalo”, “pelo em ovo”. Por que tanto alarde? Afinal, estamos diante de um cidadão acima de qualquer suspeita, um cidadão cheio de convicções.

“Todos queremos candidatos e equipes preparadas para fazer leis e administrar o país. […] Independentemente de posição política, é uma questão de cidadania”. Está claro no post que esse cidadão é sempre movido pelos mais nobres propósitos.

Então, sua proposta serve aos interesses de todo mundo. Claro, sempre há as exceções: recalcitrantes, inconformados, insatisfeitos. Mas, como sempre se considera insignificante o percentual estatístico em que estes estão abrigados, que a proposta seja incentivada e implementada.

Ironias à parte, o fato de que uma camarilha de patifes e canalhas esteja desdenhando dos mais básicos princípios éticos e morais, pisando reiteradamente na nossa Carta Maior e esmagando nossa democracia, sem que sofra a mais mínima admoestação, nos dá mostra do quão baixo desceu nossa civilização brasileira.

Zé Maria

Isso acontece porque a Cúpula do Ministério Público Federal (MPF) não pune exemplarmente esse Patife da Força-Tarefa de Curitiba que, junto com Moro e a Banda Podre da Polícia Federal, continua praticando ilicitudes afrontando, inclusive, as Normas de Procedimentos da Administração Pública.
Essa Leniência das Corregedorias do MPF e do CNMP com os Procuradores especialmente do Paraná (Deltan Dallagnol não é o único que afronta a Legalidade) pode até gerar dúvidas quanto a Correção dos Membros Superiores do Ministério Público ou mesmo sugerir que possa haver Conivência com Irregularidades no âmbito da própria Instituição.

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