Mais de 350 camponeses foram assassinados no Araguaia pela ditadura
Tempo de leitura: < 1 minFonteles Filho: As violações foram muito mais graves
A Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia e o Comitê Paraense pela Memória, Verdade e Justiça participam nesta sexta, 15, e sábado, 16, de audiência pública em Marabá, no Pará, com a Comissão Nacional da Verdade. Na pauta do debate a repressão à Guerrilha do Araguaia pelos militares. Para Paulo Fonteles Filho, representante do PC do B no Grupo de Trabalho Araguaia e um dos organizadores do encontro, aproximadamente 350 pessoas foram executadas pelas forças repressivas na região durante o cerco aos guerrilheiros na primeira metade da década de 1970. Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues.
Leia também:
Comissões da Verdade nacional e de SP fazem primeira audiência conjunta
Índios suruís criam comissão da verdade para apurar crimes da ditadura
Cynara Menezes: Celia Lundberg, vítima esquecida do terror
Maria Rita Kehl: Alckmin usa a mesma retórica dos matadores da ditadura
Apoie o VIOMUNDO
Comentários
francisco moraes e silva
a população daquela região precisa saber desses fatos é muito importanteas pessoas possam discutir esses acontecimentos pois eram atores daquilo que não sabiam.portanto foram enganadas.
Urbano
A ditadura dos trevosos: apenas uma máquina de extermínio humano.
Marduk
Sem esquecer aqueles que foram justiçados pelos próprios guerrilheiros, por motivos igualmente torpes.
Lucas Gordon
crimes cometidos por cidadãos não são de lesa-humanidade. Loucos e criminosos há por todas as partes, já um Estado louco e criminoso, isso sim é uma tragédia monstuosa.
Matheus
Para reacionários como você, a violência política só é errada quando a vítima não é de esquerda. Deve ser um daqueles mesmos que grita “bandido bom é bandido morto” quando algum pobretão anônimo (suposto criminoso? para a direita, todo pobre é culpado até que se prove o contrário) é executado por grupos de extermínio.
Deixe seu comentário