Nassif sugere que Moro protegeu Eduardo Cunha para evitar degola de Fux
Tempo de leitura: 2 minCaros, conversei com o [ministro Luiz] Fux, mais uma vez, hoje. Reservado, é claro: o ministro Fux disse quase espontaneamente que Teori fez queda de braço com Moro e viu que se queimou. E que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo. Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos. Falei da importância de nos protegermos como instituições. Em especial no novo governo. Mensagem de Deltan Dallagnol a Sergio Moro no dia 22 de abril de 2016, depois que Moro divulgou grampo ilegal da presidenta Dilma com Lula, que bloqueou a indicação do ex-presidente à Casa Civil e selou o impeachment. Teori Zavascki era então o relator da Operação Lava Jato no STF. “Novo governo” seria o de Michel Temer.
In Fux We Trust. Resposta de Moro.
Quem é o Ministro do STF que chorou para Janot?
Peça 1 – Uma das passagens intrigantes de Rodrigo Janot, no livro que vai lançar, é sobre um Ministro do Supremo Tribunal Federal que o procurou chorando, com receio do que sua mãezinha iria pensar se seu nome aparecesse em uma delação.
Peça 2 – O ex-deputado Eduardo Cunha ofereceu uma delação na qual se anunciava que seriam incluídas altas autoridades não apenas do Executivo e do Legislativo, mas também do Judiciário. Essa delação jamais saiu do papel. Mais que isso, apesar de mantido preso, Cunha foi completamente isolado do mundo exterior.
Peça 3 – O implacável juiz Sérgio Moro não autorizou uma perícia no celular de Eduardo Cunha, provavelmente a prova mais valiosa de toda Lava Jato, em vista da abrangência dos relacionamentos do ex-deputado. Obviamente quis defender alguém. Não seria nenhum deputado ou senador, todos em sua alça de mira; nem ninguém do Executivo, seu alvo predileto. Portanto só poderia ser alguém do Judiciário.
Peça 4 – A perseguição a Gilmar Mendes demonstra claramente que os membros do Judiciário eram divididos entre inimigos e aliados. No Supremo Tribunal Federal havia três aliados da Lava Jato: Luiz Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux. Do Rio de Janeiro – região preferencial de atuação de Cunha – são Barroso e Fux. Há um elo comum entre Cunha e Fux: o ex-governador Sérgio Cabral. No mensalão, Fux já tinha surpreendido, votando com o relator Joaquim Barbosa em todos os casos, menos no de Eduardo Cunha. Nesse caso, ele “matou no peito” e absolveu Cunha.
Comentários
valdir carrasco
por que a gente não consegue publicar comentários nesse blog? pois dá um “error” e não publicam nada…..é preciso melhorar isso minha gente.
Demócrito Mendes Correia
Realmente, ninguém mais nem lembra do Eduardo Cunha. Estranho, muito estranho esse silêncio sepulcral
Zé do rolo
O Moro é um golpista e o Fux assim como o Moro e o Dallagnol e demais lavajatistas como Fachin Barroso e demais lavajatistas NÃO devem estar exercendo a magistratura.
Afonso Queiroz
Com todas estas fraudes à jato, milicianos e especuladores financeiros, temos a prova cabal de que o Brasil foi tomado pela mentira, pelo crime, e pela corrupcao…
Ota Jr
Então o Moro segurou a peruca do Fux para o Cunha não puxar. Sei…
Celia Regina Fagundes do Amaral
Esse Moro é desprezível, perverso, mafioso. Um perigo. A lei e a Constituição não significam absolutamente nada para ele.
Político-partidário, parcial, perseguidor.
Fraco. Lambe-botas.
Martha Aulete
Célia:
O PT sofre de disfunção COGNITIVA. O PT é amputado transcendental. Todos do PT são DESONESTOS intelectuais (sem exceção nenhuma). Todos esses aspectos reunidos em um só amálgama. Não é o Sr. Moro. Eis aí o PT.
Edson
Rsrsrsrs …. Só eu perdi tempo lendo esse impropério.
Elvis
Opinião de um ‘virgem’ não serve para nada se não auto incriminar.
Iranice Silva
Por que leu, então? Pois eu li e adorei.
Moro na cadeia!!
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