Mulher morta no Congresso era veterana de guerra e “combatia” satanistas pedófilos ao lado de Trump; vídeo

Tempo de leitura: 2 min
Ashli e os vários símbolos do QAnon na insurreição em Washington
O momento do tiro

Da Redação

A apoiadora de Donald Trump morta ao entrar na sede do Congresso dos Estados Unidos é uma veterana de guerra de 35 anos de idade que era apoiadora do grupo QAnon.

Ashli Babbit serviu à Força Aérea dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque e fez outro tour com a Guarda Nacional no Kuwait e no Qatar.

Em suas redes sociais, ela gravou vídeos denunciando o risco da imigração através da fronteira com o México e denunciou, furiosa, políticos democratas da Califórnia que faziam oposição a Trump.

Babbit tinha pouco mais de 18 mil seguidores no twitter, onde usava o nome de Ash Senso Comum.

Ashli reproduziu o tweet original do presidente Trump convocando para a manifestação do dia 6 de janeiro.

Em seu estado de origem, a Califórnia, fazia campanha pelo impeachment do governador democrata Gavin Newson.

Um dos vídeos convite para a insurreição

Babbit, assim como muitos seguidores de Trump, acreditavam que o 6 de janeiro seria um novo Dia da Independência.

Nas suas contas em redes sociais, ela reproduzia conteúdos ligados ao QAnon, um grupo que espalha a teoria conspiratória de que Trump combate um complô do Estado profundo, integrado por políticos, empresários e jornalistas — todos satanistas — que entre outras coisas promovem a pedofilia.

No Washington Post, a colunista Molly Roberts tentou descrever o grupo:

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Os adeptos do QAnon encorajam aqueles que buscam a verdade a “seguir o Coelho Branco”, mas é difícil pular neste buraco sem se perder totalmente em sua terra do horror.

A descrição mais simples do enredo é mais ou menos assim: o presidente Trump não está sob investigação; ele está apenas fingindo ser, como parte de um contra-golpe para restaurar o poder ao povo depois de mais de um século de controle governamental por uma cabala globalista.

Além disso, existem pedófilos.

Uma figura chamada “Q”, que supostamente possui autorização de segurança de nível Q, espalha “migalhas” que os “padeiros” juntam para criar uma “massa” de informações sintetizadas. (Não é assim que cozinhar funciona, mas essa parece ser a menor de nossas preocupações.)

Como Q é a 17ª letra do alfabeto e 17 também é um número que Trump disse algumas vezes, entre outras claramente não coincidências, ele é o verdadeiro cara, não um troll da internet envolvido em um elaborado exemplo de dramatização de ação ao vivo.

Internautas identificaram vários seguidores do QAnon dentre as pessoas que invadiram o Congresso americano.

Os “conspiracionistas” acreditam que vem aí uma “Grande Tempestade”, que é quando os integrantes do complô serão presos e mandados para Guantanamo — obviamente, por Trump.

Assim como no Brasil seguidores de Bolsonaro desconfiam do vice Hamilton Mourão, os trumpistas raiz tratam o vice de Trump, Mike Pence, como possível integrante do complô.

Ashli Babbitt era ousada. Depois da invasão ao Congresso, quando o grupo do qual fazia parte estava diante da polícia do Capitólio, ela tentou pular a janela de uma porta que levaria ao plenário.

Nas imagens do topo, ela é vista do lado direito, usando uma mochila com a bandeira dos Estados Unidos.

Dá para ouvir o tiro que a matou.

Curiosamente, um grupo de policiais fortemente armados tinha chegado momentos antes ao local onde estava o grupo do qual Ashli fazia parte.

No entanto, estes policiais nada fizeram contra os manifestantes. Só depois que Ashli foi atingida é que eles voltaram, para prestar primeiros socorros.

A deputada bolsonarista Carla Zambelli rapidamente classificou a manifestante morta como heróina.

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Comentários

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Henrique Martins

Se foi preciso impor sigilo é porque o cartão existe e ele tomou vacinas. É o que nos basta. Ponto final.

Henrique Martins

Então está provado que Gleen é trumpista de carteirinha e que aquele artigo dele sobre Biden em cima das eleições presidenciais era mesmo para beneficiar Trump.
Que coisa, hein….

Henrique Martins

Então Trump planeja se perdoar?
Ora bolas, esse tipo de coisa não era nem para estar sendo discutido.
Isso é ABUSO DE PODER.
Os EUA virou uma verdadeira casa da mãe Joana.
Quem diria hein..

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