MST elege 43 vereadores do próprio movimento

Tempo de leitura: 2 min
Entre os 43 vereadores do MST eleitos estão, da esquerda para direita: acima, Zé Neto (AL), Lucy do MST, Naglaé, Nildo do MST (BA), Tito (PA), Augusto da Cooperaiva (PB); embaixo, João Neto, Nice do Assentamento (PB), Cleitim França, Santilo (PI) e Camilo (SE). Fotos: MST

Da Assessoria de Imprensa do MST

Uma articulação inédita feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levou à eleição de 133 candidaturas à vereança e à prefeitura, ligados à luta pela Reforma Agrária.

Dessa forma, foram conquistados 110 eleitos e eleitas para os cargos de vereador e vereadora, além da ocupação de 23 prefeituras e vice-prefeituras pelo país, sobretudo em cidades interioranas, distribuídos em 19 estados brasileiros.

Dos 110 vereadores eleitos, 43 são militantes do próprio MST.

Os demais 67 são políticos que se comprometeram com reivindicações do Movimento.

Entre as propostas assumidas pelas candidaturas eleitas, enquanto compromissos de campanha, estão o apoio à democratização do acesso à terra, incentivo à produção e cooperação de alimentos saudáveis e combate à fome, iniciativas de sustentabilidade e cuidado permanente com o meio ambiente, defesa da educação, saúde, cultura e diversidade.

De acordo com os coordenadores e coordenadoras do movimento, existe uma avaliação positiva com relação à decisão política de disputar as eleições municipais, onde a articulação do movimento saiu vitoriosa, para além do número de candidaturas eleitas, mas principalmente pelo capital social e político acumulado ao longo de todo o processo eleitoral e do trabalho de base.

“As candidaturas do MST fizeram um trabalho incrível em cada canto deste país, dialogando com o povo, levando a Reforma Agrária Popular para todos os cantos do campo e da cidade. E o resultado dessas eleições é fruto desse processo, da vitória política que tivemos.”

A declaração é Luana Carvalho, da direção nacional do MST, que conta que a ideia do movimento é se organizar enquanto força política, para avançar em legislações que defendem a classe trabalhadora tanto no campo, quanto na cidade.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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Zé Maria

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“A Esquerda Democrática tem de Retomar
a Luta Ideológica Sem Nenhum Pudor.”

JOÃO CÉZAR DE CASTRO ROCHA
Historiador e Escritor Brasileiro.
Pesquisador Especializado em Extrema-Direita no Brasil.
Autor das obras “Guerra Cultural e Retórica do Ódio
Crônicas de um Brasil Pós-Político” (2021)
(https://youtu.be/C1pxtNjLPVI) e “Bolsonarismo,
da Guerra Cultural ao Terrorismo Doméstico” (2023)
(https://youtu.be/CAEcthnbOac).

Íntegra no Canal de CartaCapital:

https://youtu.be/VG6XRKWeygk?t=23

Excertos da Entrevista em:

https://www.cartacapital.com.br/entrevistas/o-caminho-de-boulos-para-enfrentar-nunes-no-segundo-turno-segundo-joao-cezar-de-castro-rocha/

https://www.cartacapital.com.br/politica/de-tuiteira-a-institucional-como-2026-pode-consagrar-a-extrema-direita-sem-bolsonaro/

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Zé Maria

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“STF Mantém Suspensão de Emendas do Orçamento Secreto”

Ministro Flávio Dino considerou que ainda não foram cumpridas
integralmente as determinações da Corte Suprema Brasileira.

Notícias STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, manteve suspensa
a execução de emendas parlamentares de comissão (RP8) e de valores
remanescentes de emendas de relator (RP9).

Em decisão proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, o ministro ressaltou que a execução só será
viável quando os Poderes Legislativo e Executivo cumprirem inteiramente
as determinações do Plenário do STF, que considerou inconstitucional
a prática do chamado “orçamento secreto”.

“Verifico que permanece o grave e inaceitável quadro de descumprimento
da decisão do Plenário do STF que, em 2022, determinou a adequação das
práticas orçamentárias ao disposto na Constituição Federal”, destacou o
ministro.

Mais cedo, o Tribunal realizou a segunda audiência de conciliação sobre a
matéria, ocasião em que os Poderes Executivo e Legislativos responderam
questionamentos do ministro Dino sobre as providências adotadas para
garantir a transparência e rastreabilidade das emendas de comissão (RP8)
e de relator (RP9).

O ministro destacou que o Poder Legislativo se limitou a apontar soluções
que devem ser definidas em um projeto de lei complementar, mas cuja
tramitação ainda não foi iniciada.

O Congresso também não indicou parlamentares que deixaram de prestar
informações sobre os repasses.

Já o Poder Executivo informou [por intermédio da Controladoria-Geral
da União (CGU)]que 56% das emendas não foram identificadas e que
o governo não consegue garantir a precisão dos dados até o Legislativo
disponibilizá-los.

Em sua decisão, o ministro Flávio Dino recorda que, ao declarar inconstitucional o chamado “orçamento secreto”, o Supremo definiu
que toda alocação de recursos públicos, independente de sua destinação
orçamentária, deve cumprir os requisitos constitucionais de transparência
e rastreabilidade, de forma “a assegurar o controle institucional e social do
orçamento público”.

O ministro reforçou que as ações sobre o tema serão levadas a Plenário
assim que sejam apresentados nos autos os dados requisitados e o novo
marco regulador da matéria compatível com a Constituição Federal.

Íntegra da Decisão do Relator na ADPF 854:
(https://noticias-stf-wp-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/wpallimport/uploads/2024/10/10182230/ADPF854-10-10.pdf}

https://noticias.stf.jus.br/postsnoticias/stf-mantem-suspensa-execucao-de-emendas-parlamentares-de-comissao-e-de-relator/
.
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Enquanto isso a CCJ do Coroné Lira é infestada de Bolsonaro-Fascistas.
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https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-10/dino-mantem-suspensao-de-emendas-do-orcamento-secreto

Zé Maria

Verdadeiro Trabalho de Base da Esquerda Legítima.

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