“Moralista sem moral”, filha de Jefferson vai em cana acusada de desviar dinheiro destinado aos pobres
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
Depois de algumas horas foragida, a candidata à Prefeitura do Rio, Cristiane Brasil, entregou-se à polícia.
Ela e o pai se tornaram ferozes defensores do bolsonarismo depois que o presidente da República acenou com cargos no governo ao PTB, presidido por Roberto Jefferson, o pivô do escândalo do mensalão.
Jefferson, por coincidência, havia sido convidado para uma live com o pastor Silas Malafaia para falar sobre a importância da família cristã nas eleições de 2020 enquanto a filha era procurada pela polícia.
A ex-deputada federal do PTB foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio, época em que os crimes teriam sido cometidos.
Ela chegou a ser nomeada para o Ministério do Trabalho de Michel Temer, mas a decisão foi revogada depois da divulgação de um vídeo em que ela apareceu num barco acompanhada por quatro amigos sem camisa rebatendo acusações que havia sofrido.
De acordo com a acusação, Cristiane era do núcleo político da quadrilha que desviou de 5% a 25% em propina de contratos da Prefeitura do Rio que deveriam beneficiar os mais pobres.
O grupo teria desviado R$ 110 milhões de contratos firmados em projetos assistenciais destinados a populações carentes, como o que oferecia cirurgias oftalmológicas.
De acordo com a acusação, a propina era paga em dinheiro num shopping da Barra da Tijuca.
Antes de ser presa, a ex-deputada se manifestou nas redes sociais dizendo que é inocente.
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Comentários
Marcio gaúcho
Êita, essa Barra da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro está mais para “Barra Pesada”, pois abriga a maioria dos criminosos e pilantras do país. Estamos indo de mal a pior, ladeira abaixo, mesmo!
Marco Vitis
Jeferson e Bolsonaro educaram seus filhos pelo exemplo.
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