Médicas e Médicos cearenses divulgam apoio a Evandro no 2º turno em Fortaleza

Tempo de leitura: 4 min

Médicos e médicas cearenses com Evandro no 2º turno

Pela saúde pública, por melhorias no SUS, pela democracia, pelos direitos humanos, por uma Prefeitura para quem mais precisa, pelos serviços públicos, por respeito ao povo de Fortaleza

Por Coletivo Rebento, em perfil de rede social

O Coletivo Rebento – Médicos e Médicas em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, a Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia – ABMMD e a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares chamam todos e todas para reforçar a campanha de Evandro nestas três semanas até o dia 27 de outubro, decisivas para os próximos quatro anos de nossa cidade.

É urgente a defesa da democracia, da cidadania e dos serviços públicos em nossa cidade!

O Coletivo Rebento, a ABMMD e a Rede de Médicos Populares desenvolveram um intenso trabalho e realizaram inúmeras manifestações, durante a pandemia de COVID-19 , denunciando a necropolítica do desgoverno Bolsonaro, a propaganda de medicamentos sem eficácia contra a doença, o desrespeito às evidências científicas, a injustificável demora na aquisição das vacinas, o desestímulo à testagem e ao rastreamento de casos, a campanha contra o uso de máscaras e contra o distanciamento social, entre outras ações propositais que atentaram contra a saúde pública, contra o povo brasileiro.

Médicos e médicas cearenses denunciaram que centenas de milhares de mortes poderiam ter sido evitadas, se quem estava no Governo Federal, o hoje inelegível Bolsonaro, tivesse tomado ao menos os cuidados básicos que deveriam ser feitos por qualquer gestor com responsabilidade e cuidado com sua população.

Ao invés disso, o então presidente praticava diariamente atitudes de desdém muitas vezes consideradas como deboche com a dor das famílias enlutadas, divulgava “fake news”, espalhando notícias falsas sobre as vacinas, minimizava os riscos da pandemia, chamava de ‘gripezinha’ e mostrava não ter solidariedade para com as pessoas que sofriam com o adoecimento por Covid-19, nem com as famílias de milhares de pessoas que morriam de Covid-19, o que contribuiu para aumentar a dor em tantas despedidas.

André Fernandes também imitou Bolsonaro nisso. Tratava com desdém as medidas de proteção que foram instituídas para conter o avanço da doença, sendo inclusive detido em Pernambuco por desobedecer medidas de proteção instituídas. Fazia falas frequentes contra a vacinação, seguindo seu mestre, Jair Bolsonaro.

O Coletivo Rebento nasceu justamente no início da pandemia da Covid-19, em reação às falas de um deputado estadual cearense que acusou médicos e médicas do Ceará de supostamente forjar atestados de óbito de pessoas com Covid-19. Isso mesmo!

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A categoria médica, que lutava contra uma doença perigosíssima e até então desconhecida, foi acusada de mentir e de produzir atestados de óbito falsos.

Quem era esse deputado que fazia essas acusações e que depois viria a negar a autoria das acusações? Ele mesmo: André Fernandes, o candidato de Bolsonaro.

O Coletivo Rebento colheu assinaturas de médicos e médicas e enviou à Assembleia Legislativa um pedido de punição para o parlamentar, que acabou absolvido por seus pares, sob o inacreditável argumento de que o mesmo estaria apenas reproduzindo “denúncias” feitas pelo Sindicato dos Médicos do Ceará.

Mas a população foi entendendo que aquela pandemia era sim da maior gravidade. E que médicos, médicas e tantos(as) outros(as) profissionais de saúde eram sim seus verdadeiros aliados no cuidado, na adoção de medidas de prevenção e na defesa da vida.

O povo logo percebeu que aqueles que negavam a gravidade do momento eram os que adiaram a compra de vacinas que poderiam vir a salvar tantas vidas.

A roda da história gira, e Fortaleza se vê agora diante de grave risco, com um representante da extrema direita no segundo turno da eleição para prefeito.

André Fernandes, que tem como padrinho político o mesmo Bolsonaro que demorou a comprar as vacinas, que usou armas na mão como símbolo de campanha, que elogiou torturadores e assassinos, que homenageou milicianos com medalhas, que atacou nordestinos e mulheres e que se envolveu nos mais variados escândalos, com acusações de corrupção envolvendo jóias, “rachadinhas”, milícias e o 8 de janeiro, a tentativa de golpe de Estado em Brasília.

De forma muito clara, André Fernandes vem fazendo de tudo para esconder, desde o primeiro turno das eleições municipais, seu forte vínculo com o ex-presidente Bolsonaro. Mas o povo sabe disso e não vai se deixar enganar.

Fortaleza já disse um grande “não” a Bolsonaro. Fortaleza vai dizer um enorme “não” a André Fernandes e, de novo, “não” a Jair Bolsonaro.

O Coletivo Rebento, a ABMMD e a Rede de Médicos Populares chamam todos e todas para juntos irmos à luta, garantindo a derrota de André Fernandes e de Jair Bolsonaro outra vez, em uma grande frente em defesa da democracia, dos serviços públicos municipais, da Prefeitura mais presente no dia a dia, na vida de quem mais precisa.

Em defesa da saúde pública, de mais acesso a UPAs, postos de saúde, hospitais, agentes de saúde, medicamentos. Contra o negacionismo e os anti-vacina.

Em defesa da educação pública em jornada integral e com mais qualidade.

De passagens de ônibus mais baratas e da ampliação do passe livre.

Contra a taxa do lixo, por mais moradias populares e em defesa de mais comida na mesa de quem precisa.

É hora de reforçar a luta em defesa de nossa gente, de dignidade, respeito, qualidade de vida.

Por tudo isso as médicas e os médicos do Coletivo Rebento, da ABMMD e da Rede de Médicos Populares conclamam profissionais de saúde de todas as categorias e toda a população de Fortaleza a dizer “não” à extrema direita e dar apoio a Evandro 13, entendendo ser esta a candidatura que apresenta sua defesa da democracia, do respeito às pessoas, da defesa da vida e defesa do SUS, do acolhimento às demandas e necessidades da sociedade civil organizada e da população como um todo!

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