Da Redação
A jornalista Maria Inês Nassif está pessimista com o futuro imediato da democracia brasileira, por acreditar que o Supremo Tribunal Federal não tem compromisso com a Constituição de 1988.
Foi o que disse em sua fala durante o lançamento do livro Relações Obscenas, na sede do Centro de Estudos de Mídia Independente Barão de Itararé, em São Paulo.
O livro analisa os vazamentos de mensagens trocadas entre procuradores da Força Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e o ex-juiz federal Sergio Moro, que registram várias atividades criminosas.
Maria Inês enxerga que as decisões do STF que podem parecer de defesa da democracia são, na verdade, de autodefesa diante do enfrentamento com a própria Lava Jato.
Como demonstraram mensagens vazadas pelo Intercept Brasil, procuradores e o próprio juiz Moro elogiavam alguns ministros do STF — dentre os quais Luiz Fux e Edson Fachin — enquanto buscavam investigar outros, notoriamente Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Em sua fala, Maria Inês diz que nunca, desde o período que precedeu o golpe de 1964, o Brasil dependeu tanto de ação nas ruas para defender a democracia do que agora. Veja a íntegra no topo do post.
Comentários
Sebastião
Dra. Maria Inês Nassif, a Senhora tocou fortemente, na ferida nacional, que impede o nosso povo de ser feliz. Fica a nossa indignação como inconsciente também, com o inconsequente cidadão brasileiro alienado, muito responsável, ainda que nem saiba, com que acontece com o mal que os maus cidadãos fazem, com a educação mas, também, com a ética e com a moral, com a saúde, com a economia, com a justiça, com os direitos das pessoas, com a segurança pública, com o meio-ambiente, com desmonte das empresas estratégicas públicas e privadas que deixando de serem geradores de emprego e renda para o povo, são indutores de desigualdades, de pobreza, de miséria e de desesperança, definitivamente, isso, não são atos de um cristão. Some-se a tudo isso, o seu impacto no desenvolvimento sustentável e racional do país, assim como nas Políticas Públicas essenciais para o bem-estar do povo brasileiro, como determina o Artigo 3º da Constituição Federal que, todo brasileiro deveria conhecer, antes de emitir opinião sobre o deixou de saber, etc, mas ainda é tempo de aprender, se quiser se um bom e consciente cidadão.
À luz disso tudo, fica o nosso apelo para aqueles que ainda acham que, com o ódio, com a inveja, com a mentira, com a ofensa, com crueldade e, com a autossuficiência e soberba que, desprezam a verdade, o amor, o direito, a igualdade, a justiça, a fraternidade, a misericórdia, a paz social e o bem-comum, etc, que entendam que, assim, não construirão algo positivo e bom para o país. NÃO! Estão equivocados.
O que está em jogo no Brasil, não é o interesse ou vaidades da direita, da esquerda, do centro ou do raio que os partas. O que está em jogo no Brasil, é preservarmos a soberania da nação, de nosso país e do bem-estar do seu povo.
Então, para conseguirmos isso, acho que é o que todos querem, precisamos recorrer, lê, conhecer e entender pelo menos, os 07 primeiros Artigos da Constituição Federal e, assim, nela amparados, podermos com autoridade de dono do poder, de exigir prestação de contas aos nossos servidores, as autoridades constituídas por interesse e bem-estar do povo, para que todos, à luz desses 07 primeiros Artigos da CF, prestem contas ao povo e á nação brasileira de seus atos e obras realizadas, para que sejam aferidos em conformidade com esses Artigos, pelo menos. Os maus cidadãos e autoridades, como todos os cidadãos, que são iguais perante a lei, devem serem responsabilizados por seus atos maus, sim, nos termos da CF, não só pelo mal e prejuízos que causaram à nação e ao país mas, também, pelo bem que deveriam e que podiam ter feito, aos cidadãos mais susceptíveis da sociedade e, não o fizeram.
Entendermos que, o dono do poder constitucional, conforme o Parágrafo Único do Artigo 1° da Constituição Federal do Brasil, sim! Somos nós o povo brasileiro, formado de todos os cidadãos e não, as autoridades e agentes públicos dos 03 Poderes, esses, são por sua opção, servidores do povo e, são investidos de poder e autoridade por esse povo, que os remunera, para representá-los como parlamentares, administradores e juízes públicos todos, para promoverem o bem-estar comum, a paz social, a justiça imparcial para todos, igualmente.
Pará avaliarmos se esses personagens nomeados para fazerem o bem a interesse do povo, estão cumprindo, eticamente, suas responsabilidades para com a nação, lembro mais uma vez, devemos confrontar suas ações, obras, atuações, etc, com pelo menos, esses 07 primeiros Artigos de nossa Constituição Federal, especialmente, com os Artigos 3°, 4° e 5°.
Após isso, teremos a resposta para todos os graves problemas de desrespeito à CF, de injustiça, de desigualdades, de entreguismo do patrimônio do país, de infidelidade e grave falta de ética, de respeito e de compromisso da maioria das autoridades públicas com a nação e com os cidadãos que, historicamente, são vítimas, o Brasil e o povo brasileiro.
Se dermos atenção a essas simplórias sugestões, de todos os cidadãos demostrarem interesse em conhecer, pelo menos, os 07 primeiros Artigos de nossa Constituição, com certeza, essa simples instrução e conscientização sobre cidadania, se feito nas escolas, nas igrejas, nas instituições, nas organizações sociais, nos partidos políticos, nas praças públicas, nos shows artísticos, nos estádios e nas televisões e, se os Poderes constituídos fizerem nesse particular, a sua parte constitucional, juntamente com a imprensa, mudaremos o país para melhor para todos, SIM.
São essas as nossas observações e sugestões ao tema.
Paz e bem
Sebastião
Um brasileiro nordestinamazônida
Claudio
Houve tanto esforço para que a CF fosse promulgada, mas agora alguns ministros fazem com ela o que muitos líderes judeus na época bíblica fizeram com a LEI MOSAICA: estes abandonaram-na e tiveram um destino trágico, já mesmo no período bíblico, enquanto aqueles abandonam-na, e são motivos de chacota, e até mesmo de ameaças físicas. Somente o respeito à LEI pode recuperar a imagem do STF. O Sr. ministro Gilmar Mendes é o exemplo a ser seguido por seus colegas.
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