Luis Nassif: Xadrez do golpe que será dado nas eleições

Tempo de leitura: 6 min

Xadrez do golpe que será dado nas eleições, por Luis Nassif

Esse é o drama nacional: um país cujas principais instituições não consolidaram princípios democráticos. E, por trás de tudo, as ondas que vêm dos centros políticos internacionais, de que todo arbítrio será tolerado, e nenhuma negociação será aceita.

Por Luis Nassif, no GGN

Peça 1 – o desmonte da velha ordem

O mundo que conhecemos acabou. E o que vem pela frente é uma incógnita total. É o que está na raiz de todos os fenômenos políticos atuais, golpes de Estado, guerras, avanço da ultradireita, intolerância.

Todos têm uma fonte comum: a crise da velha ordem do pós-guerra, que garantia um mínimo de regras para administração de conflitos.

Com exceção dos golpes de Estado em algumas regiões do planeta – como na América do Sul – a democracia ocidental garantiu um período de estabilidade, que começa a entrar em crise já nos anos 70, com o avanço da financeirização e da desregulação da economia.

Seguiu-se um período de aprofundamento da miséria, de destruição de estados nacionais, somado à desorganização do mercado de informações, com o avanço das redes sociais.

Comprometeu-se irreversivelmente o multilateralismo do pós-Segunda Guerra e o modelo de democracia ocidental.

As regras em vigor não garantem mais a estabilidade política. Em todos os níveis, há um descolamento da opinião pública dos movimentos da política.

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Criam-se vácuos, que abrem espaço para vírus desestabilizadores infiltrando-se em todos os poros da política, não apenas nos bolsões da ultradireita. E qualquer pedaço de pau é utilizado de boia, até guerras de ocupação.

Peça 2 – os vácuos políticos e a guerra da Ucrânia

O que se observa hoje, na guerra da Ucrânia, é a marcha da insensatez em todos os níveis. Mas é um capítulo importante para analisar o efeito-boia.

Vladimir Putin planejou a invasão da Ucrânia baseado em um quadro internacional sem o elemento guerra.

1. Nos Estados Unidos, a liderança débil de Joe Biden.

2. Na Europa, o enfraquecimento irreversível da União Europeia, depois do Brexit e da aposentadoria de Angela Merkel.

3. Na Ucrânia, um sistema político tão esgarçado que abriu espaço para a eleição de um humorista de TV.

4. No multilateralismo, uma organização (a OTAN) atrás de uma função.

Em cima desse cenário, avaliou as consequências maiores da guerra, das represálias e definiu estratégias de resistência.

Consumada a invasão da Ucrânia, quando o elemento guerra entrou, todo o quadro anterior se desfez:

1. Biden viu na guerra contra a Rússia a oportunidade de recuperar a popularidade e a liderança sobre um país dividido. E radicalizou..

2. A Alemanha viu na guerra a grande oportunidade para o fortalecimento da União Europeia. E radicalizou.

3. O apoio externo fortaleceu o presidente da Ucrânia e a resistência aos russos.

Ou seja, a guerra tornou-se boia de salvação para todos os atores iniciais, mudando radicalmente o cenário anterior.

Seguiram-se represálias inimagináveis em um mundo minimamente racional, com retaliações econômicas inéditas contra a Rússia que afetam a economia mundial como um todo; gritos de guerra partindo dos porta-vozes da diplomacia europeia; e a opinião pública internacional sendo manobrada por informações unilaterais com o discurso em uníssono pela guerra.

Se alguém tenta incutir um mínimo de racionalidade na discussão, é submetido ao imbecil coletivo da mídia – a multidão de analistas que pretende refletir a voz das ruas, condenando qualquer forma de negociação, mesmo sabendo que o alvo é um país com o maior arsenal atômico do planeta.

Peça 3 – a teoria do choque e o caso brasileiro

Em setembro de 2016, no auge do golpe do impeachment, publiquei o artigo “Xadrez da Teoria do Choque e do Capitalismo de desastre, tentando juntar as peças para entender o comportamento político nacional.

“Há um conjunto de peças soltas no golpe que, quando devidamente organizadas, permitem entender de modo muito mais claro um dos aspectos mais relevantes: a influência externa.

São elas:

1. A campanha sistemática da mídia de destruição da autoestima nacional.

2. Recém instalado o golpe, a corrida do ouro entre Eduardo Cunha e José Serra, para ver quem se antecipava na aprovação da nova legislação do petróleo.

3. A ida repentina do senador Aloysio Nunes aos Estados Unidos, para conversar com membros do Senado.

4. Antes dele, a ida do Procurador Geral da República aos Estados Unidos, para reuniões com o Departamento de Justiça e outros setores sensíveis.

5. A bandeira mágica que acompanha o golpe, de colocar a salvação do Brasil no trinômio reforma da Previdência-livre fluxo de capital-desregulação/privatização.

Para juntar as peças acima, vale a pena um mergulho no livro “A Doutrina do Choque” da norte-americana Naomi Klein”.

O livro analisa situações políticas de choque – desastres naturais, golpes de Estado, que produzem uma desorganização institucional no país, permitindo grandes negócios com bens públicos até que se retome a normalidade institucional.

O caso mais emblemático é o da União Soviética. A crise política produzida pela Glasnost permitiu um pacto entre a elite política do Partido Comunista e da KGB que resultou na apropriação do poderoso aparato industrial soviético pelos antigos chefes políticos. O poder na Rússia acabou nas mãos de um autocrata apoiado por oligarcas beneficiados pelo desmonte do país.

No Brasil, à medida em que o impeachment se desenhava, houve uma revoada de lobistas para Brasília, prevendo a abertura de mais um grande período de negócios.

O desmonte notório do estado brasileiro esconde negócios nos mais variados campos, desde a venda de subsidiárias da Petrobras, negócios com remédios, até o desmonte da produção de uréia pela Petrobras, para beneficiar indústrias nas áreas de potássio, fósforo e nitrogênio.

Peça 4 – o novo poder militar

O fato novo na história não são os 8 mil militares que passaram a ocupar cargos civis, mas a montagem de um complexo militar-miliciano debaixo do guarda-chuva do bolsonarismo.

Em Xadrez de Tarcísio, o super-ministro de Bolsonaro, e os negócios do poder militar”, mostramos a entrada de empresas ligadas a militares na área de transporte, a partir da nomeação de militares para o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), ainda no governo Dilma Rousseff.

Em “Xadrez de como Braga Netto tentou a operação Davati quando interventor no Rio”, mostramos os negócios articulados por ele, quando interventor no Rio de Janeiro, com empresas ligadas a mercenários, com os quais teve contato no Haiti.

Em “Xadrez do Partido Militar e dos militares bolsonaristas”, mostramos a blindagem das Forças Armadas a malfeitos praticados por empresas ligados a militares da reserva.

Em “Xadrez do alto comando sem espinha dorsal”, relacionamos uma lista de escândalos ligados a militares, sem apuração por parte do Alto Comando.

Em “Xadrez para entender a história do cabo das vacinas”, mostramos a razão de um cabo da PM ter encontrado portas abertas no Ministério da Saúde e os vínculos com reverendos e militares da reserva, que foram um ecossistema global.

Aqui, um levantamento das matérias sobre o reverendo Amilton Gomes, com ligações com a família Bolsonaro, e suas vinculações internacionais.

Essas aventuras empresariais mostram que grupos militares já aprenderam o caminho dos negócios do Estado, inicialmente em operações menores e malcheirosas. Mas, certamente, caminham para se tornar participantes ativos de um jogo cujo maior beneficiário, até agora, é o capital financeiro.

É mais um ponto a se considerar em relação às eleições de 2022.

Peça 5 – as eleições e o golpe

A Peça 4 reforça a ideia de que os atuais vitoriosos não abrirão mão passivamente dos pedaços de poder proporcionados pelo bolsonarismo.

A senha já está dada:

— Em caso de vitória de Lula, por margem apertada, retornarão as denúncias sobre manipulação das urnas eleitorais.

— Paralelamente, haverá a convocação de manifestações nos principais centros do país, especialmente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

— Se tentará reeditar o golpe de 7 de setembro. E qual será o comportamento das Forças Armadas?

No fundo, essa é a questão crucial. Do lado de fora, o crescente prestígio e atrevimento dos consultores militares; do lado de dentro dos quartéis, o discurso diuturno de um anticomunismo obsoleto.

Leve-se em conta que se trata de um país sem o menor apego às normas democráticas. A maneira como Ministros do Supremo Tribunal Federal endossaram os ataques à democracia é mais que revelador.

No já clássico “Como as democracias morrem”, os autores descrevem um dos processos mais insidiosos de destruição da democracia, o chamado “jogo duro institucional”, no qual jogam-se segundo as regras, mas levando-as aos seus limites.

“Trata-se de uma forma de combate institucional cujo objetivo é derrotar permanentemente os rivais partidários – e não se preocupar em saber se o jogo democrático vai continuar”.

É a descrição perfeita do arco político montado na Lava Jato, Sérgio Moro –> TRF 4 –> Felix Fischer (STJ) –> Luis Roberto Barroso/Luis Edson Fachin (STF), que já entrou para a história como o responsável maior pela desagregação democrática do país.

Pergunto: repetindo as mesmas circunstâncias, fariam de forma diferente, com as informações hoje disponíveis?

A mídia, que aparentemente acordou com a Vaza Jato, estaria disposta a uma autocrítica, de não mais repetir processos desestabilizadores da democracia?

Esse é o drama nacional: um país cujas principais instituições não consolidaram princípios democráticos.

E, por trás de tudo, as ondas que vêm dos centros políticos internacionais, de que todo arbítrio será tolerado, e nenhuma negociação será aceita.

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Comentários

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henrique de oliveira

O golpe da direita aqui no BRASIL já foi dado . Colocaram um representante da extrema direita corrupta na chapa do LULA que é o picolé de chuchu . Ai LULA perde para qualquer um e nem vai para o segundo turno. O sonho da imprensa golpista e das elites , esta se consolidando.

Zé Maria

https://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2022/03/federacao-partidaria-psb-pt-pcdob-pv-1536×1037.jpg

Esquerda anuncia Federação Partidária

PSB ainda não descarta participar
de Federação com PT, PCdoB e PV

Aliança dos Quatro Partidos pela
Candidatura de Lula à Presidência
está Mantida.

Os dirigentes do PT, PCdoB e PV anunciaram a formação
de Federação Partidária para enfrentar Bolsonaro
nas próximas Eleições.

O PSB ainda pode fazer parte da unidade até o dia 31 de maio,
prazo final para a constituição da frente.

A declaração foi feita nesta quarta-feira (9), na sede nacional
do PSB, em Brasília, após reunião entre os representantes
dos quatros partidos.

Participaram do encontro os presidentes
das quatro legendas:
Gleisi Hoffmann (PT), Carlos Siqueira (PSB),
Luciana Santos (PCdoB) e José Luiz Penna (PV).

Luciana Santos, que é vice-governadora de Pernambuco,
considerou natural o PSB não aderir à federação no momento.

“Nós somos um país continental com muitas realidades
locais numa dinâmica própria das atuações regionais
e, internamente nos partidos, essa é a uma ferramenta
inovadora na política brasileira”,
explicou a dirigente do PCdoB.

De acordo com ela, também é natural que alguns partidos
deem uma celeridade maior na formação da federação. “Outros precisam de um tempo político diferente.
Mas a gente está otimista”, diz Luciana, pois três partidos
anunciaram a disposição de formalizar a federação.

“A partir desse ponto de partida, estamos imaginando
a possibilidade de conversar com outras legendas,
principalmente o PSB”,
explicou.

A presidenta do PCdoB disse ainda que a presença do PSB
não está descartada:

“Nós ainda temos prazo jurídico e político para isso”.
“Nós vamos continuar trabalhando até 31 de maio
para que o PSB esteja na federação”,
completou Luiz Penna, do PV.

“A conversa será intensificada porque o que nos une
é maior do que o que nos separa.
O que nos une é a oposição a Bolsonaro, a Frente Ampla
que nós defendemos em torno do Presidente Lula
para a sua Eleição para a Presidência da República.
E vamos continuar a discutir um Programa Único
também com a ideia dos quatro partidos”,
afirmou Carlos Siqueira, do PSB.

O presidente do PSB diz que o partido ainda não está
maduro para tomar a decisão da federação.

Gleisi Hoffmann leu a nota das siglas e disse que agora
as instâncias partidárias iriam discutir o estatuto da
federação.

“Há um propósito de nossa parte construir a federação,
obviamente discutindo o estatuto.
Agora cabe aos partidos levarem para suas instâncias
para fazer o encaminhamento”,
explicou.

“Mas há uma disposição bem grande entre nós três
(PT, PCdoB e PV) de fechar a Federação.”

Íntegra da Nota Conjunta de PT, PSB, PCdoB e PV:

“As quatro agremiações, Partido dos Trabalhadores [PT],
Partido Socialista Brasileiro [PSB], Partido Comunista do Brasil [PCdoB]
e Partido Verde [PV] tem unidade na construção de uma frente
para enfrentar Bolsonaro e reconstruir o Brasil, unidos
na Candidatura Lula Presidente.

Estamos convictos que esta decisão é um marco histórico
e um passo decisivo para trilharmos a vitória eleitoral
nas eleições de 2022, construir uma nova maioria que
possa devolver a esperança a nosso povo.

Nos últimos meses, o Partido dos Trabalhadores, o Partido
Socialista Brasileiro, o Partido Verde e o Partido Comunista
do Brasil, tem realizado reuniões de trabalho com vistas
a constituir uma Federação.

Em resposta ao atual momento político, o PT, o PCdoB e PV
decidem caminhar para construir a Federação e continuarão
dialogando com o PSB em busca de sua participação, bem
como, o envolvimento de outras legendas do nosso campo.”

Partido dos Trabalhadores
Partido Socialista Brasileiro
Partido Comunista do Brasil
Partido Verde

(https://pbs.twimg.com/media/FNcHlFjWUAcRC5A?format=jpg)

https://vermelho.org.br/2022/03/09/pt-pcdob-e-pv-anunciam-federacao-para-enfrentar-bolsonaro
https://www.esmaelmorais.com.br/psb-ainda-nao-descarta-participar-de-federacao-com-pt-pcdob-e-pv
.
.
https://twitter.com/Gleisi/status/1501677351012294657
.
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Detalhe:

Alternativamente, o PSB ainda pode fazer Coligação
com a Federação nas Chapas Majoritárias.
.
.

Zé Maria

.
“Teremos a primeira reunião da equipe do PSOL com o PT
para dialogar sobre o programa de unidade de esquerda
no país.
Veja no artigo “Por que o PSOL caminha para apoiar Lula”

Por Guilherme Boulos, na Carta Capital: https://t.co/fdV14HdXWB

https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1501487510446292997

https://www.cartacapital.com.br/opiniao/o-psol-caminha-para-apoiar-lula-entendendo-a-importancia-da-unidade-contra-bolsonaro/
.
“Tivemos hoje em Brasília a primeira reunião entre PSOL e PT
para debater um programa de unidade da esquerda
para o Brasil.
Vamos juntos derrotar o atraso!”
https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1501551279562178568

“Muito boa nossa conversa com o PSOL, @GuilhermeBoulos,
@JulianoPSOL e @TaliriaPetrone.
Convergências com pontos programáticos e na necessidade
de enfrentar e vencer Bolsonaro e o bolsonarismo.
Vamos continuar a conversa via nossas Fundações
e na articulação política.”
https://twitter.com/Gleisi/status/1501551529618288643
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Zé Maria

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Esquerda anuncia Federação Partidária

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Candidatura de Lula à Presidência
está Mantida.

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de Federação Partidária para enfrentar Bolsonaro
nas próximas Eleições.

O PSB ainda pode fazer parte da unidade até o dia 31 de maio,
prazo final para a constituição da frente.

A declaração foi feita nesta quarta-feira (9), na sede nacional
do PSB, em Brasília, após reunião entre os representantes
dos quatros partidos.

Participaram do encontro os presidentes
das quatro legendas:
Gleisi Hoffmann (PT), Carlos Siqueira (PSB),
Luciana Santos (PCdoB) e José Luiz Penna (PV).

Luciana Santos, que é vice-governadora de Pernambuco,
considerou natural o PSB não aderir à federação no momento.

“Nós somos um país continental com muitas realidades
locais numa dinâmica própria das atuações regionais
e, internamente nos partidos, essa é a uma ferramenta
inovadora na política brasileira”,
explicou a dirigente do PCdoB.

De acordo com ela, também é natural que alguns partidos
deem uma celeridade maior na formação da federação. “Outros precisam de um tempo político diferente.
Mas a gente está otimista”, diz Luciana, pois três partidos
anunciaram a disposição de formalizar a federação.

“A partir desse ponto de partida, estamos imaginando
a possibilidade de conversar com outras legendas,
principalmente o PSB”,
explicou.

A presidenta do PCdoB disse ainda que a presença do PSB
não está descartada:

“Nós ainda temos prazo jurídico e político para isso”.
“Nós vamos continuar trabalhando até 31 de maio
para que o PSB esteja na federação”,
completou Luiz Penna, do PV.

“A conversa será intensificada porque o que nos une
é maior do que o que nos separa.
O que nos une é a oposição a Bolsonaro, a Frente Ampla
que nós defendemos em torno do Presidente Lula
para a sua Eleição para a Presidência da República.
E vamos continuar a discutir um Programa Único
também com a ideia dos quatro partidos”,
afirmou Carlos Siqueira, do PSB.

O presidente do PSB diz que o partido ainda não está
maduro para tomar a decisão da federação.

Gleisi Hoffmann leu a nota das siglas e disse que agora
as instâncias partidárias iriam discutir o estatuto da
federação.

“Há um propósito de nossa parte construir a federação,
obviamente discutindo o estatuto.
Agora cabe aos partidos levarem para suas instâncias
para fazer o encaminhamento”,
explicou.

“Mas há uma disposição bem grande entre nós três
(PT, PCdoB e PV) de fechar a Federação.”

Íntegra da Nota Conjunta de PT, PSB, PCdoB e PV:

“As quatro agremiações, Partido dos Trabalhadores [PT],
Partido Socialista Brasileiro [PSB], Partido Comunista do Brasil [PCdoB]
e Partido Verde [PV] tem unidade na construção de uma frente
para enfrentar Bolsonaro e reconstruir o Brasil, unidos
na Candidatura Lula Presidente.

Estamos convictos que esta decisão é um marco histórico
e um passo decisivo para trilharmos a vitória eleitoral
nas eleições de 2022, construir uma nova maioria que
possa devolver a esperança a nosso povo.

Nos últimos meses, o Partido dos Trabalhadores, o Partido
Socialista Brasileiro, o Partido Verde e o Partido Comunista
do Brasil, tem realizado reuniões de trabalho com vistas
a constituir uma Federação.

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A presidenta do PCdoB disse ainda que a presença do PSB
não está descartada:

“Nós ainda temos prazo jurídico e político para isso”.
“Nós vamos continuar trabalhando até 31 de maio
para que o PSB esteja na federação”,
completou Luiz Penna, do PV.

“A conversa será intensificada porque o que nos une
é maior do que o que nos separa.
O que nos une é a oposição a Bolsonaro, a Frente Ampla
que nós defendemos em torno do Presidente Lula
para a sua Eleição para a Presidência da República.
E vamos continuar a discutir um Programa Único
também com a ideia dos quatro partidos”,
afirmou Carlos Siqueira, do PSB.

O presidente do PSB diz que o partido ainda não está
maduro para tomar a decisão da federação.

Gleisi Hoffmann leu a nota das siglas e disse que agora
as instâncias partidárias iriam discutir o estatuto da
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“Há um propósito de nossa parte construir a federação,
obviamente discutindo o estatuto.
Agora cabe aos partidos levarem para suas instâncias
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“Mas há uma disposição bem grande entre nós três
(PT, PCdoB e PV) de fechar a Federação.”

Íntegra da Nota Conjunta de PT, PSB, PCdoB e PV:

“As quatro agremiações, Partido dos Trabalhadores [PT],
Partido Socialista Brasileiro [PSB], Partido Comunista do Brasil [PCdoB]
e Partido Verde [PV] tem unidade na construção de uma frente
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na Candidatura Lula Presidente.

Estamos convictos que esta decisão é um marco histórico
e um passo decisivo para trilharmos a vitória eleitoral
nas eleições de 2022, construir uma nova maioria que
possa devolver a esperança a nosso povo.

Nos últimos meses, o Partido dos Trabalhadores, o Partido
Socialista Brasileiro, o Partido Verde e o Partido Comunista
do Brasil, tem realizado reuniões de trabalho com vistas
a constituir uma Federação.

Em resposta ao atual momento político, o PT, o PCdoB e PV
decidem caminhar para construir a Federação e continuarão
dialogando com o PSB em busca de sua participação, bem
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Partido dos Trabalhadores
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Neusa

Olha nós vivemos várias décadas sobre golpe e vcs da mídia esconderam porque mídia lucraram com a podridão! Acorda para a realidade o povo ama Jair Messias Bolsonaro. Eu mesmo mãe de um casal filhos nunca saí para defender um presidente nenhum. Hoje eu saio para defender o meu presidente e para defender o meu voto.

    luciano

    Não saiu para defender nenhum presidente antes e agora defende o bozo, só confirma que ainda não aprendemos a votar.

Zé Maria

.
.
O Discurso Uníssono Russofóbico pró-EUA/OTAN
dos Conglomerados de Comunicação do braZil
talvez seja já um Ensaio da Campanha Eleitoral
Antipetista contra LULA e a Favor do Candidato
de Ocasião da Direita, podendo ser, inclusive, o
Miliciano-Mor Genocida do Palácio do Planalto.
A Mídia Venal está puxando o Freio às Críticas
ao BolsoAsno, e, ainda que subliminarmente,
irá apoiá-lo contra o ex-Presidente, se não houver
outra opção da Direita Neoliberal.

Afinal, nesta Fase Perversa e Cruel do Capitalismo,
o Neoliberalismo dá as Mãos ao Nazi-Fascismo,
pois ambos são Regimes de “Pensamento Único”
que não consideram a Vida e a Dignidade Humana,
a não ser daquela Casta Nababesca de 1% de Homens
Brancos Ricos, Herdeiros de Escravocratas com Patentes
Militares ou Títulos Nobiliárquicos, ou Ambos, os Únicos
na Sociedade que têm o Privilégio de comer Picanha,
Filé e Frutos-do-Mar regados a Vinho Francês ou Cerveja
Alemã. Aliás, há uma Série de Jornalistas, especialmente
de Rádio e Televisão, no braZil, que deseja ansiosamente
entrar nesse Seleto Clube de Burgueses Bilionários, mas
o máximo que conseguem é serem Escravos da Ideologia
do Preconceito Discriminatório dos próprios Patrões.
.
.

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