Jeferson Miola: Terceira via é apenas outro canal para o antipetismo que elegeu Bolsonaro

Tempo de leitura: 2 min
Mídia Ninja

Terceira via é o nome de fantasia da opção anti-Lula

Jeferson Miola, em seu blog 

A terceira via não existe. É puro desejo, é uma invenção das classes dominantes e sua mídia. É o nome de fantasia da opção anti-Lula que as oligarquias tentam desesperadamente fabricar.

Além de Bolsonaro, os donos do poder testam a viabilidade eleitoral de nada menos que outras 8 alternativas de “laboratório”: Ciro, Dória, Mandetta, Moro, Datena, Pacheco, Simone Tebet e Alessandro Vieira.

A última pesquisa Ipec [23/9] mostra, contudo, que o experimento não está dando certo. Nos dois cenários avaliados, os resultados se repetem:

-– Lula vence no 1º turno: num cenário, por 56% a 44%; noutro, por 53% a 47%; e

-– Bolsonaro é o candidato mais competitivo do establishment. Em ambos cenários, as intenções de voto nele superam as intenções somadas de todas demais candidaturas neoliberais: 23% a 14% e 22% a 18%:

cenários ipec

Na vida real, quando se analisa como votam as bancadas dos 8 candidatos de proveta testados, todas elas – bancadas do PSDB, DEM, MDB, Patriota e Cidadania [com exceção da do PDT] – aprovam as propostas bolsonaristas de devastação do país e destruição dos direitos sociais no Congresso.

É a agenda, como se sabe, que unifica os interesses fundamentais do conjunto das oligarquias e suas frações. E que é respaldada pelo judiciário, empresariado, financistas e mídia.

A chamada 3ª via não significa, na realidade, uma 3ª opção em relação a 2 opções estabelecidas, mas sim uma terminologia oportunista para simular uma realidade inexistente.

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Do ponto de vista programático, tanto Bolsonaro como Moro, Mandetta, Doria, Pacheco, Datena, Tebet, Alessandro Vieira pertencem à mesma raiz ideológica; são defensores engajados do ultraliberalismo e do selvagem processo de saqueio e pilhagem que está em curso no país.

Desde o fim da ditadura aconteceram 8 eleições presidenciais no Brasil. Nelas, dois campos disputaram o governo: neoliberais versus anti-neoliberais; direita versus esquerda; petistas versus antipetistas.

Em todas estas 8 eleições, o PT se credenciou como a principal força do campo popular e progressista na disputa com as forças políticas e partidos conservadores do bloco dominante.

E, com exceção de 1989 e de 2018, quando Collor e Bolsonaro encabeçaram a polarização com o PT, nas demais eleições o PSDB foi o partido que liderou a rivalidade antipetista.

Na eleição de 2022 esta polarização se repetirá. A grande incógnita é saber quem será o principal opositor do Lula num pleito que tem enormes chances de ser decidido já no 1º turno.

Neste cenário de inviabilidade de alternativas menos bárbaras – ou menos incivilizadas e mais “cheirosas” –, Bolsonaro ainda é uma opção eleitoral seriamente encartada no cardápio do PIB. O conchavo por cima continua frenético e o impeachment perdeu força.

A despeito da desgraça e da barbárie que o governo militar presidido por Bolsonaro causa ao país, as classes dominantes fazem ordem unida a qualquer opção anti-Lula, mesmo que esta opção seja a aberração fascista que catalisa a repulsa mundial.

É pavoroso, mas terrivelmente real, a possibilidade das oligarquias continuarem enganchadas no que há de mais abominável na história da humanidade.

Isso dá a real dimensão da índole das classes dominantes, que nutrem impressionante desapreço pela democracia e não se comovem com o sofrimento, com a dor humana e com a barbárie.

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Comentários

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Zé Maria

Todos os Partidos dos Candidatos da Direita, sobretudo os NeoNazistas, na Alemanha, se juntaram para bombardear com Fake News a Candidata do
Partido Verde, Annalena Baerbock, que liderava as Eleições Parlamentares
que definirão a escolha o Novo Chanceler Federal (Chefe de Governo) Alemão.
E as principais Agências de Notícias Internacionais silenciaram.
.
.
Desde 2013, Annalena é deputada federal no Parlamento Alemão (Bundestag). Formada em Direito Internacional em Londres, é a mais jovem candidata a chanceler federal desde 1949.

Em abril, após a indicação de Annalena Baerbock como candidata verde
à sucessão de Angela Merkel nas próximas eleições parlamentares, as
pesquisas de opinião deram ao Partido Verde 28% de intenção de voto,
um aumento espetacular sobre os 8,9% recebidos nas últimas eleições
gerais, em 2017.

A ascensão dos verdes coincidiu com uma queda no apoio ao partido
conservador de Merkel, União Democrata Cristã (CDU).
O impulso foi creditado à escolha de Baerbock, de 40 anos.

Rolf Pohl, sociólogo e psicólogo especializado em estudos de gênero, vê nos ataques a Baerbock “referências recorrentes à sua aparência, à sua vida familiar”. Segundo Pohl, “ela se tornou alvo de uma ampla gama de preconceitos e até de tiradas antissemitas”.

Postagens em redes sociais divulgaram fotos da Baerbock com o investidor
americano George Soros, alegando falsamente que ele fizera uma doação para
a campanha dela.

Havia posts de fotos falsas de Baerbock nua, supostamente colocadas online quando jovem.

Num evento no início de julho organizado pela revista feminina ‘Brigitte’,
a política verde disse que já contava ter que enfrentar um exame minucioso
na campanha eleitoral, “mas vejo desde o início da minha candidatura
falsidades serem espalhadas deliberadamente, por sei lá quem”.

Os verdes classificaram os ataques a sua candidata como “tentativa
de assassinato de caráter”, o que, segundo Pohl, prova que estavam
despreparados para a investida.
“Eles parecem surpreendentemente ingênuos nesse aspecto.
Sabemos há muito tempo que mulheres em posições de
destaque se tornam alvo constante de ataques sexistas.”

“Os verdes têm que levar o assunto a tribunal”, recomenda Pohl.
“Mas eles têm que escolher suas batalhas e garantir que seu foco
principal seja a campanha eleitoral, e não os procedimentos legais.”

Os ataques pessoais a Baerbock coincidiram com uma reação contra
algumas de suas propostas políticas.
Em consonância com a plataforma do Partido Verde, ela se pronunciou
contra os voos de curta distância e exigiu um aumento dramático de
0,15 euro dos preços do petróleo, como medidas para combater a
mudança climática.

[ Reportagem: Rina Goldenberg | Deutsche Welle (DW) ]

Íntegra:

https://www.dw.com/pt-br/verdes-alem%C3%A3es-perdem-terreno-ap%C3%B3s-ataques-contra-candidata-a-chanceler/a-58206743

Zé Maria

As Rádios Nem-Nem estão se multiplicando no interior do País.

Zé Maria

Na realidade, LULA é a Terceira Via, Alternativa
aos Candidatos Direita Conservadora (Fascista)
e da Direita (Neo)Liberal, ou seja, LULA é o Único
Candidato a Presidente capaz de derrotar os
Genocidas Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, cujas
medidas políticas e econômicas estão destruindo
a População Trabalhadora Brasileira.

Aliás, a destruição de Guedes/Bolsonaro atinge,
em síntese, precisamente os valores representados
pelas Cores da Bandeira do Brasil, isto é:
– o Verde (a Vegetação e os Bens Ambientais);
– o Amarelo (o Ouro e todas as Riquezas Minerais);
– o Azul (o Céu, o Ar e as Águas de Mares e Rios); e
– o Branco (a Paz).
E as 27 Estrelas (as 27 Unidades da Federação).

Assim, pois, só LULA poderá resgatá-los ao País.

Do contrário, restará como Símbolo Nazional,
a “Jolly Roger” tremulando num “CSS Savannah”,
uma Bandeira Pirata tremulando no Mastro de
um Corsário Escravocrata Confederado (CSA)
que é precisamente o que representa a Direita
no Poder.

Thaos Closs

Na verdade, o PT e a esquerda que não se vendeu deveria ter um bom plano B para o caso de mais uma fraude no sistema eleitoral, para caso ocorra mais algum golpe, o que não é impossível.
Precavido morreu de velho.
É arrogância desprezar um adversário só pq ele é nanico político e com poucas intenções de voto.
O “já ganhou” não é saudável, não é bom. E é extremamente pouco inteligente.
Olha aí o resultado dos EUA no Afeganistão.

abelardo

Acredito que muito mais que a ambição e a ganância alucinada da oligarquia golpista e preconceituosa, que se agarra e se amarra com todos os seus tentáculos venenosos nas entranhas do cérebro, do pensamento e do desejo; que muito mais que ser anti petista e que ser anti Lula e que do que ver a esquerda de volta ao comando da presidência do país, nada é mais incômodo, mais intolerante e mais odioso do que assistir a presença de gente humilde da classe baixa, voltar a frequentar aeroportos, shopping center, supermercados e em outros espaços que ficaram fora do alcance, nos dois últimos governos de Temer e Bolsonaro. Essa minoria, abastada de dinheiro e de poder, prefere o caos, a baderna financeira, a quebra da estrutura constitucional, a ter que conviver com pessoas humildes que consideram como seu inimigo número 1. Avalio que a classe menos favorecida, faz séculos, nunca saiu da alça de mira da elite oligárquica golpista, rentista e vendida.

Henrique Martins

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/ciro-nogueira-bolsonaro-pp/

O senhor ainda não viu nada senhor Ciro Nogueira. A situação de Bolsonaro vai se agravar tanto que todos vocês que estão com ele serão alijados da política e muitos evangélicos sentirão vergonha de falar que são evangélicos para não serem apontados na rua. Vocês todos merecem esse castigo da providência divina e vai acontecer pois Bolsonaro ainda vai aprontar coisas inimagináveis. Oportunistas.

Marco Vitis

Se uma “terceira via” não existe, então por que os petistas gastam tanto tempo e palavras para combater o que não existe.
Por que é tão difícil compreender a existência do voto “Nem, Nem” ?

Zé Maria

“Não adianta.
O Brasil se dissolvendo com Bolsonaro e a obsessão é falar mal do PT.
Hoje, um analista político na TV falava da crise, atribuindo seu início ao governo Dilma e depois “a economia melhorou com Temer, e agora piorou de novo”.
E é considerado um jornalista isento.”

Jornalista Hildegard Angel
https://twitter.com/hilde_angel/status/1441543761331429376

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