Jeferson Miola: Instituições disfuncionais garantiram ascenso e manutenção da quadrilha militar-bolsonarista no poder

Tempo de leitura: 4 min
Ilustração: Vitor T.

Instituições disfuncionais garantiram ascenso e manutenção da quadrilha militar-bolsonarista no poder

Por Jeferson Miola, em seu blog

Dia após dia a sociedade brasileira é horrorizada com os crimes e ilícitos praticados em série pela quadrilha que esteve no poder durante quatro anos, desde o primeiro dia de 2019 até o último dia de 2022.

É provável que vários dos inúmeros crimes sequer sejam descobertos, e talvez o país jamais venha a conhecer a verdade sobre todas ilicitudes do governo fascista-militar presidido por Bolsonaro, da mesma maneira que até hoje ainda perduram sombras sobre as atrocidades da ditadura.

O ascenso dessa quadrilha ao poder não foi um mero acidente de percurso. E, menos ainda, uma fatalidade inevitável.

A chapa militar Bolsonaro-Mourão foi eleita à presidência do Brasil e se manteve quatro anos no poder cometendo crimes em série por não encontrar resistências nas instituições disfuncionais da República, algumas claramente corrompidas.

Por instituições entenda-se as polícias e os ministérios públicos das esferas federal e estadual, em especial do estado do Rio de Janeiro; o Congresso Nacional; o judiciário em todas as instâncias; organizações patronais e a mídia neoliberal.

A captura das instituições para propósitos políticos, ideológicos e pessoais/materiais, cujo ápice foi o Estado de Exceção da Lava Jato, mostrou-se tão ilegal quanto trágica para o país.

As instituições falharam em não prevenir, em não reprimir e em não punir as condutas criminosas, mesmo tendo conhecimento delas.

A tolerância e a complacência com práticas aberrantes, que jamais poderiam ser naturalizadas e aceitas numa sociedade republicana e democrática, deixaram livre o caminho para o avanço fascista.

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Com alguns passos atrás no tempo é possível se reconstituir um conjunto de eventos que comprovam que, sem a instrumentalização e o direcionamento das instituições contra Lula e o PT, o Brasil não teria caído no precipício em que suas oligarquias o jogaram, permitindo o ascenso do extremismo fascista ao poder:

1- no dia 29 de novembro de 2014 Jair Bolsonaro lançou sua candidatura à presidente para a eleição de 2018. O ato político aconteceu no pátio da AMAN, Academia Militar das Agulhas Negras, durante cerimônia de formatura de aspirantes a oficial.

Na ocasião, a AMAN era comandada pelo atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, que permitiu a realização de comício político-partidário na instalação militar, fato que configura grave ofensa à legalidade e ao poder civil;

2- nos anos de 2015 e 2026 os generais Sérgio Etchegoyen e Eduardo Villas Bôas, nomeados pela presidente Dilma respectivamente como Chefe do Estado Maior e Comandante do Exército, traíram-na e se reuniam secretamente com Temer para conspirarem contra ela.

A cúpula partidarizada do Exército Brasileiro, instituição de Estado capturada e que em 2014 já tinha colocado a candidatura de Bolsonaro na pista eleitoral, se assumiu como ator central do processo político e tutor do sistema;

3- num abuso monocrático –e, também, ilegal e inconstitucional– no dia 18 de março de 2016, o ministro do STF Gilmar Mendes cassou a nomeação de Lula para a Chefia da Casa Civil do governo da presidente Dilma para não comprometer a trajetória lavajatista rumo ao golpe.

O conjunto do STF, instância constitucional máxima, se omitiu e nada fez para impedir a concretização daquela tremenda violência jurídica;

4- na famigerada sessão da Câmara de Deputados de 17 de abril de 2016, que o jornalista português Miguel Sousa Tavares chamou de “assembleia de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”, o então deputado Jair Bolsonaro dedicou seu voto pelo impeachment fraudulento ao torturador e sanguinário coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra – “o pavor de Dilma Rousseff”, nas palavras dele.

Apesar de tamanho atentado à democracia, Bolsonaro não foi cassado pela Câmara, não foi processado pelo MP e judiciário e manteve intocados seus direitos políticos para concorrer na eleição de 2018, fraudada com a ausência do Lula, o candidato favorito e virtual vencedor;

5- no dia 3 de abril de 2018, o Alto Comando do Exército publicou twitter por meio do perfil do general conspirador Villas Bôas para obrigar o STF manter a prisão ilegal de Lula, com o objetivo de retirar da disputa o único obstáculo à eleição da chapa militar.

O STF, enfim, obedeceu e cumpriu a ordem militar – em parte, por acovardamento e medo; e, em parte, por conivência com o golpe;

6- depois de condenado no processo farsesco da Lava Jato, que foi endossado pelo Poder Judiciário, em 7 de abril de 2018 Lula foi levado à masmorra de Curitiba, para ficar impossibilitado de disputar a eleição presidencial.

O judiciário, corrompido pela lógica golpista e organicamente comprometido com o empreendimento golpista, referendou aquele brutal ataque à democracia;

7- dois meses antes da posse de Bolsonaro/Mourão, o MP/RJ e a justiça do RJ engavetaram os escândalos de corrupção da família miliciana com verbas dos gabinetes parlamentares operadas através do comparsa Fabrício Queiroz.

Ao mesmo tempo, o comandante da intervenção no Rio, general Braga Neto, concluía o trabalho de blindagem do esgoto miliciano do Bolsonaro e acobertava os mentores e executores do assassinato da Marielle;

8- no dia 8 de outubro de 2018, primeiro dia após a votação do 1º turno, o jornal Estadão, um dos expoentes do jornalismo de guerra, vocalizou a posição hipócrita da mídia neoliberal no editorial intitulado “Uma escolha muito difícil”, no qual equiparou o professor e democrata Fernando Haddad ao miliciano facínora e fascista Jair Bolsonaro.

Era o vale-tudo contra o PT. As oligarquias não resistiram à atração fatal pelo fascismo na cruzada para aniquilar Lula e o PT. Dali em diante, padecemos do terror fascista até 31 de dezembro de 2022.

Nos quatro anos de governo, Bolsonaro não enfrentou maiores resistências das instituições. Algumas delas ficaram ainda mais desencorajadas, para não dizer acovardadas; enquanto outras simplesmente foram coniventes, cúmplices.

O PGR Augusto Aras não faltou a Bolsonaro e a seu governo genocida, ecocida e etnocida. Ele atuou de costas para a Lei e a Constituição, mantendo uma fidelidade canina ao chefe civil da quadrilha criminosa.

Na presidência da Câmara, Arthur Lira arquivou mais de uma centena de pedidos muito bem fundamentados de impeachment do Bolsonaro.

Em recompensa, recebeu dos militares bilhões de reais do orçamento secreto, o combustível para a corrupção sistêmica com verbas federais.

Instituições disfuncionais e corrompidas garantiram o ascenso e a manutenção da quadrilha militar-bolsonarista no poder.

Lula deteve o avanço fascista. E, com isso, criou condições para a restauração da democracia brasileira.

Agora, com a revelação dos detalhes escabrosos dos crimes cometidos pela bandidagem que usou o Planalto como fachada para o crime, é essencial que as instituições verdadeiramente comprometidas com a democracia e a legalidade atuem com rigor e justiça para responsabilizar os perpetradores de crimes contra o Estado de Direito.

Além de Bolsonaro e seus comparsas civis, também precisam ser levados aos tribunais os mentores do assalto ao poder “pela via eleitoral”, que são as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas e todos delinquentes fardados que labutaram pelo golpe.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

Leia também

Miola: O “problema de comunicação” do mercado e a comunicação de Lula com o povo

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Comentários

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Zé Maria

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“FIM DA FARSA: GRAMPOS ILEGAIS DESMASCARAM LAVA JATO”
Por Raphael Sanz

“Lula é Alvo de Espionagem dos Estados Unidos da América”
Por Alice Andersen

“O Grampo de Ramagem”
Por Ivan Longo

“A Derrocada de Malafaia”
Por Pastor Zé Barbosa Jr.

“Uma Nadadora Palestina Rumo às Olimpíadas”
Por Glauco Faria

Na Edição Semanal Nº 120 da Revista Fórum:
https://semanal.revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Revista-Forum-120-19.7.2024.pdf

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Zé Maria

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“Mais um ‘negócio de família’!

É estarrecedor o que a Polícia Federal vem revelando
sobre a Abin de Bolsonaro.
Das rachadinhas ao golpe, da espionagem às fakenews,
o inelegível transformou a agência numa Gestapo particular,
a serviço de seus interesses políticos e pessoais, incluindo
a blindagem dos crimes da família.

Durante quatro anos o Brasil esteve nas mãos dessa gente,
pessoas tão bandidas que grampeavam uns aos outros.

E tudo indica que fizeram coisas ainda piores contra o país,
a Justiça e a democracia.

É para encobrir seus crimes e enterrar as investigações que
eles querem voltar.

Que ninguém se iluda: não existe bolsonarista ‘civilizado’.

São todos cúmplices do chefe inelegível.”

GLEISI HOFFMANN
Deputada Federal (PT/PR)
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores
https://x.com/Gleisi/status/1811722663334658178

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Zé Maria

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O Banco Central é a Instituição com Maior “Disfuncionalidade” no País.

E a tal ‘Independência’ foi Projetada para o BACEN Ser Disfuncional mesmo.
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“A Taxa de Juros é Crime de Apropriação Indébita de Recursos Públicos”

“O endividamento público poderia se justificar se, por exemplo,
financiasse um programa de apoio tecnológico à agricultura familiar:
resultaria uma produtividade mais elevada, mais produto, cujo consumo
por sua vez permitiria o retorno para os produtores, os empresários da
cadeia alimentar, e o próprio Estado no imposto sobre o consumo e
diversos pontos do ciclo produtivo dinamizado.

No nosso caso, o fato de 82% do aumento da dívida resultar de juros
acumulados, significa que estamos simplesmente alimentando
especuladores financeiros.”

“Segundo pesquisa de Carlos Luque (et al.):
‘Desde 1995 o governo pagou aos detentores da dívida pública
o equivalente a 5-7% do PIB ao ano, muito mais do que o déficit
das aposentadorias ou outros itens de gastos objeto de muita
discussão no Congresso e na mídia’.

“Um dreno improdutivo deste porte necessita de uma narrativa:
se trataria de ‘proteger a população da inflação’.

É uma farsa evidentemente, pois só numa economia sobreaquecida,
que precisa ser esfriada, e, portanto, com inflação por excesso de demanda,
elevar a taxa sobre a dívida pública seria eficiente.”

“O último ano de crescimento significativo no Brasil foi em 2013, 3%.
Numa economia estagnada, transferir mais recursos públicos para
grupos financeiros que reaplicam para obter mais juros, em vez de
financiar infraestruturas, por exemplo, o que dinamizaria a economia,
constitui uma apropriação indébita de recursos públicos.”

“Em 2022 teriam sido drenados entre 600 e 700 bilhões de reais.
Para termos uma ordem de grandeza do que este montante significa,
lembremos da batalha parlamentar que foi, em dezembro de 2022,
obter no Congresso a autorização de 145 bilhões, com a PEC da Transição,
para enfrentar situações mais críticas da população.

Esse montante representa aproximadamente 1,5% do PIB.”

https://aepet.org.br/autor/ladislau-dowbor/
https://aepet.org.br/artigo/o-dreno-financeiro-que-paralisa-o-pais-a-farsa-do-deficit-contribuicao-para-a-discussao/
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“As Mãos Divinas do Mercado”

“Nossa Autoridade Monetária (BACEN)
voltou ao Caminho da Fé Financista,
viu a Luz no ‘Caminho de Damasco’…
‘Faria Lima’!
Amém”…
https://aepet.org.br/autor/luiz-gonzaga-belluzzo/
https://aepet.org.br/artigo/as-maos-divinas-do-mercado/
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Zé Maria

“Escuta ilegal em Cela de Yousseff têm potencial para Anular Lava-Jato”

[ Reportagem: Raphael Sanz | Revista Fórum ]

A defesa de Alberto Youssef, cuja delação premiada embasa os principais
processos oriundos da operação Lava Jato, conseguiu acesso a mais de
210 horas de áudios gravados em grampo ilegal instalado na cela do doleiro.

As gravações foram feitas em 2014, por 10 dias consecutivos, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba no Paraná.

O acesso às gravações foi concedido por meio de decisão judicial do juiz
Guilherme Roman Borges, que atua como substituto há duas semanas
na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Está em tramitação um processo que investiga justamente a escuta ilegal
e agora os advogados devem concluir a perícia dos áudios para seguir
com a ação judicial.

Isso significa que a defesa pode ter em mãos uma forte prova que refutaria
os investigadores da Operação, que sempre negaram haver uma escuta na
cela do doleiro.

Mais do que isso, as gravações têm o potencial de anular a delação
de Youssef e melar os principais feitos da operação, conforme diz fonte
ouvida pela Revista Fórum que mantém acesso aos autos e aos pormenores
da Lava Jato.

“Todas as provas derivadas da delação de Alberto Youssef, em 2014,
podem ser atingidas, caso o STF considere que a própria delação
de Youssef é nula porque teria sido amparada em prova ilícita,
ou seja, numa escuta ilegal na cela onde ele ficou.
Com isso, cerca de 90% das delações fechadas podem cair,
é a ‘teoria dos frutos da árvore envenenada’.
Aliás, este era o grande temor de Deltan Dallagnol, segundo aqueles diálogos publicados na chamada Vaza Jato, da Operação Spoofing”,
diz a fonte.

Entre as descobertas feitas até aqui pela defesa de Youssef há 26 arquivos que foram apagados antes do material ser recolhido pela Justiça.

“Boa parte dos áudios foi deletada, e diz-se que supostamente
pelos próprios delegados da PF ligados a Sergio Moro àquela época,
inclusive Erika Marena e Marcio Anselmo, que eram os destinatários
das gravações ilegais segundo a palavra do agente da PF Dalmey Werlang,
que teria instalado a escuta ilegal na cela.

Alguns áudios sobreviveram e agora estão nas mãos de um técnico
que tenta melhorar a qualidade dos arquivos.
Cai toda a operação, pelo que se vê aqui.
Foram erros gravíssimos já nos primeiros dias da operação,
tudo que Moro e os delegados envolvidos faziam era ilegal”,
completa a fonte da Revista Fórum.

Segundo informações preliminares, a defesa deve ir além do pedido de
anulação da delação, como também entrar na Justiça contra Sergio Moro
que, à época em que foi o juiz à frente da Operação, negou por três vezes
o acesso aos áudios.

Nesse caso, o processo deve ser levado ao Supremo Tribunal Federal e ao Conselho Nacional de Justiça, onde estão Gilmar Mendes e Luís Felipe Salomão, respectivamente.

https://revistaforum.com.br/politica/2024/7/17/escutas-ilegais-em-cela-de-youssef-esto-com-advogados-lava-jato-pode-ser-anulada-de-vez-162290.html

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Zé Maria

https://sintrajufe.org.br/wp-content/uploads/2024/07/10-desem3-430×240.jpg

MACHISMO ESTRUTURAL [PATRIARCADO HISTÓRICO]

“CNJ decide afastar Desembargador que disse,
em sessão da 12ª Câmara Cível do TJPR sobre
assédio de professor contra aluna de 12 anos,
que ‘mulheres estão loucas atrás dos homens’”

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o Afastamento
do Desembargador Luis Cesar de Paula Espíndola, Presidente da
12ª Câmara Cível do do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

No início do mês, Espíndola disse, em uma sessão da Corte,
que “as mulheres estão loucas atrás de homens”.

A manifestação preconceituosa ocorreu durante análise de
pedido de medida protetiva para uma aluna de 12 anos
que denunciou estar sendo assediada por um professor.

A decisão foi tomada pelo Corregedor Nacional Luis Felipe Salomão
após Reclamação Disciplinar apresentada pela Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB).

O afastamento é provisório e a decisão será ratificada ou não pelo
Plenário do CNJ em agosto.

Salomão avaliou que os fatos “revelam possível cometimento de
violência de gênero” e que “não se pode também afastar a possibilidade
de reconhecimento de violência institucional de que trata a referida
resolução, considerada, nos termos legais, à aplicação de procedimentos
desnecessários que levem vítimas a sofrimento ou estigmatização”.

Ao definir pelo afastamento, o corregedor argumentou que “a conduta
do magistrado, segundo apurado até aqui, maculou de forma grave a
imagem do Poder Judiciário, com evidente perda da confiança dos
jurisdicionados na sua atuação”.

Salomão explicou que “diante da gravidade do caso e a premente
necessidade de prevenir situações futuras em caso de permanência
do Desembargador a frente da Câmara que atua nesta mesma matéria,
com atitudes reiteradas de contrariedade às políticas e normativos
encampados por este Conselho”, consultou também o presidente do Conselho, ministro Luis Roberto Barroso.
E que, então, “foi reafirmada a urgência e a gravidade da situação,
a demandar a necessidade da medida ora determinada, entabulada
conjuntamente”.

Entenda o Caso:
https://sintrajufe.org.br/cnj-decide-afastar-desembargador-que-disse-em-sessao-sobre-assedio-de-professor-contra-aluna-de-12-anos-que-mulheres-estao-loucas-atras-dos-homens/

https://www.cnj.jus.br/corregedoria-nacional-afasta-desembargador-do-parana-por-manifestacoes-preconceituosas/

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Zé Maria

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“O ‘cidadão de bem’ vai apoiar o ‘ladrão de joias’?”,
questiona Marcia Tiburi sobre Paradoxo Bolsonarista
https://multipol.blog/post/755925611197890560/o-cidad%C3%A3o-de-bem-vai-apoiar-o-ladr%C3%A3o-de
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A mesma Questão Ética também se impõe:

“A Imprensa ‘de Bem’ vai apoiar o ‘Ladrão de Joias’?”

O Silêncio importará em Anuência [ou Conivência].
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Zé Maria

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“PECULATO, LAVAGEM DE DINHEIRO e ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA”

Em Relatório Policial acostado ao Inquérito Judicial que tramita
no Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal sustenta
que Jair Bolsonaro foi o principal beneficiário da venda de itens
luxuosos (Jóias, Relógios etc) recebidos pelo governo brasileiro
[pertencentes ao Patrimônio da União] durante seu mandato
presidencial (2019-2022):

“Os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro
em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente
da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o
sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem,
localização e propriedade desses valores”, concluiu a PF.

https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/bolsonaro-foge-de-pergunta-sobre-indiciamento-no-caso-das-joias/

https://semanal.revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Revista-Forum-119-12.7.2024.pdf

Zé Maria

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Os Crimes Cometidos nos 4 Anos do desgoverno de Jair Bolsonaro

foram Tolerados mediante o Silêncio Conivente da Mídia Neoliberal

porque havia um Ultraliberal Financista no Ministério da Economia.

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