Jeferson Miola: Hamas é mero pretexto justificador do Holocausto em Gaza

Tempo de leitura: 2 min
Carlos Latuff: ''Pelo menos 400 palestinos, entre mulheres e crianças, foram mortos e feridos pelos bombardeios israelenses ao campo de refugiados de Jabalia, em Gaza''. Ilustração: Carlos Latuff (@LatuffCartoons)

Hamas é pretexto justificador do Holocausto em Gaza

Por Jeferson Miola, em seu blog

O objetivo genuíno e essencial do regime sionista de apartheid não é o de acabar com o grupo Hamas, como alega o criminoso de guerra Benjamim Netanyahu, mas sim o de exterminar o povo palestino.

A satanização do Hamas serve à propaganda nazi-sionista para justificar a terrível devastação e limpeza étnica que Israel está executando na Faixa de Gaza.

O plano consiste em substituir inteiramente a demografia dos territórios palestinos por uma ocupação “limpa e pura”, livre dos “animais selvagens”, como proclamam os condutores da ofensiva genocida em Gaza.

Não é uma mera coincidência: os nazistas se referiam aos judeus como “ratos que deveriam ser eliminados”.

A agressão terrorista e criminosa de Israel não foi desatada em reação aos ataques do Hamas de 7 de outubro, como querem fazer crer os sionistas, os EUA e a mídia mundial hegemônica.

O ódio, o racismo e a desumanização dos palestinos são a marca congênita do sionismo.

Este sentimento vem de longe. Para o sionismo, a eliminação do povo palestino é pré-requisito para a concretização do Estado Judeu.

Na Carta do secretário britânico de Assuntos Estrangeiros Arthur James Balfour enviada há 106 anos [2/11/1917 – Declaração de Balfour] ao Barão Rothschild, líder da Federação Sionista da Grã-Bretanha, a Inglaterra assegurou aos sionistas o compromisso com o estabelecimento do “Lar Nacional para o Povo Judeu”.

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E este “Lar Judeu” prometido pela potência europeia não seria criado em algum lugar do extenso território europeu, mas na Palestina – nação exposta à usurpação, à violação e à colonização.

A Declaração de Balfour, de mais de um século atrás, foi uma senha das atrocidades, martírios e provações pelas quais padece o povo palestino até hoje, inapelavelmente condenado ao confinamento em campos de concentração para seu banimento final.

O texto menciona apenas “coletividades não-judaicas existentes na Palestina”, mas não cita nominalmente os árabes e os próprios palestinos que habitavam aquele território há mais de mil anos.

“Mas o que é um ‘Estado Judeu?”, pergunta o intelectual trotskista Daniel Bensaïd no prefácio do livro Abril em Jenin.

É “um Estado étnico-teocrático fundado sobre o direito do sangue e sobre a recusa do direito de chão para os palestinos; um Estado condenado à fuga para a frente […] a uma espiral mortífera que leva ao impasse não somente o povo palestino, mas o próprio judeu”, conclui Bensaïd.

A expansão permanente da colonização territorial e o morticínio palestino programado –que seletivamente assassina de modo majoritário crianças e mulheres– se amparam na justificação da existência de um Estado Judeu erguido sobre o signo da violência, do racismo, do nazismo e do apartheid.

Ano após ano nos últimos 75 anos, Israel se distancia da resolução da ONU de 1948 e torna cada vez mais distante a possibilidade de coexistência de dois Estados soberanos para dois povos.

Até hoje Israel desobedeceu a todas as resoluções das Nações Unidas. E, impunemente, com a cumplicidade dos EUA, segue avançando o regime sionista e genocida de apartheid até alcançar a “solução final”.

O Hamas é mero pretexto justificador do Holocausto em Gaza.

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106 anos da Declaração Balfour: Começava o projeto sionista para um Estado judeu na Palestina

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Pedro de Alcântara

Os cubanos que prestem a devida atenção ao voto de Israel em consonância com os desejos dos Estados Unidos de estabelecer em Cuba um apartheid com vistas a uma “solução final”, especialidade de um sistema econômico e social em total decadência

Zé Maria

https://t.co/NpBy16nISR

“O Genocídio Palestino e as Palavras que Matam”

Por Berenice Bento, no Portal Desacato

https://twitter.com/PortalDesacato/status/1720466729560621231

https://desacato.info/o-genocidio-palestino-e-as-palavras-que-matam-por-berenice-bento/
.

Zé Maria

.
“Nem o ‘famoso corporativismo’ da Imprensa
é Colocado em Ação numa Hora dessas.”
https://twitter.com/BangsLester/status/1720471684266774561
“Eu estava pensando nisso ontem…
Vários Trabalhadores da Imprensa
sendo Mortos e Não Há nem mesmo
uma ‘Nota de Repúdio’ da Globo,”
https://twitter.com/IPurpleYouBwi/status/1720472553284571464
.

Zé Maria

Parece até que o Mossad plantou Agentes do Kidon
na Imprensa Venal, principalmente no Grupo Globo.

Zé Maria

Os Pitbulls Sionistas da Globo surgem mostrando Garras e Presas.
https://twitter.com/cesarcalejon1/status/1720623610329485377
https://twitter.com/lolaescreva/status/1720770804483256326
https://twitter.com/millylacombe/status/1720791117031989717
Correspondentes da Globo situam-se entre a Estupidez e a Má-Fé.

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