Jeferson Miola: Campos Neto pratica terrorismo financeiro e não ortodoxia econômica
Tempo de leitura: 2 minCampos Neto não pratica ortodoxia econômica, mas terrorismo financeiro
Por Jeferson Miola, em seu blog
O sabotador bolsonarista do Banco Central manteve os juros na estratosfera, de 13,75%, diante de uma inflação acumulada de 3,94% nos últimos 12 meses.
Isso significa ganhos financeiros reais, acima da inflação, de quase 10% ao ano. De longe a maior taxa do mundo, que faz do Brasil o reino do parasitismo financeiro no planeta Terra.
Sob qualquer ângulo da realidade econômica brasileira esta política de juros é injustificável.
O desempenho econômico rapidamente alcançado pelo governo Lula é indiscutível, tanto que em poucos meses já conseguiu diminuir o grau de risco do Brasil.
Além do enorme consenso existente a respeito da política obscena do Banco Central, há também um grande clamor pela baixa imediata dos juros no país. Tudo isso, no entanto, não comove o sabotador bolsonarista do Banco Central.
Nem mesmo na cartilha da ortodoxia neoliberal (veja PS do Viomundo) se encontra alguma explicação para a manutenção dos juros nesses patamares.
Esta política absurda só encontra justificativa na estratégia de terrorismo financeiro de Campos Neto para travar a economia e sabotar o governo Lula.
E esta escolha também gera, é claro, ganhos formidáveis para o rentismo por meio da rapinagem.
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Considerando o estoque da dívida pública, a cada 1% de juros, cerca de 70 bilhões de reais que poderiam ser alocados nos orçamentos do SUS, educação, ciência & tecnologia, obras e investimentos prioritários são desviados do Tesouro Nacional para os bolsos de rentistas, financistas e parasitas do gênero na forma de pagamento de juros e serviços da dívida.
Campos Neto mostra a verdadeira natureza da sua gestão no Banco Central, que é independente e indiferente em relação ao governo, à população brasileira e aos interesses nacionais, e totalmente servil à pilhagem do capital financeiro e ao terrorismo da extrema-direita ultraliberal que sabota o governo Lula.
PS do Viomundo: Até o banqueiro e neoliberal de carteirinha João Amoêdo não achou razoável a decisão de ontem do Banco Central, como mostra o seu tuíte, que nos foi enviado pelo professor Ricardo Musse. Amoêdo foi um dos fundadores do partido Novo e seu presidente até 25 de novembro de 2022.
Leia também:
Jeferson Miola: Banco Central, bunker da oposição, rapinagem do orçamento público e sabotagem
Comentários
Zé Maria
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O Banco Central de Guedes/Bolsonaro está endividando o Brasil.
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“Campos Neto demora tanto a agir que mesmo se o Banco Central baixasse os juros em 0,25%, ainda assim o Brasil teria a maior taxa do planeta.
É o BC de Bolsonaro atrapalhando o Brasil”.
“O mercado e seus porta-vozes sempre disseram que não se baixa juros na marra.
O que dizer de um Banco Central que mantém juros estratosféricos na marra? Contra todos os indicadores, contra a mínima racionalidade, contra a economia do país.
Tá passando da hora de Campos Neto e seu BC bolsonarista prestarem contas pela sabotagem ao Brasil”
“Está na hora do Senado agir, com os poderes que a lei confere, para cobrar Campos Neto e a diretoria bolsonarista do Banco Central.
Sabotam a economia e atuam propositalmente contra o país.
Não há mais como tolerar esta situação.
O certo é a saída desse pessoal.”
https://twitter.com/Gleisi/status/1671265284379009026
https://twitter.com/Gleisi/status/1671652141377748993
https://twitter.com/Gleisi/status/1671652141377748993
#ForaCamposNeto
#JurosBaixosJá
Zé Maria
A Última dos Calhordas Neoliberais:
a Privatização, de Fato, do Judiciário.
Há tempos, eles rondam para instituir
um tal de ‘Árbitro’ que substitui um Juiz.
Foi apresentado nesta semana, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
do Senado, o parecer do senador Weverton Rocha (PDT-MA) para o
projeto de lei 4188/2021, que trata, entre outros itens, da gestão e
das regras de garantias.
A novidade, preocupante, é que o relator incluiu uma emenda cujo conteúdo
recupera a proposta de “desjudicialização” da execução extrajudicial.
A matéria foi incluída na pauta da CAE para o dia 27, próxima terça-feira.
A desjudicialização, na prática uma privatização de uma parte do Judiciário, era objeto do PL 6204/2019. Esse projeto está parado no Senado, aguardando votação no Plenário desde junho de 2022, tendo sofrido forte crítica das entidades ligadas ao Judiciário. Agora, a proposta é retomada em meio a 46 emendas inclusas no parecer pelo senador Weverton Rocha.
A emenda, como o PL original, estabelece a privatização da execução civil, que passaria a ser feita pelos cartórios. A proposta apresenta riscos às atividades hoje desempenhadas por carreiras diversas, entre elas as funções dos oficiais de justiça, que exercem papel auxiliar ao juízo como, por exemplo, avaliar bens e efetuar penhoras para que seja garantida a efetividade das decisões jurisdicionais.
Cristina Viana, diretora do Sintrajufe/RS, avalia que a emenda “se trata
de um verdadeiro ‘jabuti’ legislativo, uma tentativa disfarçada de aprovar
um PL amplamente rejeitado pela sociedade pois atribui aos tabeliães
a execução civil judicial e extrajudicial, privatizando competências
do Poder Judiciário, onerando os cidadãos e se apoderando de uma parte
do serviço público.
É importante frisar que foram inseridas 46 emendas no PL das Garantias,
dentre elas uma que transforma os tabeliães em mediadores, conciliadores
e árbitros, além de leiloeiros, o que se trata de evidente manobra para
aprovar temas que prejudicam a população e as servidoras e servidores
públicos.
Iremos lutar contra mais essa tentativa de esvaziar as funções do serviço público”.
https://sintrajufe.org.br/proposta-de-desjudicializacao-da-execucao-e-incluida-em-relatorio-que-pode-ser-votado-na-proxima-terca-27-sintrajufe-rs-discute-iniciativas/
Pedro de Alcântara
O que se esperar de um cara que não investe sua fortuna na produção? Me parece ser esta questão o que melhor caracteriza esse fulano como também seu comparsa, o Guedes.
+almeida
Sem medo e coberto de razões, Lula marca mais um golaço e também atinge em cheio as veias covardes da imprensa mundial, que supostamente se diz livre, mas deixa a imagem explícita da amordaçada dependência
ao pensamento dos patrões.
Zé Maria
E a Mídia Venal é Porta-Voz do Canalha, portanto, Cúmplice da Mesma Gang.
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