Janio de Freitas: O nome verdadeiro é golpe; nenhum golpista jamais admitiu ser golpista

Tempo de leitura: 3 min

TEMER REPRODUÇÃO TV

Crédito: Fotos Públicas

Nenhum golpista já admitiu ser golpista

Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo, em 01/09/2016

Em inúmeras vezes, nas sessões do impeachment que presidiu, o ministro Ricardo Lewandowski disse ao plenário, com pequenas variações de forma: “Neste julgamento, os senadores e senadoras são juízes, estão julgando”.

Entre os 81 juízes, mais de 70 declaravam o seu voto há semanas, e o confirmaram na prática. Um princípio clássico do direito, porém, dá como vicioso e sujeito à invalidação o julgamento de juiz que assuma posição antecipada sobre a acusação a ser julgada. O que houve no hospício –assim o Senado foi identificado por seu presidente, Renan Calheiros– não foi um julgamento.

Os que negam o golpe o fazem como todos os seus antecessores em todos os tempos: nenhum golpista admitiu ser participante ou apoiador de um golpe.

Desde o seu primeiro momento e ainda pelos seus remanescentes, o golpe de 1964, por exemplo, foi chamado por seus adeptos de “Revolução Democrática de 64”. Alguns, com certo pudor, às vezes disseram ser uma revolução preventiva.

É o que faz agora, esquerdista extremado naquele tempo, o deputado José Aníbal, do PSDB, sobre a derrubada de Dilma: “É a democracia se protegendo”. Dentre os possíveis exemplos pessoais, talvez nenhum iguale Carlos Lacerda, que dedicou a maior parte da vida ao golpismo, mas não deixou de reagir com fúria se chamado de golpista.

As perícias e as evidências negaram fundamento nas duas acusações utilizadas para o processo do impeachment de Dilma. As negações foram ignoradas no Senado, em escancarada distorção do processo.

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Para disfarçar essa violência, foi propagada a ideia de que a maioria dos senadores apoiaria o impeachment levada pelo “conjunto da obra” de Dilma: a crise econômica, as dificuldades da indústria, o aumento do desemprego, o deficit fiscal, a suspensão de obras públicas, as dificuldades financeiras dos Estados e outros itens citados no Congresso e na imprensa.

Se os deputados e senadores se preocupassem mesmo com esses temas do “conjunto da obra”, teríamos o Congresso que desejamos. E os jornais, a TV e os seus jornalistas estariam sempre mentindo com suas críticas, como normal geral e diária, sobre a realidade da política e dos políticos.

Nem as tais pedaladas e os créditos suplementares, desmoralizados por perícias e evidências, nem o “conjunto da obra”, cujos temas não figuram nos interesses da maioria absoluta dos parlamentares, deram base para acusações respeitáveis em um processo e um julgamento. Se, no entanto, envoltos por sofismas e manipulações, serviram para derrubar uma presidente, houve um processo, um julgamento e uma acusação ilegítimos –um golpe parlamentar. Os que o efetivaram ou apoiaram podem chamá-lo como quiserem, mas foi apenas isto e seu nome verdadeiro é só este: golpe.

Esse desastre institucional contém, apesar de tudo, um ponto positivo. A conduta dos militares das três Forças, durante toda a crise até aqui, foi invejavelmente perfeita. Do ponto de vista formal e como participação no esforço democratizante que civis da política e do empresariado estão interrompendo.

O pronunciamento de ex-presidente feito por Dilma corresponde à aspiração de grande parte do país. Mas a tarefa implícita no seu “até daqui a pouco” exigiria, em princípio, mais do que as condições atuais da nova oposição podem oferecer-lhe, no seu esfacelamento.

À vista do que são Michel Temer e os seus principais coadjuvantes, não cabem dúvidas de que os oposicionistas podem esperar muita contribuição do governo. Mas o dispositivo de apoio à situação conquistada será, a partir da Lava Jato, de meios de comunicação e do capital proveniente de empresários, uma barreira sem cuidado com limites.

Desde ontem, o Brasil é outro.

 

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Comentários

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Otto

Mais um abjeto membro do verdadeiro PIG, isto é, Partido da Imprensa Governista, ou melhor ex-governista, ou ainda, a verdadeira Imprensa Golpista, vomitando insanidades.

FrancoAtirador

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Veja bem, em todo o Processo de Impíxi,
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Romero Jucá foi o Escolhido de MiShell
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pra ser o Articulador do PMDB no Senado.
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https://pbs.twimg.com/media/CrRZcy3XgAQvDuf.jpg
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FrancoAtirador

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O Golpe Político já foi Consolidado.

Em seguida, virá o Golpe Econômico,
também por via do Poder Legislativo.

Só que esse Golpe será Devastador.
E desse, nem as Pedras sobrarão.
Restarão os Malhos e @s Picaretas.
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FrancoAtirador

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Por detrás do Discurso dos Economistas Neoliberais

e Comentaristas Econômicos das Redes de Televisão

este é o Mote:

-Te dá por satisfeito que tens um emprego, imbecil!
Se tu não queres assim, idiota, tem quem queira!
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FrancoAtirador

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Reforma Trabalhista dos Vermes Políticos
para acabar com o Desemprego no braZil
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O Negociado Sobre o Legislado
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Desempregado:
-Prezado e Digno Empresário,
Minha Família Passa Fome,
o senhor me daria um Emprego.
qualquer Serviço está bom.

Patrão:
Mas é claro, meu bom homem,
já pódes começar a trabalhar.
Porém te aviso, a Jornada Diária
é de 10 Horas, Sem Intervalo.

Desempregado:
Bem, e quanto o senhor vai me pagar?

Patrão: Pagar? Estás Louco ou o quê?
Com toda essa Crise Econômica
que o nosso País está enfrentando
por causa dos Petralhas Corruptos,
e tu ainda vens me pedir Salário?…
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    FrancoAtirador

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    .
    O Desemprego é usado pela Alta Burguesia
    como forma de Chantagem ao Trabalhador.

    E não será reduzido, até que os Vermes Políticos
    aprovem esse Golpe Econômico no Congresso.
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Mark Twain

O Janio (infelizmente) esqueceu a medalhinha que os milicos deram pro Moro.

Desgraça pouca é bobagem! Nossa desgraça é completa!

Aroldo Manso

Mais um golpista arrependido, ou esqueceram de mim 8?

O que está passando pela cabeça de Joaquim Barbosa ao chamar o golpe de “impeachment Tabajara”? Por Paulo Nogueira

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-esta-passando-pela-cabeca-de-joaquim-barbosa-ao-chamar-o-golpe-de-impeachment-tabajara-por-paulo-nogueira/

Postado em 01 Sep 2016
por : Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo

Arrependido?

A melhor definição do golpe veio de alguém absolutamente improvável: Joaquim Barbosa.

Golpe Tabajara.

Barbosa disse isso, e muitas outras coisas, no Twitter. E suas considerações viralizaram. Centenas, às vezes milhares de retuítes.

Ele tocou em pontos chaves do golpe Tabajara. Não só em português, mas em inglês e francês.

Tocou no papel da mídia como desestabilizadora do governo Dilma. Traçou um retrato devastador — e real em cada letra — de Temer, “um homem conservador, ultrapassado, desconectado do país”, alguém que é comparável à velha figura dos “caudilhos”.

Afirmou a impotência do STF. “Em matéria de impeachment, o STF pode fazer pouquíssimo. E fez pouquíssimo.”

Barbosa descreveu como poucos o golpe. Mas o mais extraordinário não é isto, e aí entramos no terreno da psiquiatria.

É como se ele simplesmente ignorasse seu papel na construção do golpe. Sem o Mensalão, e sem Barbosa especificamente, o impeachment de 2016 não teria ocorrido.

As mesmas forças conservadoras das quais Barbosa fala agora já haviam se agrupado então. Barbosa foi o Moro de então, o grande acusador, o impiedoso perseguidor das forças progressistas.

Como Moro, se tornou um ídolo da classe média manipulada pela imprensa que, anos depois, tomaria as ruas do país para pedir o impeachment de verde-amarelo.

Por falar tudo que a plutocracia queria que fosse dito, Barbosa foi capa de revistas, apareceu interminavelmente em telejornais, dominou as manchetes dos diários por um longo tempo.

Virou até máscara de carnaval.

O que ocorreu com ele? Como uma transformação tão vertiginosa?

Essa é uma das perguntas mais fascinantes destes nossos tempos.

Ele estaria arrependido? É possível. Mas esta hipótese não se sustenta sem que Barbosa peça claramente desculpas pelo mal que causou à democracia.

Tem planos políticos? Também é possível. Mas com sua interpretação do golpe Tabajara ele jamais ganhará um voto do público que o amava. Nas redes sociais você vê as mesmas pessoas que o veneravam atirar-lhe pedras agora.

Jamais a mídia lhe dará espaço para falar as coisas que vem falando.

A única coisa concreta é que ele está certo, absolutamente certo nas coisas que disse.

Apenas se esqueceu de dizer o quanto foi importante na construção do golpe Tabajara.

Maria Aparecida Lacerda Jubé

Querendo ou não, aceitando ou não , esse golpista será para sempre chamado de GOLPISTA, GOLPISTA, GOLPISTA, até em sua lápide terá em sua homenagem a palavra GOLPISTA, até o capeta quando de sua chegada ao inferno exibirá um imensa faixa em sua homenagem, com os dizerem “BENVINDO AOS QUINTOS DOS INFERNOS, GOLPISTA”

FrancoAtirador

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E AGORA, GLOBO, FIESP, FEBRABAN, TEMER, STF, MPF…?
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Por Antonio Negrão de Sá
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O Globo coloca na sua primeira página, em letras garrafais,
a manchete ‘E AGORA, TEMER?’
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Uma manchete no mínimo hipócrita e que subestima a inteligência do brasileiro.
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A pergunta correta é

“E AGORA, TEMER, GLOBO, TVS, FIESP, CNI,
FEBRABAN, SISTEMA FINANCEIRO, STF, MPF,
LAVA-JATO, SÉRGIO MORO E OUTROS GOLPISTAS?”.
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Michel Temer é o Porta-Voz, o Fantoche.
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Está mais do que claro que o Sistema Financeiro não aceitou
a decisão soberana de 54 milhões de brasileiros
e mudou o programa, através de um GOLPE.
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Um verdadeiro estelionato eleitoral, constitucional e programático.
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Nem o Senado, nem o STF tem Autoridade
para impor um programa de governo
não votado pelo Povo.
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FrancoAtirador

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Os Comandantes das Forças Armadas
deram Garantia ao Golpe de Estado.
Não atuaram, porque a Polícia Militar
e a Polícia Federal foram Suficientes.
Mas se os Vermes Golpistas precisarem
serão Acionadas e atenderão às Ordens
para a Manutenção dos Salteadores.
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