Gleisi: Conclusão da polícia sobre assassinato de Marcelo é “exatamente a versão que Bolsonaro e Mourão querem impor, contra a verdade dos fatos”; vídeo

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

Em vídeo publicado na tarde desta sexta-feira, 15-07, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta do PT nacional, criticou duramente as conclusões do inquérito da Polícia Civil do Paraná sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge José Guaranho, em Foz do Iguaçu, no domingo passado.

Assista-o no topo.

Abaixo, a íntegra do que diz nesse vídeo:

“É grande a nossa indignação com as conclusões açodadas do inquérito da Polícia Civil do Paraná sobre o assassinato do companheiro Marcelo Arruda

As provas que a própria polícia recolheu mostram que o assassino de Marcelo foi até a festa de caso pensado para agredir e ofender exclusivamente por motivação política.

E mesmo assim a delegada do caso quer concluir que a motivação foi pessoal, exatamente a versão que Bolsonaro e seu vice Mourão querem impor, contra a verdade dos fatos.

É importante lembrar que a delegada negou acesso dos advogados da família de Marcelo à investigação, uma obrigação da autoridade e um direito da defesa previstos na Constituição e nos tratados internacionais sobre direitos humanos que o Brasil assinou.

A delegada se recusou a ouvir as testemunhas indicadas pela família.

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Se recusou a fazer perícia necessária e requisitada no celular do agressor e a tomar outras providências para elucidar a motivação do crime.

Ficou evidente que a Polícia Civil do Paraná não quer reconhecer que foi cometido um crime de ódio com evidente motivação política, que tem que ser investigada na alçada da Justiça Federal, como requisitamos à Procuradoria-geral da República na última terça-feira.

A Polícia Civil do Paraná também até hoje não investigou nem deu um desfecho à investigação do atentado político contra a caravana do presidente Lula, em março de 2018.

A conclusão açodada e contraditória aos fatos do assassinato de Marcelo significa, na realidade, mais um incentivo aos crimes de ódio e à violência política comandadaa por Bolsonaro no Brasil.

Nós queremos Justiça.

Queremos eleições limpas sem violência

O Brasil precisa de paz.

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Comentários

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Zé Maria

Excertos de Artigo da Dra. Tânia Mandarino, Advogada Paranaense

“Em entrevista coletiva hoje, 15-07, a delegada Camila Cecconello
diz que se baseou no depoimento da companheira de Guaranho,
Francielle Sales da Silva, para não classificar o crime [Homicídio]
como crime de ódio com motivação política.

Francielle deu um depoimento nitidamente orientada
para desviar o assunto da motivação política.

E ela pode.
Como companheira, é dispensada da obrigação de dizer a verdade,
podendo mentir sem consequências.”

O próprio Relatório da Delegada Cecconello, à página 18,
descreve a Situação que caracteriza Motivação Política,
para o Crime de Ódio:
(https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/whatsapp-image-2022-07-15-at-22.45.36-800×177.jpeg)

No Viomundo:

https://www.viomundo.com.br/contramare/tania-mandarino-tal-qual-guaranho-a-motivacao-da-policia-do-parana-e-politica.html

Olésio

Me diz como pode acontecer, um simples canalha mata um cidadão brasileiro Brasil, Brasil, acorda. Pelo amor de Deus, acorda……….

Zé Maria

Método Moro de [não] ‘investigação’
[quiçá da Delegada Érica Marena]:

A Delegada que preside o Inquérito
do Caso do Homicídio Premeditado
do Bolsonarista contra o Petista:

1) “negou acesso dos advogados da família de Marcelo [vítima] à investigação”;

2) “se recusou a ouvir as testemunhas indicadas pela família [da Vítima]”;

3) “se recusou a fazer perícia requisitada no celular do agressor [Bolsonarista];

4) [se recusou] a tomar outras providências para elucidar a motivação do crime.

5) concluiu que não houve Crime de Ódio por Intolerância Político-Ideológica.

Como essa Delegada do Ratinho Jr poderia não ter concluído Isso?

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