Gerson Teixeira: O mito da eficiência do agronegócio

Tempo de leitura: 4 min

Código Florestal e a ineficiência do agronegócio
20 de maio de 2011

Por Gerson Teixeira
Do Núcleo Agrário do PT

No site do MST

Às vésperas da provável aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Substitutivo Aldo Rebelo ao PL que altera o Código Florestal, todas as complexas dimensões da matéria foram mais ou menos abordadas nos debates do tema processados nos últimos meses. No entanto, as ponderações mais importantes da comunidade científica, amplificadas por políticos, lideranças da sociedade civil e ambientalistas, sobre os potenciais danos socioambientais da propositura, dificilmente serão observadas no texto da futura Lei.

Está claro que na perspectiva dos interesses seccionais do agronegócio, os objetivos essenciais para a aprovação do texto do Substitutivo na versão que circulou até a semana passada, envolvem: (i) o resgate da regularidade ambiental, por meio da anistia de multas e do rebaixamento dos compromissos com a recuperação de passivos ambientais, especialmente em RL e APP; e (ii) a liberação de áreas para a expansão das suas atividades através da institucionalização das chamadas “áreas consolidadas” e da precarização da legislação ambiental, via a sua descentralização.

No plano da prática política dos ruralistas, essas demandas replicam, na temática ambiental, as estratégias políticas exitosas consagradas nas sistemáticas ações pelo alongamento, repactuação e remissão de dívidas no crédito rural.

Contudo, se no caso do endividamento os ruralistas sempre enfrentaram (com êxito), resistências políticas por conta dos desdobramentos fiscais dessas medidas, os propósitos de relaxamento dos passivos e da legislação ambiental, encontram receptividade, ainda que tácita, em parcela razoável da sociedade e do governo.

Isto porque, os pesados ônus políticos e ambientais de tais concessões são relativizados ante as projeções dos substantivos “ganhos econômicos” para o país com a forte inserção do agronegócio brasileiro em um mercado internacional progressivamente mais atrativo para as commodities agrícolas.

Por essa razão (entre outras), os ruralistas demandam a aprovação da proposta Aldo para disponibilizar mais áreas para a atividade agrícola, e assim libertar a atividade do suposto engessamento institucional atual para a viabilização do potencial produtivo da agricultura brasileira.

Na realidade, trata-se de discurso oportunista na busca de “saída fácil” para as insuficiências estruturais da base primária do agronegócio.

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Afora a confortável posição do Brasil em termos de disponibilidade de áreas agricultáveis (não exploradas ou ineficientemente exploradas), a realidade mostra que o grande óbice aos objetivos produtivistas da atividade agrícola no Brasil está associado aos discretos índices de produtividade dos seus principais produtos no plano mundial.

Uma eventual aproximação dos níveis de produtividade desses produtos aos verificados nos países de primeira linha possibilitariam o crescimento exponencial da produção agrícola brasileira, sem a necessidade de concessões descabidas e de mutilações das normas ambientais em vigor.

Os dados da FAO, referentes ao ano de 2009 confirmam essa realidade para produtos estratégicos do agronegócio, desautorizando, portanto, as pregações acerca da excelência dos padrões técnicos do agronegócio brasileiro.

No caso do arroz, a produtividade média do produto no Brasil, de 4.365 Kg/Ha, coloca o país em 37ª posição no ranking mundial, atrás de países como El Salvador, Peru, Somália, Ruanda, etc.

A produtividade média do milho no Brasil é ainda mais irrelevante em termos globais. Ocupamos a 64ª posição mundial com produtividade média de 3.7148 Kg/Ha.

No trigo, a insignificância dos níveis médios da produtividade do produto no Brasil assume proporções vergonhosas. Com 2.200 Kg/Ha, o Brasil está situado na 72ª posição.

Mesmo na soja, o produto carro-chefe do agronegócio exportador brasileiro, a produtividade média, de 2.636 Kg/Ha, coloca o país na 9ª posição no ranking mundial.

Na média de todos os cereais, a produtividade no Brasil em 2009, foi de 3.526 Kg/Ha, o que colocou o país no 56º posto em termos globais.

Na pecuária de corte, afora a sofrível relação UA/área, o nosso índice médio de produtividade, expresso em peso da carcaça, de 220 Kg/Animal, posiciona o país na 48ª colocação em todo o mundo.

É óbvio que os níveis da produtividade são fruto da interação de muitas variáveis. Em cima desse fato, poderia haver a alegação de que diferenças de fertilidade ou outras condições justificariam tal desempenho do agronegócio brasileiro vis a vis os países que lideram os níveis de produtividade.

Não obstante as nossas inegáveis potencialidades naturais para a atividade agrícola, essa argumentação perde substância diante dos gastos desproporcionais do país com fertilizantes e agrotóxicos. Em tese, a utilização superintensiva desses produtos contrarrestaria os fatores, na esfera natural, que propiciariam a outros países maiores desempenho em produtividade.

De acordo com o IFA – International Fertilizer Industry Association, o Brasil é o 4º maior consumidor de fertilizantes em todo o mundo, atrás, apenas, da China, Índia e Estados Unidos. Observe-se que, por exemplo, a área com cereais na China é 4.4 vezes superior á do Brasil; nos EUA, é 3 vezes maior; e, na Índia, 4.8 vezes superior que a área com cereais no Brasil.

Quanto aos agrotóxicos, desde 2009 nos transformamos nos maiores consumidores mundiais desses produtos conforme estudo encomendado pela ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal.

Corroborando essa posição, os dados da FAO (FAOSTAT), atestam que a partir de 2007 nos transformamos no principal país importador de agrotóxicos.

Naquele ano, importamos US$ 282 milhões em inseticidas (incremento de 217% sobre o ano de 2000); com o Vietnã em segundo lugar, com importações de US$ 150.2 milhões.

Em fungicidas, importamos US$ 242 milhões (incremento de 473% sobre as importações de 2000), contra US$ 140 milhões da China, segundo maior importador. Os dispêndios com importações de herbicidas somaram US$ 276 milhões (incremento de 139% sobre o ano de 2000). A Ucrânia, em segundo lugar, importou US$ 171.4 milhões.

Em suma, esses dados mostram que, dominantemente, a agricultura braseira ainda não completou a modernização conservadora, daí os níveis relativamente medíocres da produtividade. Ou seja, ainda estamos no curso de uma “revolução verde” tardia. Não é à toa que, diversamente da maior parte dos países com tradição agrícola, somente na primeira década deste século os índices de produção líquida per capita de alimentos no Brasil passaram a ser positivos, i.e, a taxa de crescimento da produção passou a suplantar a taxa de incremento populacional.

Significa que mesmo nos marcos da ciência agronômica que fornece o substrato técnico do modelo produtivista, o Brasil não incorporou as mais modernas inovações produtivas e de gestão.

A eloqüência dos discursos dos ruralistas sobre a excelência produtivista do agronegócio encontra-se bem a frente dos indicadores reais da atividade. Estivessem esses indicadores, compatíveis com os discursos, o Brasil já teria multiplicado a sua produção agropecuária sem a necessidade de precarizar ou afrouxar as normas ambientais em prejuízo do futuro do próprio país.

Enfim, essa alegação para a alteração do Código Florestal não passa de uma confissão da própria incompetência. Reafirma o descompromisso natural de grande parte dos ruralistas com qualquer coisa que ultrapassa o mata-burro da fazenda.

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Comentários

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Carlos J. R. Araújo

Um pouqinho da historia da produção da cana de acúcar e café destes dois últimos séculos da nossa agricultura explica tudo. O que está errado é o modelo explorador: latifundiário, concentrador, má adminstração, gastos extravagantes, desperdício, mão de obra escrava ou semi-escrava, falta de profissionalismo e por aí vai. Com o detalhe lamentável do agrotóxico. É uma m… antiga que persiste. Entre os novos e os velhos latifúndiários eu prefiro as toupeiras.

FrancoAtirador

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SAGA DA AMAZÔNIA
Composição, voz e violão: Vital Farias

"Só é cantador quem traz no peito
a cheiro e a cor de sua terra,
a marca de sangue dos seus mortos
e a certeza de luta dos seus vivos!"

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores

Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá

O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar

Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura

No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nana tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão:

Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração

Aqui termina essa história para gente de valor
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na linha do equador…

[youtube M2u66fMtYA0 http://www.youtube.com/watch?v=M2u66fMtYA0 youtube]

Rogério Bezerra

Não entendo de agricultura, mas entendo de gente… E sei, que quem mais chora é quem mais mama!!!__De Floripa, onde se consome muito mato…

Hell Back™

Na maioria dos países agrícolas a agricultura é subsidiada. Se não fosse assim a humanidade desapareceria.

UTM

Enquanto não tivermos uma política de profissionalização das novas gerações de agricultores (produtores ou agropecuaristas, como queiram), vamos estar as voltas com estas baixas produtividades, predação dos recursos naturais e uso exagerado de agrotóxicos.

Países europeus há muito tempo somente permitem crédito e atividade agropecuária para pessoas com cursos e preparação para a atividade.

E vamos deixar de pensar que uso de agrotóxicos é privilégio de grandes produtores. Mini e pequenos agricultores os usam em profusão. São uma das grandes fontes de lucro (sobras) das grandes cooperativas agropecuárias….

E não é reforma agrária que vai resolver isso. Tem grandes proprietários, procedentes da agricultura familair do sul, com excelentes inidcadores de produtividade e de sustentabildiade, pois menos suscetiveis as investidas dos vendedores de insumos químicos.

Em todo caso, o texto é um dos melhores que já li, que demole o discurso atrasado travestido de moderno dos ruralistas. Vale a pena divulgá-lo.

Roberto Locatelli

Se a humanidade não reagir, o capitalismo acaba com o planeta.

    Carmem Leporace

    Putz! e eu ainda tenho que ler isso?

    Tem gente pagando 500 mangos pra ouvir Lula falar sua bobajadas.. velho, tu já pensou se não fosse o capitalismo, quem pagaria essa fortuna por 40 minutos de auto louvação de Lula? é só a nata da nata do capitalismo mundial rapaz… tudo com interesses no Brasil e usando Lula como lobista….

    Rapaz…. vai te tratar amigo… esses jargões do tempo do muro de Berlim já cairam no ridículo.

    Tchau rapaz.

    ZABS

    Querida Carmem,
    Quando as geleiras derreterem, os mares se elevarem e tomarem as cidades, os campos se tornarem inférteis, o clima selvagem, as pragas assolarem as plantações, quando o céu ficar vermelho e não enxergarmos mais o sol, a fome, a guerra e as doenças tomarem conta do mundo e ainda assim continuarmos adorando o "deus money", aí neste tempo (que já começou) quando nos encontrarmos, você pregando o dinheiro e eu o amor e a celebração da vida conversaremos e veremos que o Locatelli tinha razão… pena que será tarde demais !!!

    Elton

    Disse tudo!

JotaCe

RATOS NO TRIGO ? (1)

A análise, feita pelo Gerson, ainda que omissa em vários aspectos da temática, como ele menciona, deixa clara a desnecessidade de alterações na legislação ambiental como postulam os grandes agricultores beneficiários do sistema. Ainda que não sejam eles os únicos que deveriam abandonar a miopia que os caracteriza. Pois caberiam óculos apropriados também à nossa pesquisa agropecuária e universidades, nas quais quase sempre o aspecto social, humano, é considerado. Como até o princípio de Economia que refere haver uma relação física entre as quantidades de insumos e as quantidades físicas máximas das colheitas. Princípio que certamente não é desconhecido das multinacionais dos venenos e de vendedores mais esclarecidos. Mas, pra não terminar aqui, quer me parecer que a menção do trigo, da forma numérica, sem uma nota explicativa sequer, é um (Continua)

    JotaCe

    A quem ler o meu rabisco: favor corrigir o meu lapso lendo na 5a. linha ‘não é considerado’ ao invés de ‘é considerado’. Grato,

    JotaCe

JotaCe

RATOS NO TRIGO (2)

tanto injusta. Pois, no caso dessa cultura, praticada em grande parte por pequenos e médios agricultores, o baixo índice de produtividade e até a inconstância das áreas cultivadas têm outras razões. O caso é que, a eles faltam sistematicamente assistência técnica adequada e o financiamento regular que demandam as práticas culturais e a aquisição de equipamentos e certos insumos. É dito que, para atender às conveniências de transnacionais que mercadejam com o grão (uma das quais chegou ao extremo de tentar o colapso do governo da Cristina Kirchner), os produtores brasileiros do cereal têm sido sistematicamente deixados à sua sorte pelas nossas ‘patrióticas’ autoridades pelo que fica assim o campo livre para as grandes ratazanas. Conforme dados da própria Embrapa, existem no país terras adequadas e nas regiões próprias, que possibilitariam até que ele deixasse sua miserável condição de maior importador do mundo, para se colocar como exportador no mercado internacional.
JotaCe

    Nádia

    Realmente JotaCe.
    Pensando na questão do trigo, pode até ser que os números apresentados pelo Gerson sejam um tanto injustos. Porém, não justifica, ou justifica ainda menos, o novo código florestal. Afinal, continua sendo um problema de produtividade, não espaço. Vale mais o governo investir pesado em tecnologia agrícola, e aplicar tais investimentos aos pequenos produtores, do que deixar derrubar tudo que temos, com a justificativa pífia, medíocre e falsária de que é em benefício do pequeno agricultor.

Silvio I

E uma produção que permite aos grandes fazendeiros viver como verdadeiros milionários que são. Com isso já alcança.Para que realmente Brasil produza mesmo, e necessário fazer a reforma agrária.Quantas pessoas querendo trabalhar, e não tem terras onde plantar.Também acabar com o uso de venenos, na agricultura.

Luiz Penna

Uma bobageira sem sentido, artigo escrito por quem não faz nem idéia do que é produzir neste paiz. Não sabe nem aonde estão localizadas nossas plantações. A logística não existe, tudo é caríssimo na ponta da produção.
A agricultura familiar, esta aí, levando nossos índices para baixo, conforme o apresentado neste artigo. Apenas a agricultura extensiva, fosse levada em conta os índices seriam outros. E além disso, o que é parte para se orgulhar não é essa mania de grandeza do brasileiro de querer ser o melhor, mas sim o salto na produtividade, que foi feito apartir do momento que se começou a plantar até chegar na produtividade alcançada hoje. Vai plantar no norte do Mato Grosso e vai var o que é bom!

    Elton

    Eu não falei que logo, logo viriam os "ruralistas' de plantão a "descer o pau no artigo? Apresentem os seus números então!!! Contestar "no verbo" (pobre verbo aliás!) qualquer um contesta!!!

    Luiz Penna

    Quem gosta de "números", deve morar em cidade e ser completamente alheio as causas rurais. Caso do autor do artigo acima.Essa necessidade de bater records, é uma característica dessa falta de humanidade dessa gente. País nenhum no mudo sequer pensa em abrir mão de área de produção. Os números estão disponíveis em qualquer site sobre a agricultura brasileira, e contam da nossa evolução, para colocar o "verbo" no lugar certo, e não o campeão.

    Fabio

    Na verdade quem gosta de dizer que tem produtividade tem a obrigação de confirmar o que diz com números sérios.

    Eu não nego que você esteja certo, simplesmente não sei, e você não mostrou.

    Alguém sabe onde estão os números da produtividade do agronegócio brasileiro? Não a produtividade geral, como está no artigo, mas especificamente o agronegócio.

    Tem muito bla bla bla nos dois lados, mas pouco argumento substancial. Onde temos um estudo sobre a destruição ambiental do agronegócio? E onde temos um estudo sobre seu impacto na produtividade? E um estudo sério sobre as diversas propostas de códigos florestais e seu impacto na produtividade e no meio ambiente?

    Há de haver estes estudos, não sei onde estão e não creio que uma discussão séria possa ser travada sem eles.

    De um lado, uns falando como é essencial preservar florestas. Do outro, uns reivindicando serem ultra-produtivos e dizendo que a produtividade justifica um compromisso. De concreto, muito pouco.

    Quem sabe onde encontrar dados concretos?

    Agradeceria bastante.

Carmem Leporace

Bons de produção mesmo é o MST, não é tocadores de tuba???

O MST produz o que mesmo hein?

Tchau rapaz.

    edv

    Vc da tchau mas não vai embora pô!…
    Nem consegue aprender nada, só pensa e repete o que o PIG injeta em sua mente gastroenteroencefálica?
    Tchaaaaau rapaz!

    Elton

    Eis aqui uma incendiária sem fósforos………..

    Carmem Leporace

    Ahhh não…qualé Elton???

    Tchau rapaz.

Myriam

Vamos acampar na grama do Congresso!

fernandoeudonatelo

O fator determinante é a baixa produtividade média do trabalho no campo, puxada pela falta de planejamento estratégico em agroindústrias e cooperativação na estrutura rural.

Isso prejudica ampliar a massa de salários, de forma sustentável. Quando se restringe a um setor, a manutenção dos postos de trabalho é difícil.

Produtividades do trabalho mais baixas podem significar produtividade por hectare baixa, ou área por trabalhador pequena.

Ou seja, indicam deficiências no uso de tecnologia bioquímica ou mecánica, de uma classe em relação à outra, ou de uma região vis-a-vis a outra. Ou ambas, ao mesmo tempo.

Segundo a Embrapa, a primeira observação refere-se à renda bruta, por estabelecimento. As Regiões Norte e Nordeste têm baixa renda bruta, comparada com as demais Regiões do Centro-Sul.

Em média, cada estabecimento do Nordeste tem uma renda bruta mensal de R$ 222,09, o que representa 20,5% da do Sul, 14,2% da do Sudeste e abaixo de 10% da do Centro-Oeste.

Andre

Por Gerson Teixeira
Do Núcleo Agrário do PT

Este núcleo agrário é aquele que planta falcatruas e colhe verdinhas ?

Reginaldo

Há um desacerto entre o texto e o título. Nao é mito de produtividade do agronegócio que o texto deslinda. É a produtividade da agricultura brasileira em geral, incluindo aquilo que se costuma chamar de agronegócio, claro. Só que agronegócio, de fato, nao é apenas grande empresa mecanizada, com forte uso de agroquimicos, etc. A pequena e média propriedade articulada com empresas compradoras, via contratos, também entra na conta desse produto. Isso ocorre no mundo da cana, da soja, do milho, das aves, etc. Se alguem quer mudar esse cenário de baixa produtividade, é preciso ter uma politica nao apenas pro tal de agronegocio, mas para fazer saltar, significaticamente, a produtividade da pequena e média agricultura e dos assentados, esse grande universo que por vezes se coloca no campo da chamada agriultura familiar. Senao, vira discurso lamentativo.

    Lucas

    Concordo plenamente. Assentados precisam de apoio governamental para iniciar uma produção efetiva. Não adianta só botar a família lá sem estrutura, só pra ela ser forçada a revender a teera pela qual lutou.

Elton

Daqui a pouco aparecem os ruralistas "contestando" esses dados de baixa produtividade de nossa agricultura, o jogo deles é esse, qualquer um que exponha a realidade é "mentiroso". Tenho lido elogiosos artigos aos ruralistas no blog "Óleo do diabo", pesquisem, confirmem, é outro espaço cooptado pela turma da Kátia abreu.

Fernando

Reforma agrária, produção agroecológica e economia solidária.

É disso que o Brasil precisa.

    Carmem Leporace

    Aí tu vai ter que pagar 50 reais o kilo da batata, 80 reais o tomate e por aí vai… tu topa rapaz??

    Querem comprar tudo barato mas são contra quem produz.

    São uns doentes mesmo.

    edv

    Tu não "liga pra norma culta" não, rapaz?
    Parece um diferenciado!
    Tu "gosta" mesmo é de pagar um minuto "baratinho" de celular privatizado, né?

    Raul

    É! Mas são os barões do agronegócio que, após a safra, vão ao Banco do Brasil pedir refinanciamento da dívida e novos empréstimos para a nova safra. Quer dizer, plantam para perder dinheiro!
    Pobrezinhos. São uns idealistas!!!

    Elton

    Se depender de "pessoas" com a tua mentalidade os preços seriam esses mesmos……….e coma quem tiver dinheiro!!!

    Myriam

    Falou pouco e falou tudo

regismesquita

Sobre este assunto, escrevi um texto no meu site, Psicologia Racional. Ele abarca uma questão psicológica ligada a mudança/abrandamento das leis.
Gostaria de compartilhar com vocês.
Chama-se: Novo código florestal e as leis que incentivam o aprimoramento humano http://www.psicologiaracional.com.br/2011/05/novo

Abraço,

Regis Mesquita

Niveo Campos e Souza

É necessário divulgar massivamente estes altos índices de utilização de agrotóxicos e a baixa produtividade comparativa, para o povo não ser mais uma vez enrolado.
E o agronegócio se vangloriando!!!!

Niveo Campos e Souza

    Adilson

    Perfeito, Niveo e ou tra coisa:

    Pela revisão dos indices de REFORMA AGRÁRIA, já! Vamos lá Diiiiiiiiilmaaaaaa….

    JotaCe

    Oi, Adilson! Não adianta chamá-la pra assuntos dessa natureza… Problema de hibernação crônica, sacumé? Abs,

    JotaCe

    FranX

    O agronegócio só reduzirá os níveis de agrotóxicos que usa, quando os países que importam os seus produtos se recusarem a comprá-los por conta disto. Aqui dentro os 'grandes' do agronegócio têm dinheiro suficiente para ignorar toda a nossa indignação. Já se prende ricos neste país? D.D. manda-nos um abraço.

leandro

Não entendo o porque de tanta preocupação. Afinal o governo é contra e tem ampla maioria no congresso. Tambem sou contra e acho que deve se cobrar para ampliar a produção no mesmo espaço. Mas, se o gover no é contra e tem maioria…..ou essa maioria não é tão fiel assim?

Gerson Carneiro

Eu li "Gerson" chega meu coração disparou.
É o Teixeira, estúpido!
Hehehehe.

    Carmem Leporace

    Ai mano…. ajudou algum pobre hoje?

FrancoAtirador

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Tudo isso financiado pelo Banco do Brasil, a fundo perdido.
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