Freixo: “Se o filho do presidente citar o nome do Adriano, vai ter de lamentar a perda de um amigo e aliado”; vídeos

Da Redação

O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) fez um discurso de cerca de oito minutos na Câmara Federal elencando as relações entre o miliciano Adriano de Magalhães Nóbrega e o clã Bolsonaro.

Ele foi refutado pelo filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo (sem partido-SP).

Porém, Eduardo rebateu Freixo sem citar uma única vez o nome de Adriano.

Deu oportunidade para a tréplica de Freixo: “Se o filho do presidente citar o nome do Adriano, vai ter de lamentar a perda de um amigo e aliado”.

Freixo havia informado anteriormente, pelo twitter, que vai pedir a cassação do senador Flávio Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar.

O argumento principal é o envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, morto domingo pela polícia no interior da Bahia.

Adriano empregou mãe e esposa no gabinete de Flávio quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual no Rio.

As duas receberam mais de R$ 1 milhão em salários pagos com dinheiro público. São suspeitas de serem funcionárias fantasmas.

As duas transferiram mais de R$ 200 mil para Fabrício Queiroz. Além disso, sacaram R$ 200 mil em dinheiro vivo.

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Queiroz é suspeito de operar um esquema de desvio dos salários de assessores de Flávio Bolsonaro que beneficiaram o filho do presidente da República.

Flávio homenageou duas vezes o miliciano Adriano, uma delas com a mais alta condecoração do Rio de Janeiro.

O então deputado federal Jair Bolsonaro compareceu pessoalmente ao julgamento do sub-tenente PM Adriano, além de defendê-lo num discurso na Câmara quando Adriano foi condenado por homicídio.

Adriano foi expulso da Polícia Militar por envolvimento com o crime organizado.

Ele é apontado pela polícia do Rio como um dos líderes da milícia do Rio das Pedras, que domina bairros da zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com Adriano, a polícia encontrou armas e 13 celulares.