CPI da Pandemia: Contrato para comprar vacina indiana não teve fiscal durante um mês
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
A servidora Regina Célia Oliveira, do Ministério da Saúde, informou à CPI da Pandemia que o contrato para a compra da vacina indiana Covaxin ficou cerca de 30 dias sem fiscal.
Ela relutou em mencionar que um dos ministros que a indicaram para um cargo comissionado na pasta foi o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, quando era ministro no governo Temer — embora tenha mencionado sem pestanejar o ex-ministro José Serra.
De acordo com o colega dela de Ministério, Luís Ricardo Miranda, foi Regina Célia quem anuiu com o prosseguimento do contrato da Covaxin, apesar de supostas irregularidades.
A fiscal disse que sua tarefa era meramente checar o número de doses prometidas.
Comentários
Zé Maria
A servidora Regina Célia Silva Oliveira, que atua no Ministério da Saúde (MS) e está prestando depoimento nesta terça-feira (6)
à CPI da Pandemia do Senado, afirmou que é
funcionária concursada do MS desde 1995 – há 26 anos, portanto – e que ocupou Cargos Comissionados (CC) ou Funções Gratificadas (FC), de livre nomeação, por várias vezes, desde a Gestão do ex-ministro José Serra, no Governo FHC.
Oliveira se tornou alvo da CPI após o também servidor Luís Ricardo Miranda – irmão do Deputado Luis [Claudio] Miranda (DEM-DF) – citá-la como parte de um esquema que atuaria na contratação da vacina Covaxin
nas negociações entre a fabricante do imunizante e o Ministério.
Ela também foi mencionada como uma indicação de Ricardo Barros (PP-PR), que atualmente é Deputado Federal e Líder do Governo de Jair Bolsonaro na Câmara.
Zé Maria
O Contrato Irregular de Aquisição das Supostas Doses da Covaxin passou batido pela Fiscal do Contrato, ficando claro que seguiu adiante do início ao fim da Tramitação do Processo de Compra Ilegal da Vacina do Laboratório Indiano Bharat Biotech, por Empresas Intermediárias (Precisa e Madison).
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