Fernando Ferro: “Barões da imprensa não têm o direito de nos calar”
Tempo de leitura: 3 minda assessoria de imprensa da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, via e-mail
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) discursou em plenário nesta terça-feira (19), sobre a decisão do parlamento do Reino Unido de promover a regulamentação da mídia naquele país. Para ele, a decisão foi um passo importante e pode ser seguida pelo Brasil. “Todas as democracias modernas têm alguns tipos de ajustes legais e jurídicos para os setores da mídia. O Brasil, para ter democracia de fato, precisa ter instrumentos de regulamentação dos seus meios de comunicação”, avaliou Ferro, que é vice-líder da Bancada do PT na Câmara.
Fernando Ferro disse que a regulamentação do setor da imprensa não pode ser confundida com censura, com ausência de liberdade de expressão. No Brasil, explicou, não se faz esse debate porque qualquer tentativa nessa direção é vista pelos “barões” da mídia como censura. “Esse é um debate que precisamos fazer. Os barões da imprensa não têm o direito de nos calar. Jornalistas e empresários amestrados querendo impedir o debate. Enquanto isso, o que se vê é a destruição de reputações, é o enxovalhamento de pessoas e fica tudo por isso mesmo”, reclamou Fernando Ferro.
O parlamentar petista lembrou que o processo no Reino Unido foi acelerado após escândalo envolvendo o magnata da imprensa britânica, Rupert Murdoch, dono do tabloide News of the Word, denunciado por práticas ilegais no exercício do jornalismo. Ferro traçou um paralelo entre o escândalo britânico e o caso brasileiro que teve como atores o jornalista e diretor da revista Veja, Policarpo Júnior, e o contraventor Carlos Cachoeira. “Eles fizeram investigações ocultas para atender interesses criminosos e interesses da mídia. O Brasil precisa impedir que esse tipo de delinquência fique impune”, enfatizou.
Para constituir o colegiado que vai mediar as decisões acerca dos procedimentos adotados pela imprensa britânica foram necessários debates que contaram com a participação dos três principais partidos: Conservador, de David Cameron, Liberal Democrata, da base governista, e a oposição representada pelo Partido Trabalhista. O novo órgão regulador foi aprovado pelo Parlamento Britânico na segunda-feira (18).
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Íntegra do discurso
O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero ressaltar a importância de uma iniciativa tomada pelo Parlamento do Reino Unido, qual seja a definição de uma legislação que regulamenta os meios de comunicação daquele país.
O debate surgiu a partir do escândalo envolvendo denúncias de espionagem, provocadas por um magnata, Rupert Murdoch, o que levou à criação da Comissão Leveson no Reino Unido para discutir o papel da mídia.
O paralelo no Brasil é o de Policarpo-Veja/Cachoeira, em que também fizeram espionagem e investigações ocultas com o fim de atender a interesses criminosos e ao sensacionalismo de setores da mídia.
A Inglaterra, portanto, construiu um instrumento de regulamentação. Todas as democracias modernas têm regulamentação de mídia. Aqui no Brasil sequer querem fazer esse debate. Fala-se em censura, tolhimento de liberdade. Um escândalo! E nós aqui, Parlamentares, vimos, em vários momentos, pessoas sendo enxovalhadas pela mídia. Alguém se lembra do escândalo envolvendo a Ministra Erenice Guerra? Aqui alguém sabe que ela foi inocentada das acusações que vieram da Veja e da Folha de S.Paulo? Ninguém sabe. E é isto o que se faz neste País: demolem, destroem uma reputação e fica por isso mesmo, porque os meios de comunicação não prestam contas a ninguém.
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Por isso eu defendo que o Brasil para ser uma democracia de fato tem que ter instrumento, sim, de regulamentação. Na Inglaterra constituiu-se esse instrumento. Dele participam três setores, a imprensa, com um terço de representantes, um jornalista, e figuras de saber notório, para compor esse órgão regulador, onde o cidadão, qualquer pessoa pode recorrer, pedir o direito de resposta para defender a sua reputação.
Portanto, esse é um debate que nós temos que fazer aqui sem ter medo, porque a imprensa determina, ou os barões da imprensa. Querem nos submeter aqui a não ter direito de falar em nada. Aí, ficam jornalistas amestrados e políticos amestrados a interesses empresariais, a grupos de mídia, querendo impedir esse debate. Pelo menos o direito do debate nós temos que ter, para acabar com essa história de se destruir reputação, de se caluniar e ficar por isso mesmo.
Por isso eu quero que o Brasil aprenda com o Reino Unido e aprenda com as democracias modernas. Em todas elas há instrumentosde regulamentação. Aqui no Brasil quando se fala isso: É a censura que quer voltar, tolher a liberdade de expressão.Não confundir liberdade de expressão com liberdade de empresa, que, lamentavelmente…
Leia também:
Altamiro Borges: Mídia, disputa pela hegemonia e a covardia do governo
Comentários
Sender
Dilma em voo solo
Por Luciano Martins Costa em 20/03/2013 na edição 738
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 20/3/2012
Os jornais recebem com naturalidade a mais recente pesquisa de opinião CNI/Ibope, que mostra o crescimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff e da aprovação ao seu governo. Quando um fato surpreende, os redatores de títulos costumam repassar o efeito da novidade aos leitores, como parte da tática para manter o interesse nos textos. Mas nas edições de quarta-feira (20/3), os dados sobre a imagem da presidente e a reputação do seu governo não parecem ter surpreendido as redações, apesar de, na rotina, os jornais andarem na contramão da opinião majoritária da população. Esse evento coloca em evidência, mais uma vez, a questão da falta de alinhamento entre a imprensa e a sociedade, ou pelo menos a maior parte dela.
Os jornais apontam como motivação principal da popularidade da presidente uma de suas medidas mais recentes, a redução da conta de energia. No entanto, um olhar ainda que superficial sobre o desempenho de Dilma Rousseff nas pesquisas desde sua posse mostra que, embora haja causas pontuais influenciando a opinião dos cidadãos em cada consulta, há uma consistente relação de empatia entre os brasileiros e sua presidente e uma sólida aprovação de suas políticas.
Também se pode dizer que a atual chefe do governo retoma o curso de seu antecessor imediato, Luiz Inácio Lula da Silva, e supera os melhores índices de aprovação alcançados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Embora seja necessário fazer ressalvas a comparações de indicadores em tempos e circunstâncias diferentes, existe uma clara possibilidade de que a massiva popularidade da presidente Dilma e a larga aprovação de seu governo estejam ligadas à permanência de um estado de bem-estar percebido pela maioria dos brasileiros no longo prazo. Paralelamente, segundo os pesquisadores, ela descola sua imagem da de seu antecessor e padrinho político.
De acordo com a mais recente pesquisa do Ibope por encomenda da Confederação Nacional da Indústria, 63% dos consultados consideram o atual governo ótimo ou bom e seu índice de confiança subiu de 73% no ano passado para 75%, na atual consulta.
O detalhamento feito pelos jornais revela que o baixo crescimento do Produto Interno Bruto em 2012 não afetou a avaliação do governo, e que o maior aumento na apreciação se deu na compreensão dos esforços do governo para reduzir impostos, tema considerado complexo para grande número de brasileiros.
Efeito contrário
Os jornais cruzam as respostas da pesquisa, que traduzem a imagem do governo e da presidente, com dados econômicos e sociais. Analisam, por exemplo, os efeitos da queda do desemprego e aumento da renda no período: o nível do desemprego chegou a 5,5% da força de trabalho, o índice mais baixo da história, e a renda média subiu 4,1%, o maior crescimento desde 2004. Além disso, subiu de 45% para 48% o número de pessoas que aprovam as medidas do governo contra a inflação.
Interessante observar como os dados analisados pelos jornais na tentativa de explicar a aprovação do governo e seus reflexos na popularidade da presidente acabam expondo um cenário que contraria o retrato feito diariamente pela imprensa sobre a economia do Brasil. No entanto, os jornais certamente vão continuar apostando na deterioração das condições gerais do país, como fazem há uma década, e procurando brechas para emplacar mensagens negativas, que posteriormente serão utilizadas na campanha eleitoral em favor de candidatos da oposição.
A imprensa não deve aliar-se incondicionalmente a nenhum governo circunstancial e é seu papel manter vivo o espírito crítico da sociedade. No caso do atual governo, há muitas pautas autenticamente críticas a serem desenvolvidas, uma vez que sobram sinais de que o crescimento da economia, a melhoria na distribuição de renda e demais resultados que produzem a popularidade da presidente não compõem um quadro de desenvolvimento sustentável. Além disso, graves problemas sociais e institucionais seguem sem solução.
A popularidade da presidente e a massiva aprovação ao seu governo têm a ver com a percepção do presente, mas não refletem necessariamente uma ampla compreensão sobre o futuro. Pode-se levantar uma série de dúvidas, por exemplo, se o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil atende às exigências de um sistema sustentável no longo prazo.
O problema é que os jornais parecem presos aos dogmas da economia de mercado e insistem em fazer a crítica justamente onde as coisas estão funcionando. Mas não deixa de ser irônico que, quanto mais a imprensa se posiciona contra o governo, maior sua aprovação.
Otacílio Gomes
Fora de Pauta (Será?)
Bog do Nassif fora do ar. Sob novo ataque?
Paraíba
Veja o vídeo que já foi visto por mais de cinco milhões de pessoas e tire suas próprias conclusões:
http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2013/03/21/o-video-que-a-globo-nao-mostra-pra-que-serve-o-bbb/
Otacílio Gomes
No Conversa Afiada encontra-se o excelente “vídeo que a Globo não mostra”.
Assista ao vídeo e me diga se você não concorda com o entrevistado.
Primeiro o Video: http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2013/03/21/o-video-que-a-globo-nao-mostra-pra-que-serve-o-bbb/
Agora, meu comentário em consonância com que o entrevistado falou:
“Gostei da entrevista pela metade. Para mim BBB significa bosta elevada ao cubo.
Mas se você não concordar com que a Globo diz você é “eliminado”. Agora, mudar de canal? Para que canal?
E, para o entrevistado, o que sobraria seria o JN. Para mim o que sobra é a internet. Fora dela nós estamos lascados. Mas depois da farsa, que foi a entrevista pela metade que não foi publicada por quem a encomendou, eu tenho certeza que o entrevistado vai começar a pensar direitinho na “confiabilidade” do JN.
Mas exceto a sua opinião sobre o JN, eu concordo com o entrevistado em gênero, número e grau. A televisão brasileira, capitaneada pela rede globo, é a grande responsável por esse estado de nefasta idiotia que atinge uma parcela considerável da população brasileira, principalmente os nossos jovens.
Dá pena conversar com os adolescentes de ambos os sexos. Nunca vi tanta futilidade, tanta alienação com relação as coisas que realmente interessam à vida: educação, saúde, integridade de caráter, respeito pelos pais , interesse pelo temas que dizem respeito ao desenvolvimento e às leis do país onde nós vivemos, a violência a que estamos submetidos, etc.
Um dia desses eu assisti a um programa de uma tal de Ana Hickmann que entrevistava uma “garota de programa”. Por telefone a apresentadora colocou a garota em contato com um cara que ofereceu uma certa quantia de dinheiro para “transar” com ela (com a garota de programa). E ela aceitou a proposta. Quer dizer, essa tal de Ana Hickmann, que é um poço de futilidades, exerceu, naquela oportunidade, a profissão de cafetina em pleno horário nobre (se é que existe alguma coisa de nobre na televisão brasileira), e tudo ficou por isso mesmo.
E ainda chamam Pedro Bial de “o intelectual”. E quem participa do BBB são os heróis do Pedro Bial. Nao sei se choro ou rio. Que decadência!”
Urbano
Mas Fernando Ferro, você é um político sério e competente, tanto que já votei em ti umas duas ou três vezes. Quando não o fiz, procurava indicá-lo para uma outra pessoa da família votar. Agora, eu pergunto como que calar o PT, se nesses dez anos o pig cometeu os maiores crimes possíveis contra os Governos do Lula e da Dilma, além do que sobrou para o povo e o Brasil e, no entanto, o PT nem sequer piou? A única coisa que se viu foi você ou o Humberto Costa, talvez dois ou três outros, se queixarem na tribuna. Muito pouco, pouquíssimo mesmo. Muito mais serviço ao país tem prestado a Blogosfera Progressista, e que se diga de passagem, com excelentes resultados. Em suma, não vejo em relação a quê o pig querer calar o PT, se ele sequer fala e nem faz nada que contrarie o PIG, a não ser os resultados obtidos pelos Governos Lula e Dilma.
Mardones
Muita gente não entende que o PT não é um partido de pensamento único. Há várias frentes (grupos) que compõem o partido. No momento, para a tristeza de muitos, a ala majoritária não é a favor das reformas. É apenas a favor da coalização ‘vitoriosa’ com o PMDB que administra o Brasil dentro dos limites impostos pelo capital. E sem avanços como no caso da regulação da mídia, por exemplo.
Bernardino
Nao adianta discursinho pra levantar a poeira,uma andorinha so nao faz verao!!Por quê o ilustra nao encabaça um movimento para umPROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR com outros colegas se é que existem na camara so precisam 1 milhao e 500 milassinaturas.Ate hoje ninguem tomou a iniciativa pq os parlamentares sao frouxos tambem fazem o jogo da MIDIA
Enquanto Venezuela,Argentina,Equador e Bolivia peitam os bandidos da IMPRENSA nosso lixo Portugues se acomoda!!!
A Argentina ja teve premio Nobel,varios exemplos de patriotismo como a lei dos Medis e agora tem Um PAPA e o nosso CHIQUEIRO PORTUGUES so deu ate hoje Bandidos engravatados e antipariotas vendendo o Pais ao TIOSAM e um povinho acovardado e alienado que so briga por Garrafa de Cachaça,PAPELOTE DE COCAINA E TIME DE FUTEBOL VIVA LOS HERMANOS e abaixo os PETISTAS PUXA SACOS que vem aqui defender um Governo FROXO E ACOVARDADO!!!
Otacílio Gomes
E NÃO NOS CALARÃO
A implicância de Ali Kamel
Dilma em Roma:
O PAPA É ARGENTINO, MAS DEUS É BRASILEIRO
(Genial, minha Presidenta!)
Sobre os gastos da comitiva? Besteria, minha gente. Se dependesse do ali kamel, a Dilma viajaria a Roma sozinha e ficaria hospedada num daqueles pardieiros encontrados em torno da Fontana de Trevi. O problema é que o Ali tem complexo de vira-lata.
E o que fez Dilma nesta viagem? Mais uma vez, e habilmente, projetou o Brasil no cenário internacional. E o dono do conteúdo (???) do JN, morto de ódio, veio falar do “enorme” gasto da comitiva presidencial. Ora, se a Dilma é a Presidenta, ela tem o direito de ficar hospedada numa suíte presidencial, certo?
E a mulher foi maravilhosa quando numa coletiva à imprensa disse que “o Papa é argentino, mas Deus é brasileiro”. Genial! Genial! Genial!. É essa frase que vai marcar a posse do Papa Francisco, em todo o mundo.
E habilmente ela já começou a cobrar a opção assumida pelo Santo Padre com a pobreza ao debater o tema com a imprensa italiana.
A rede globo fez a maior propaganda em torno do tema (Francisco, de São Francisco de Assis, pela pobreza) por achar que o compromisso era do tipo “só os pobres aqui na Terra herdarão o reino dos céus; deixem pois eles morrerem de fome”.
Claro que a Dilma e a rede globo sabem do apoio que o Arcebispo de Buenos Aires deu à ditadura argentina. Mas o homem pode ter mudado, não pode? Mas quem nunca mudou de lado foi a Dilma.
Um beijo, minha querida Presidenta, por esta sua enorme capacidade de entender como funciona o mundo.
Abel
Quando não interessa aos barões da mídia, a Inglaterra NÃO é exemplo de nada ;) Regulamentação de meios aqui, só sai com golpe de estado…
Aliás, por falar em regulamentação e controle da mídia, não tenho visto muitos protestos na “imprensa democrática” contra o governo fascista da Hungria, que agora amordaçou até o judiciário (a mídia já é deles). Ah, deve ser porque é de direita ;)
E para não aparecer algum imbecil dizendo que isso é papo de esquerdista, segue link para matéria veiculada em janeiro de 2012 pelo “El País”, que não é exatamente a “Voz da Unidade”:
http://elpais.com/diario/2012/01/07/internacional/1325890807_850215.html
A situação piorou muito de lá para cá…
Saçuober
Como queria ter um Deputado Federal destes aqui no Ceara.
J Souza
O deputado já ouviu falar em Dilma (“globo/folha”), Paulo Bernardo (“teles”) e Helena Chagas (“globo”)?
Ele pensa que está onde?
Ele pensa que é de que partido?
O partido dele já pediu autorização da rede globo?
Marcos AC Lopes
Parabéns Deputado. Agora precisa convencer seus amigos do PT e a presidenta Dilma a entrar em ação (começar mudando os ministros Helena Chagas e Paulo Bernardo). Ela não pense que vai acalmar a mídia fazendo tudo que ela deseja. Cuidado que as eleições estão chegando e ela será vítima dessa mesma imprensa à qual ela obedece bovinamente.Não basta discursos, nem procurar exemplos na Inglaterra: é preciso somente fazer como Rafael Correia, Hugo Chaves e Evo Morales e partir pra cima dessa mídia corrupta e golpista.Tudo dentro da Constituição.
Fabio Passos
marinho, civita, frias e mesquita tem dinheiro para contratar pistoleiros e jaguncos que atacam a esquerda… mas estes oligarcas pilantras nao vai conseguir manter a populacao brasileira indefinidamente refem do lixo produzido pelo PiG.
Ja passou da hora de mandar o PiG para os quintos dos infernos.
O Brasil quer prosperidade e justica social.
Nao temos de aceitar uns bostas que defenderam a censura, a tortura e assassinatos durante a ditadura controlando a informacao no Brasil.
O PiG e o sustentaculo do Apartheid Social.
Precisamos detonar o PiG.
Fabio
A título de curiosidade, que fim levou Policarpo? Que reportagem de monta tem feito ultimamente?
Willian
é um dos redatores-chefes.
Pedro Sanches
Está provado que não se faz jornalismo no Brasil, se da é golpe mesmo, junto ao judiciário, partidos entreguistas PSDB, PPS, DEM(PFL) e procuradores Gerais da República. As Rádios Comunitárias com maior alcance e Rádios teem que ser digitais.
Andrea Lancaster
Coitado, em que país este senhor pensa que vive?
augusto2
um tanto fora desta pauta, azenha, perdoe perguntar se a sra Zelia de Mello muito bem intencionada arranjou um emprego agora la no FMI ou no Chipre?
Mário SF Alves
O assunto é tão grave e tão urgente que, por respeito, preferi adiar meu comentário. Preferi que outros o fizessem antes de mim. Então, antes de mais nada, e mais uma vez, meus parabéns deputado Fernando Ferro. Sua visão de mundo é clara. Sua responsabilidade cívica não o permitiu até hoje fugir ao enfrentamento das distorções e violências antissociais que injustificadamente acometem nosso magnífico País. Por felicidade eu o vi em passado recente enfrentando a máfia dos agrotóxicos e, por felicidade maior ainda, o vejo agora enfrentado o jogo anti-Brasil dos ditos barões da mídia. Que o PT jamais lhe falte, deputado. Que os mais esclarecidos e valentes de nosso povo jamais lhe faltem.
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Quanto à comparação entre o que ocorre aqui e o que ocorre por lá, nas terras da rainha, é imprescindível acrescentar que o mal que nos aflige aqui é incomensuravelmente maior do que o que aflige os ingleses; até porque, por aqui os barões da mídia estão (e muito provavelmente sempre estiveram) contra toda e qualquer – ainda que tímida – iniciativa política de superação do subdesenvolvimentismo que há séculos nos assola e cada vez mais tende a nos submeter a interesses contrários aos nossos legítimos interesses. E o mínimo a que temos direito é à democracia. É como ficou claro no seu discuro proferido em plenário nesta terça-feira (19/03/2013):
“Todas as democracias modernas têm alguns tipos de ajustes legais e jurídicos para os setores da mídia. O Brasil, para ter democracia de fato, precisa ter instrumentos de regulamentação dos seus meios de comunicação”, avaliou Ferro, que é vice-líder da Bancada do PT na Câmara.
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Enfim, até quando poderá prevalescer o deplorável regime Casa-grande-braZil-eterna-senzala? Até quando ainda prevalescerá os entraves que condicionam o Brasil ao subdesenvolvimentismo capitalista? Até quando a Costituição será letra morta ante os legítimos interesses do povo brasileiro?
ricardo silveira
Corrigindo: …não quer o capital privado fora das eleições…
Marcio H Silva
Que fim levou ao pedido de CPI da Privataria Tucana, solicitado por Protógenes Queiróz, no calor do lançamento do Livro do Amaury, e aprovada pelo Congresso e que entrou na fila das CPI’s?
Marcio H Silva
De discurso, estou ficando cansado. A CPI do Cachoeira teve uma oportunidade única de pegar depoimento do Policarpo, mas ficaram com medo da mídia. Esta CPI também teve oportunidade de equilibrar o jogo do poder e amarelaram. Gostaria de ver mais ação destes caras, ao invés de discursos que dá a impressão que estão jogando para a platéia….
Continuo com Dilma e o PT, não tem opção melhor até o momento…..
ricardo silveira
O deputado do PT é um sujeito sério como outros que há no Partido, mas voz isolada. Faz dez anos que o PT está no poder e o máximo que fez sobre o assunto foi produzir um projeto de lei de meios no final do governo Lula, que foi reduzido por Dilma ao exercício do controle remoto. A oposição ao governo, a mesma que não quer o capital privado nas eleições, aplaude entusiasticamente. E vai continuar assim, pois, a considerar as pesquisas, o povo está feliz com o governo. O que é justo, afinal, nunca se teve tanto emprego e renda. O dia que esse mesmo povo se der conta que ele tem mais direito que o que lhe é permitido exercer, talvez as coisas mudem.
E. S. Fernandes
Falta ele combinar com o próprio governo.
renato
Alguma coisa aconteceu esta semana.
Já não estou conseguindo acreditar nas
coisas, estou meio que decepcionado.
Azenha fez reportagem dos pedófilos
lá no norte…Não deu em nada. Ninguém vai
preso.
Os caras matam o povo por terras,
não dá em nada, a chuvas de novo matam
pessoas não dá em nada.
Políticos contra as politicas sociais
assumem lugares de destaque para defende-las?
É o caso do cara que ganhou a moto serra de ouro
do Gran Peace, e cuida do meio ambiente.
Tem alguma coisa errada e bem errada
Estamos dominados pela bandidagem a muito tempo.
E acho que não há mais tempo…
Daqui a um tempo o povo vai pedir a Marcola para
resolver estas questões.
Ferro: “Barões da imprensa não têm o direito de nos calar” | Conversa Afiada
[…] Fernando Ferro: “Barões da imprensa não têm o direito de nos calar” […]
jose-arimathea cunha
Nobre deputado Ferro, belo discurso . Bem objetivo, mas agora maos aa obra consiga as assinaturas nescessarias para abertura de discussao e imediata votaçao e teremos brevemente a tao sonhada regulamentaçao dessa covarde imprensa que temos. Aqueles que nao assinarem saberemos quem sao os aproveitadores do sistema. aguardamos com ansiedade suas iniciativas . Braçao pra v, excelencia.
Julio Silveira
Hêhêhêhê, é assim que se faz situação.
Paulo Reis
Louvo a atitude de coragem do nobre deputado Fernando Ferro, dando como exemplo democracias modernas que fizeram a regulação da mídia ou até mesmo aperfeiçoando-a. Perguntinha básica, a palavra que não quer calar: Como os políticos bem intencionados irão fazer a regulação da mídia? Sendo que uma parte dos deputados e senadores são em sua grande maioria proprietários de rádios, jornais e canais de TV ou representam interesses desses conglomerados. Outra coisa, essa mídia no passado eram oligopólios de comunicação, hoje são verdadeiros monopólios, e todos defendem com unhas e dentes os mesmos interesses, que é justamente não mudar nada. Ex: reforma tributária (justa); política; agrária; democratização do meios de comunicação (lei dos medios); jornada de 40 horas, etc…
Só com muita pressão social, mobilização da sociedade, conscientização política, cidadania exercida em sua plenitude, irá mudar alguma coisa. Sinceramente não estou vendo nenhuma perspectiva de mudança a médio prazo, o que eu consigo deslumbrar, está criando-se cada vez mais uma sociedade consumista, sem estar ciente de seu direito de cidadão e consumidor, diga-se, ser consumidor é uma arma poderosíssima.
Digo mais uma vez, louvo a atitude do deputado Fernando Ferro, mas reforço, tem que conquistar corações e mentes.
Mateus Silva Ferreira
Gostaria de saber a opinião quanto ao tema do novo Traíra brasileiro.
trombeta
Esse deputado é sujeito homem!
Fica claro que uma democracia não pode se manter de pé com uma mídia (herdeira da ditadura) que faz de tudo menos jornalismo.
Parabéns!
José Ricardo Romero
Ferro precisa fazer este discurso para o seu próprio partido que se enfia debaixo da cama cada vez que tem que enfrentar essa questão. É muito exuberante fazer ferozes discursos, todos devidamente gravados e divulgados, garantindo ao deputado um visibilidade clara a favor destas necessidades. Mas o PT falou “de leve” sobre regulação da mídia e se arrepiou. Onde está a tal lista de assinaturas que ele ia começar a circular para forçar o congresso a discutir e votar a regulação? E o Lula, que ia sair em fevereiro percorrendo o país “para ajudar a Dilma a governar”? Ele não disse o ano… Partidinho covarde e liso, este!
Julio Silveira
Expos com propriedade o meu sentimento. Abço.
Marcio H Silva
Concordo com sua fala, camarada Ricardo Romero……..
Julio Silveira
Como sabemos, os dirigentes da midia corporativa podem ser tudo, menos burros. Eles usam com propriedade a ogeriza social a censura, criada como instrumento da ditadura, que apoiaram em sua maioria, como anteparo a todo avanço legal, democratico, que possa significar controle para suas articulações. Querem viver na melhor das conveniências. Aproveitando o maximo cada momento institucional que o país atravesse. Mas não conseguem esconder a faceta facista de seus dirigentes. Demonstram isso claramente, quer quando procuram inibir a proliferação da concorrência na divulgação da palavra tanto politica quanto jornalistica. Na politica, usam o peso de suas parcerias politicas e oligarquicas para brecar qualquer movimento que possa impedir que a legislação vagabunda vigente lhes impeça de continuar fazendo associações “legais”, mas imorais, de politicos, conhecidos e identificados com esses grupos, tornando claro que a perda de um se tornará prejuizo de todos. Aí o interesse publico vira mera carta de intenções já que vai para as cucuias. No aspecto jornalistico torna-se imperativo fazer frente aqueles que buscam mostrar a perversidade do sistema vigente, buscando desqualificá-los, perseguí-los, articular a limitação de seu espectro de trabalho, como temos visto. Buscar diminuir a importancia do profissional, usando até um trabalho subliminar de desqualificação dessas vozes; Usam o peso do poder financeiro para isso. E nesse pormenor podemos dizer que conseguem “aparentemente” grande apoio governamental, que lhes franqueia verbas, sem analise de critério, usando o frio expediente de analisar resultados comerciais, o que torna o discurso do representante politico do governo “aparentemente” uma contradição.
ALBERTO SANTOS DE FARIA
Ufa, ate que fim alguém resovel abri a porta da verdade:
espero que muitos outros saiam de cima do muro
ricardo
A chave para entender o discurso do nobre deputado é sua preocupação com a “destruição de reputações”. Não é difícil prefigurar o que seria a “regulação da mídia” nas mãos desse pessoal.
francisco niterói
nao seria nada diferente do que ja tem nas democracias consolidadas do mundo que, inclusive, estao sempre aprimorando como no caso atual da Inglaterra.
E uma coisa que é sempre basilar nestes paises: direito de resposta.
Sugiro a vc conhecer o relatorio leveson. Por outro lado, conhecer tb o projeto do franklin martins e APONTAR NELES OS FANTASMAS QUE VC INSINUOU. SERIA MUITO MAIS PRODUTIVO QUE S LEVANTAR SUSPEICOES COM PROFUNDIDADE DE UM PIRES.
RESUMO : o assunto é muito serio e se vc nao conhece as coisas, deixe de insinuacoes levianas pois o maximo que vc consegue é demonstrar a SUA ENORME FALTA DE CULTURA.
RicardãoCarioca
Para os obtusos, regulamentação da mídia é necessária e a maioria dos países civilizados já a tem. Regulação via lei e não via cajado na mão de políticos governistas, como muitos obtusos realmente acreditam se tratar, pois não acredito que tenham sofisticação mental para fazerem provocações primárias.
FrancoAtirador
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“Não confundir liberdade de expressão com liberdade de empresa,
que, lamentavelmente…[o Governo Federal confunde].
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Araújo
Parabéns deputado, o Sr orgulha Pernambuco, diferentemente do Traíra de olhos azuis Eduardo Precatório.
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