Estes senadores decidem hoje o futuro do pré-sal: entregá-lo às petroleiras estrangeiras ou ficar com os brasileiros

  da Redação 

O Senado vota a partir das 14h o PLS 131/2015, do senador José Serra (PSDB-SP).

Na prática, ele permite petroleiras estrangeiras que explorem campos do pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras. Isso enfraquece a estatal brasileira, que explora o pré-sal a U$ 8 dólares o barril.

Há um grupo de senadores que fecha com o projeto entreguista de Serra. Entre eles, os do PSDB, DEM, boa parte do PMDB.

Há um segundo grupo que é absolutamente contra a entrega do pré-sal às multinacionais, como Shell, Chevron, Exxon: PT, PCdoB, parte do PSB e do PMDB, Rede.

Mas há terceiro grupo que ainda pode ser convencido a votar contra o projeto de Serra. Alguns deles assinaram o manifesto contra o projeto. Outros se comprometeram a votar pela retirada da urgência.Há ainda os que sofrem forte pressão de Serra.

Os senadores que compõem esse terceiro grupo são estes:

Álvaro Dias  (PV-PR) — Na votação da urgência, ausentou-se do plenário. Ele votará com PT, PCdoB contra o PSDB,do qual se desligou recentemente? Ou, pelo menos, não votará?

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Ciro Nogueira (PP-PI) — Não votou ontem. Ele votará com PT, PCdoB ou, pelo menos, não votará?

Cristóvam Buarque  (PPS-DF) — Nessa terça-feira, votou contra a urgência, mas defende a “preferência” da Petrobras. Como votará hoje?

Davi Alcolumbre (DEM-AP) — Votou a favor da retirada da urgência do projeto com muito receio do resultado.

Douglas Cintra (PTB-PE) — Assinou o requerimento pela extinção da urgência, mas votou com o Serra. É suplente do ministro Armando Monteiro.

Eduardo Amorim  (PSC-SE) — Ausentou-se do plenário nessa quarta. Está indeciso.

Gladson Cameli (PP-AC) — Disse que votaria contra o projeto do Serra. Votou pela manutenção da urgência.

Hélio José (PMB-DF)  —  votou contra a urgência, mas discursou expressando que não necessariamente votará contra o projeto de Serra. É vice-líder do governo.

João Alberto (PMDB-MA) — Prometeu voto contra a urgência, mas saiu do Plenário. Pode votar contra ou a favor.

José Maranhão (PMDB-MA) — Prometeu voto contra a urgência, mas ausentou-se do Plenário. Assinou o manifesto contra o projeto de Serra com os senadores Edison Lobão e Roberto Requião. Acompanhará esses dois colegas  também do PMDB?

José Medeiros (PPS-MT) — Votou com Serra a favor da urgência, mas aparentemente sem firmeza. Assessores dele estiveram reunidos com especialistas para aprofundar o debate do mérito.

Raimundo Lira (PMDB-PA) — Prometeu voto votar contra a urgência, mas ausentou-se do Plenário. Assinou o manifesto contra o projeto de Serra com os senadores Edison Lobão e Roberto Requião. Acompanhará esses dois colegas  também do PMDB na votação do mérito?

Reguffe (Sem partido- DF) — Votou contra a manutenção da urgência. Está sob intensa pressão do Serra. A expectativa é que, apesar dessa pressão, vote contra o PL 131 no mérito.

Roberto Rocha (PSB-MA) — Votou contra o requerimento para derrubar a urgência. É um voto seguro contra oPL 131?

Romário (PSB-RJ)– Seguiu a orientação partidária e votou contra a urgência. Manterá a orientação?

Valdir Raupp (PMDB-RR) — Assinou o manifesto contra o projeto de Serra com os senadores Edison Lobão e Roberto Requião. Mas votou com o Serra, a favor da urgência. Alguma chance de reversão?

Sandra Braga  (PMDB-AM) — É esposa e suplente do Ministro Eduardo Braga, que diz ser contra o projeto de Serra. Chegou para a favor do projeto de Serra aos 45 minutos do segundo  tempo.

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