Estatísticos prevêem que pico da pandemia no Ceará será entre 29 de maio e 4 de junho e pacientes podem morrer na fila da UTI

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Antônio e Nonato estudaram a pandemia no Ceará. Reprodução

Da Redação

O governador do Ceará, Camilo Santana, está sob intensa pressão para relaxar o isolamento social no Estado.

Porém, com taxa de ocupação de UTIs de 97% em Fortaleza e 87% no Estado, o risco é de que as pessoas comecem a morrer nas filas.

Quando os casos de covid-19 se agravam, a falta de ar pode matar pacientes sufocados.

A grande maioria dos infectados se recupera, mas para a minoria a morte pode ser dolorosa, depois de um longo período em UTI.

O Ceará já teve 526 óbitos e o governador não descarta endurecer as medidas de isolamento.

No dia 27 de abril, a taxa de isolamento social no Ceará era uma das maiores do Brasil, superior a 52%, mas ainda abaixo do que os infectologistas consideram ideal — entre 60% e 70%.

O presidente Jair Bolsonaro, combatente do isolamento social com sua rede de robôs, é apontado como um dos responsáveis pela adesão abaixo do desejável.

Pico no Ceará de Luiz Carlos Azenha

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