Erdogan afirma que não permitirá Suécia e Finlândia na Otan; acusa-os de não tomarem posição clara contra o terrorismo
Tempo de leitura: 2 minErdogan afirma que não permitirá Suécia e Finlândia na Otan
Líder turco acusa as nações do norte da Europa de abrigarem militantes considerados terroristas por Ancara, incluindo curdos. Adesão à aliança militar precisa de aval de todos os seus atuais membros.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, confirmou nesta segunda-feira (16/05) a oposição da Turquia à adesão da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e acusou os dois países de não tomarem uma posição clara contra o terrorismo.
Os dois países nórdicos anunciaram oficialmente a intenção de se candidatarem à Otan após a invasão russa da Ucrânia.
Qualquer proposta de adesão à aliança militar deve ser aprovada por unanimidade pelos atuais 30 membros da Otan, incluindo a Turquia.
“Não diremos ‘sim’ àqueles que impõem sanções contra a Turquia para aderirem à organização de segurança Otan”, disse Erdogan.
Referindo-se às intenções das delegações sueca e finlandesa de se reunirem com as autoridades turcas, afirmou: “Eles dizem que virão à Turquia na segunda-feira. Eles virão para nos persuadir? Desculpe-nos, mas eles não devem se incomodar.”
Argumentos de Ancara
A Turquia acusa ambos os países de abrigarem grupos terroristas, incluindo militantes curdos considerados ilegais por Ancara, a União Europeia e os Estados Unidos.
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Nos últimos cinco anos, a Suécia e a Finlândia não autorizaram 33 pedidos de extradição feitos pela Turquia nos últimos cinco anos, disseram fontes do Ministério da Justiça turca à agência oficial de notícias Anadolu.
A agência informou que a Turquia quer a extradição de indivíduos acusados de terem ligações com militantes curdos ou pertencentes ao movimento liderado por Fethullah Gülen, responsabilizado por Erdogan por uma tentativa de golpe de Estado em 2016.
A Turquia repreendeu a Suécia em particular por tratar de forma definida por Ancara como leniente o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tem conduzido uma insurgência violenta contra o estado turco desde 1984.
A Suécia também suspendeu as vendas de armas à Turquia desde 2019 por causa da operação militar de Ancara na Síria.
“Nenhum dos países tem uma posição clara contra as organizações terroristas”, disse Erdogan.
Segundo ele, a Otan se tornaria “um lugar onde representantes de organizações terroristas estão concentrados” se ambas as nações escandinavas aderissem à aliança.
Reunião com secretário de Estado americano
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou confiança no domingo que a Suécia e a Finlândia adeririam à Otan, apesar das preocupações manifestadas pela Turquia.
O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, se reunirá com Blinken em Washington na quarta-feira, quando as objeções de Ankara devem figurar no topo da agenda.
Comentários
Zé Maria
Os Estados Unidos da América (EUA) já roubaram Cubanos,
Iranianos e Venezuelanos. Agora, estão confiscando os Bens
dos Russos, tal qual fizeram os Nazistas Alemães com os Bens
Patrimoniais dos Judeus.
Nelson
Em algum momento você viu os governos dos países da Europa Ocidental, que se dizem democráticos, modernos, civilizados e respeitadores dos direitos humanos tecerem uma mínima crítica aos governos sionistas de Israel por 70 anos de repressão, tortura e assassínio do povo palestino, por 70 anos de invasão de terras alheias?
–
Então, a postura desses governos só vem revelar o nível da corrupção em que os mesmos mergulharam.
Cláudio
Erdogan só está encarecendo o passe.
Zé Maria
A Turquia não vai sair da OTAN, só por isso.
O Erdogan está fazendo jogo de cena, para
que Suécia e Finlândia ferrem os Curdos,
dos quais o Partido Político (PPK) foi posto
na clandestinidade e taxado de terrorista.
Na Ucrânia, depois do Golpe Euromaidan,
foram os Partidos Comunista e Socialista
Ucranianos que foram banidos.
Zé Maria
A Turquia não vai sair da OTAN, só por isso.
O Erdogan está fazendo jogo de cena, para
que Suécia e Finlândia ferrem os Curdos,
dos quais o Partido Político (PPK) foi posto
na clandestinidade e taxado de terrorista.
Na Ucrânia, depois do Golpe Euromaidan,
foram os Partidos Comunista e Socialista
Ucranianos que foram banidos.
Zé Maria
Em tempo: “tachado” de terrorista
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