Era só tirar a Dilma? Pibinho do mercado pró Bolsonaro veio para ficar, diz Gleisi
Tempo de leitura: 3 minSe Dilma sair, PIB dobra. Manchete de O Antagonista
Seria instantâneo. Bastaria uma troca da sinalização. É o que está acontecendo na Argentina. Não precisou de dez dias para a criação de um círculo virtuoso. A partir do momento que você sinaliza que está entrando em campo um governo que entende as delicadas engrenagens do livre mercado e vai colocar a sua sabedoria a favor do desenvolvimento, o fluxo de investimentos se reestabelece e a confiança desabrocha. Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, em entrevista
Gleisi Hoffmann: Por que o Brasil não cresce
A presidenta nacional do PT prevê aumento da tragédia econômica diante da incompetência de Jair Bolsonaro. “Sem renda popular não há, nem haverá crescimento”
Do site do Partido dos Trabalhadores
O mercado financeiro, com apoio da grande imprensa, já refaz a expectativa de retomada do crescimento do país, adiando, mais uma vez, agora para 2020.
Fazem isso desde 2016, com o golpe, quando diziam que era “só tirar a Dilma”, que tudo se resolveria.
Não conseguem entender porque o país patina. Afinal, tiraram a Dilma, prenderam o Lula e deram vitória a Bolsonaro.
Quase quatro anos se passaram e nada! A coisa continua ruim com perspectiva de piorar.
Com análises complexas e teses rebuscadas tentam vender que faltam poucas reformas para a coisa acontecer.
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A reforma da vez é a da previdência. Solução para todos os males. Mas vamos lembrar o que já fizeram antes com a mesma promessa. E nada!
Fizeram a Reforma Trabalhista, tirando direitos e precarizando empregos, diminuindo salários e a renda da maioria do povo. Aprovaram a PEC-95, que congelou por 20 anos os recursos para a Educação, Assistência e Saúde, liberando dinheiro para pagamento da dívida pública.
O resultado está sendo o desmonte da educação pública e a piora constante na Saúde, inclusive com o fim do programa Mais Médicos, expurgando os médicos cubanos.
Entregaram a Petrobras aos americanos, desregulamentando o Pré Sal, asfixiando a indústria nacional de petróleo e gás e desempregando milhares de pessoas. Isso para só ficar em três grandes exemplos.
A Reforma da Previdência vai retirar direitos e renda dos que mais precisam de proteção e vai jogar, com o sistema de capitalização, bilhões de reais de recursos públicos para os bancos administrarem, concentrando ainda mais a renda. Não tem resultado bom nisso.
A economia é um tema difícil, mas não complexo ao ponto que impeça as pessoas de ver a realidade que está por trás da estagnação do país. Quanto mais reformas liberais forem feitas, mais ela vai definhar.
Sem investimento público e privado, com o setor da construção destruído pela Lava Jato, sem programas sociais para aliviar a baixa renda do povo, de onde viria crescimento?
Ao priorizar pagar juros altos para a dívida pública, tirando dinheiro de outras áreas, o Estado brasileiro diminui a renda em circulação na economia real, aquela que é inerente à vida das pessoas, concentrando dinheiro no sistema financeiro.
Sem dinheiro não há consumo, sem consumo não há produção e serviços, sem isso o investimento para, os empregos minguam e vai adiante o círculo vicioso da recessão e estagnação.
Ainda tem de somar a essa tragédia a política externa implementada por Bolsonaro que ameaça fazer nosso comércio exterior regredir.
Erros crassos na política externa do governo ameaçam agravar a nossa crise econômica.
]Em menos de 90 dias de gestão, Bolsonaro criou problemas com a China, nosso maior parceiro comercial, gerando riscos para nossos produtores rurais e de minério de ferro, entre outros.
Afrontou os países árabes, grandes consumidores de carnes brasileiras, ao tomar partido pró-Israel na disputa de sete décadas entre israelenses e árabes sobre Jerusalém.
Em visita aos EUA, o deslumbrado Bolsonaro se comprometeu a comprar trigo americano em detrimento dos produtores nacionais e também da Argentina, nosso segundo parceiro comercial e grande vendedor de trigo para o Brasil
Ou seja, para agradar ao governo americano, compramos uma briga sem motivo com os chineses, com os árabes e com os argentinos, colocando em risco mercados que o Brasil conquistou com muito esforço.
Poderia mencionar outros exemplos. A postura do governo brasileiro pode prejudicar nosso comércio com a Europa e com outras regiões.
Se o Brasil precisa ver crescer sua economia e gerar empregos e renda no Brasil, a nossa política, até agora segue o caminho inverso.
Não precisa ser economista ou tampouco iluminado para ver o óbvio. Sem renda popular não há, nem haverá crescimento.
Sem que nosso comércio, interno e externo floresça, não vamos gerar empregos e renda no país. As políticas do governo brasileiro, de prosseguir no arrocho monetário de Michel Temer e as barbaridades na política externa não vão permitir uma retomada econômica.
Infelizmente, teremos que conviver mais tempo com esse pibinho do mercado pró Bolsonaro.
Gleisi Hoffmann é deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores
Comentários
Zé Maria
https://twitter.com/i/status/1113600259777757184
Tchutchuca de Banqueiro fugiu dos Deputados da CCJ
https://twitter.com/i/status/1113612486991917056
https://twitter.com/zehdeabreu/status/1113585236410081292
Banqueiro Falido
OLHA SÓ QUEM QUER NOS IMPOR O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA
TCU ABRE PROCESSO CONTRA GUEDES POR SUSPEITA DE FRAUDES COM FUNDOS
Tribunal de Contas da União abriu processo para apurar a suspeita de fraudes em negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia, Paulo Guedes, com fundos de pensão de estatais; processo tem como base uma representação do Ministério Público Federal (MPF) que apura suspeitas de gestão fraudulenta ou temerária na captação e aplicação de R$ 1 bilhão de sete fundos de pensão a partir de 2009; para o MPF, as operações resultaram em ganhos excessivos para Guedes enquanto os fundos de pensão, que arcaram com o aporte financeiro, tiverem prejuízos ou ganhos menores que o esperado
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/389039/TCU-abre-processo-contra-Guedes-por-suspeita-de-fraudes-com-fundos.htm
Zé Maria
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
02/04/2019
‘IBGE.Gov.Br’
Nota técnica sobre a PNAD Contínua
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do investiga as condições do mercado de trabalho do país a partir de uma amostra com mais de 210 mil domicílios, distribuídos por cerca de 3.500 municípios. Esta amostra é visitada, a cada trimestre, por cerca de 2 mil agentes de pesquisa. A PNAD Contínua levanta informações sobre os trabalhadores do país, inclusive aqueles sem vínculo de trabalho formal.
A metodologia adotada segue as recomendações dos organismos internacionais, em especial a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com o intuito de garantir a comparabilidade com outros países.
A utilização de conceitos, classificações e métodos internacionais pelos órgãos de estatística de cada país promove a coerência e a eficiência dos sistemas de estatística em todos os níveis oficiais, conforme preconizam os Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais.
A PNAD Contínua monitora o número de pessoas desocupadas no país, isto é, aquelas que não têm emprego e estão em busca de uma ocupação:
em fevereiro deste ano, o Brasil tinha 13,1 milhões de pessoas nessa condição.
Além disso, também são investigadas as diversas formas de subutilização da força de trabalho, um universo com quase 28 milhões de pessoas em diferentes situações precárias, incluindo os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e, ainda, aqueles que necessitam e gostariam de poder buscar um emprego, mas não conseguem, por terem que cuidar de crianças ou de pessoas idosas, por exemplo.
Sem mencionar os chamados desalentados, aqueles que desistiram de buscar uma ocupação.
Em fevereiro último, o país tinha 4,9 milhões de pessoas nessa condição.
Os beneficiários do Bolsa Família são retratados especificamente por uma edição anual da PNAD Contínua, que investiga os rendimentos provenientes de todas as fontes.
Em 2017, este universo abrangia cerca de 9,5 milhões de domicílios do país.
Os beneficiários que vivem nestes domicílios podem encontrar-se em diferentes condições, em relação ao mercado de trabalho: desempregados, trabalhando apenas para consumo próprio, fora da força de trabalho e outros, ainda, desalentados.
O IBGE mantém um diálogo permanente com os diversos segmentos da sociedade brasileira na busca de um aprimoramento de suas pesquisas.
O Instituto está aberto a sugestões e se coloca à disposição do governo e dos cidadãos para esclarecimentos a respeito do seu trabalho.
Rio de Janeiro, 2 de abril de 2019
https://www.ibge.gov.br/novo-portal-destaques.html?destaque=24138
Zé Maria
https://pbs.twimg.com/media/D3KD4rtXQAIfyye.jpg
“Pra acabá cuíssudaí de Desemprego é só fechá o IBGE, talquêi?”
https://twitter.com/maaloja/status/1113097073543602176
wendel
A todos os filhos da puta que votaram Nelle entre eles a imprensa, o supremo, a câmara e senado, enfim e por último mas não menos nojentos os q vestiram verde e amarelo indo às ruas!!!
Bando de canalha…. canalhas e canalhas como bem disseram Requião e Lindemberg !!
Thiago
https://www.conversaafiada.com.br/economia/pibinho-cresceu-1-lucro-das-empresas-100
OMO É QUE PODE?
Pibinho cresceu 1%. Lucro das empresas, 100%
Xavier: precisa desenhar?
Publicado em 02/04/2019 no Conversa Afiada
O Conversa Afiada publica sereno (sempre!) artigo de seu colUnista exclusivo Joaquim Xavier:
Com tanta notícia correndo pela praça, praticamente passou despercebida a manchete do jornal o Valor – que vocês aí chamam de PiG cheiroso – desta segunda-feira (1/4). Literalmente: “Lucro das empresas dobra com corte e novo cenário”. Com base num levantamento abarcando 237 empresas brasileiras com ações na Bolsa, o jornal concluiu: o lucro líquido destas companhias aumentou 100,6% (dobrou!) na comparação com os dados de 2017.
Detalhe: o levantamento exclui bancos, que não conhecem prejuízos há décadas. Se entrassem na pesquisa, o resultado seria mais impressionante.
Alguns exemplos: a Petrobras, considerada falida e quebrada pelos golpistas de 2016, passou de um prejuízo de 0,4 R$ bilhão para um lucro de R$ 25,8 bi. A Vale, assassina de pelo menos 305 brasileiros, cresceu de R$ 17,6 bi para R$ 25,7 bi. A tal falida Eletrobras saiu de um prejuízo de 1,8 bilhão para um lucro de R$ 13,3 bi. O ganho da Ambev avançou de R$ 7,3 bi para R$ 11 bi. Já a CSN obteve um lucro 47 vezes maior graças à “contabilidade criativa” chancelada pelo STF.
A reportagem cheirosa atribui parte do resultado escandaloso a certas tramoias, como a exclusão do ICMS da base do cálculo do PIS e do Confins, aprovada em 2017, adivinha por quem ? Pelo Supremo Tribunal Federal, o mesmo que demorou anos para prometer devolver, sob a forma de gorjetas, o dinheiro surrupiado dos pequenos poupadores pela avalanche de planos econômicos. Já para as empresas, a fórmula foi rapidamente transformada em “créditos fiscais”. O que era débito, virou dinheiro em caixa para o grande capital.
Só na Guararapes, que controla rede Riachuelo, a manobra togada triplicou o lucro nos últimos três meses do ano passado, diz o Valor. Para quem ainda não sabe, o grupo é controlado por Flávio Rocha, bolsonarista de quatro costados e uma espécie de 04 na hierarquia da famiglia no poder.
Para não pegar muito mal, a reportagem atribui os números também à eficiência de executivos que apertaram o controle de gastos, mesmo com o cenário adverso. Eufemismos são a especialidade das rotativas sabujas.
Onde se lê “controle de gastos”, entenda-se demissões em massa, substituição de trabalhadores protegidos pela CLT por bóias-frias consagrados pela reforma trabalhista, benefícios fiscais via desonerações irresponsáveis, instrumentos como o Refis que adiam pagamentos de impostos sucessivamente para os amigos do rei.
Se não, como explicar que empresas dobrem seus lucros enquanto o número de desempregados não para de crescer, os salários despencam, as vendas no comércio desabam, a inadimplência sobe e as estatísticas da pobreza só fazem aumentar?
Este é o melhor retrato de um país estagnado, que retrocede na economia, retroage nos costumes e vive uma ditadura de fato com o apoio da mídia, do judiciário, do parlamento, do executivo e de uma famiglia complacente com malfeitores.
A seguir este caminho, teremos um povo cada vez mais pobre e uma ”elite” cada vez mais rica. Os números, às vezes, não mentem. Não me engane que eu não gosto.
Joaquim Xavier
Cláudio
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: * * * * 04:13 * * * * * : Poema “Z”
Para Dilma, Lula e o PT e todos/as os/as progressistas do mundo inteiro. Sinta-se homenageado/a, também.
Penso
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ReXisto
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Zé Maria
O PIB do Guedes broxou.
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