Empresário que propôs guerra institucional fez doação ilegal à campanha de Bolsonaro, segundo a PF
Tempo de leitura: < 1 minO empresário Otávio Fakhoury fez doações de material impresso à campanha de Jair Bolsonaro no segundo turno da campanha de 2018 sem declarar à Justiça Eleitoral, de acordo com a Polícia Federal.
As informações são do diário direitista carioca O Globo.
Fakhoury foi investigado no inquérito das fake news, aberto pelo Supremo Tribunal Federal para apurar a atuação de bolsonaristas em atos antidemocráticos e na propagação de mentiras sobre o Congresso e o próprio STF.
A PF teve acesso a notas fiscais somando R$ 53.300,00, referentes a despesas com 560.000 adesivos e panfletos, que foram impressos em Natal e João Pessoa e teriam sido distribuídos no Nordeste, onde o petista Fernando Haddad era favorito.
No domingo, o programa Fantástico, da TV Globo, revelou relatório da PF que traz uma conversa do empresário Fakhoury com a deputada bolsonarista Bia Kicis, em maio de 2020.
Kicis, em mensagem, diz a Fakhoury: “O Barroso chegou a citar a hidroxicloroquina. Ou seja, estão querendo impedir né o Bolsonaro de… de recomendar, né?”
O empresário respondeu: “Canalhas. Olha, vai ser muito difícil terminar esse governo sem entrar de cabeça numa guerra institucional contra eles, porque eles é que invadem o Executivo.”
No celular de Fakhoury, apreendido pela Polícia Federal, também foram encontradas mensagens sugerindo que ele participou de uma articulação para comprar uma rádio que se dedicaria exclusivamente a disseminar conteúdo bolsonarista.
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