Em BH, Lula anuncia internet para todos, aumento real do salário mínimo e diz que ”responsabilidade fiscal é questão de caráter”; vídeo
Tempo de leitura: 2 minDa Redação*
Neste domingo, 09-10, durante visita a Belo Horizonte (MG), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, concedeu entrevista coletiva à imprensa.
Aos jornalistas, Lula garantiu que, em uma vitória dele e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, todos os brasileiros terão acesso à internet e que haverá aumento real do salário mínimo todos os anos.
“O salário mínimo receberá aumento real todo ano, de acordo com crescimento do PIB. Vamos acabar com a fila do INSS, vamos voltar a ser um país civilizado, moderno, e com internet nos 8,5 milhões de metros quadrados”, disse.
O salário mínimo não teve aumento real no decorrer do mandato de Jair Bolsonaro.
Ao longo dos últimos quatro anos, o salário mínimo sendo reajustado apenas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula o custo de vida das famílias com renda mensal de um a 5 salários mínimos.
A proposta de Lula, portanto, devolve o poder de compra da população. Assim, aquecerá a economia, o que gerará mais emprego e renda para a população. gerará mais emprego e renda para o povo.
Durante a coletiva de imprensa, Lula foi questionado sobre a condução na economia.
O ex-presidente ressaltou que o legado econômico e a responsabilidade fiscal foram a marca de suas gestões.
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“Fui o único presidente da República que cumpriu o superávit primário durante todo meu mandato, dando a demonstração de que responsabilidade não é questão de lei, é de caráter, por isso eu sou contra o teto de gastos”, disse. “Um presidente da República que teve o mandato mais bem sucedido na economia”, destacou.
Superávit primeiro é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo. Já o teto de gastos, instituído pela Emenda Constitucional 95, limita a capacidade de investimento do Estado, impedindo a ampliação de políticas públicas que beneficiem a população.
“Eu não preciso de uma lei para ser responsável. Eu aprendi na minha formação política que a gente só pode gastar aquilo que a gente ganha, que produz, e se a gente tiver que fazer dívida tem que ser aquela que nós podemos pagar, uma dívida para construir um ativo que possa dar retorno financeiro para quem fez o investimento”, completou Lula.
Segundo Lula, ao assumir a Presidência, em 2003, economistas diziam que o Brasil estava quebrado, sem conserto, com inflação a 12%, desemprego a 12%, dúvida interna pública de 60,5% do PIB e devedor do FMI.
“Quando entrei no governo, a primeira coisa que a gente fez foi reduzir a dívida pública de 60,5% do PIB para 37% do PIB. Segundo, a gente trouxe a inflação de 12% para 4,5% que era o centro da meta, dois a mais e dois a menos durante todo o nosso mandato. Terceiro, nós geramos, em 13 anos, 22 milhões de empregos formais. Quarto, nós pagamos a dívida com o FMI e emprestamos 15 bilhões pro FMI. Éramos devedores e viramos credores do FMI”, listou.
“Conseguimos fazer pela primeira vez na história do Brasil uma reserva que até hoje é a salvação da lavoura porque é ela que faz com que o país não quebre. Mais ainda. A gente teve um crescimento do PIB médio de 4,5% ao ano que foi o mais importante crescimento”, completou.
*Com informações de Lula.com.br
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