Eduardo Bolsonaro, que foi a NY com Queiroga, está com covid; dois outros ministros testam positivo

Da Redação

O show de horror patrocinado com dinheiro público na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas só piora.

Depois de o ministro Marcelo Queiroga (55 anos de idade) testar positivo, provavelmente depois de ter levado a cepa brasileira da covid para passear por Nova York, agora é a vez do deputado federal Eduardo Bolsonaro (37), que estava na mesma delegação.

Eduardo menosprezou a vacina, dizendo que pegou a doença apesar de ter tomado a da Pfizer. Ele não mostrou o atestado com as duas doses.

De fato, cepas novas da covid podem infectar já vacinados, mas a doença em geral é muito mais branda do que seria em não vacinados.

Em uma rede social, no passado, ele ironizou: “Não sabia que coronavírus dava em porco também”, escreveu, quando sua ex-aliada Joice Hasselmann anunciou que tinha sido infectada.

Vários usuários do twitter se manifestaram a respeito da notícia, dizendo que Eduardo deveria se submeter ao tratamento com ozônio retal defendido pelo dr. Anthony Wong, que morreu de covid.

Eduardo foi um dos grandes impulsionadores de fake news sobre a covid nas redes sociais e chegou a entrevistar outra negacionista, a dra. Nise Yamaguchi, que é contra vacinar todas as pessoas.

Além de Queiroga, Bruno Bianco (39), ministro da Advocacia Geral da União, e a ministra da agricultura, Tereza Cristina (67), também informaram nas últimas horas que estão com covid, mas eles não viajaram a Nova York.

Bianco, de máscara, participou da nova posse do procurador-geral da República, Augusto Aras (62), que estava sem máscara.

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O Brasil se tornou motivo de chacota internacional depois que Jair Bolsonaro violou um acordo feito entre diplomatas e entrou no prédio das Nações Unidas sem tomar as duas doses da vacina.

Em recente entrevista a extremistas da Alemanha, Bolsonaro confirmou não ter se imunizado e disse que pode ter sido contaminado pela segunda vez com o vírus, pois em seu mais recente exame tinha “IGG de 991”.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, mencionou Bolsonaro em ao menos três mensagens nas redes sociais, numa delas dando o endereço de onde o brasileiro poderia tomar vacina em Nova York.

Eduardo Bolsonaro, entrevistado pela Fox News, chamou o prefeito de “marxista”.

Marcelo Queiroga anunciou que vai pagar do próprio bolso a hospedagem em Nova York durante a quarentena, pois estava hospedado no Barclay, cuja menor diária equivale a R$ 6 mil.

Ele ganhou notoriedade na delegação ao levantar-se de um banco em um microônibus para mostrar os dois dedos do meio a manifestantes que protestavam contra a presença de Bolsonaro em Nova York.