Dr. Rosinha, sobre a reação de Lira à fala de Glauber Braga: “A elite brasileira sempre agiu assim; não gostou, simplesmente apaga”; vídeo
Tempo de leitura: 3 minPor Conceição Lemes
A Eletrobras é maior empresa de energia da América Latina.
São 48 usinas hidrelétricas, 62 eólicas, 12 termelétricas, duas termonucleares e uma solar, além de mais de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão, suficientes para dar uma volta e meia ao redor da Terra.
Emprega 12 mil trabalhadores e só em 2020 teve lucro de R$ 6,4 bilhões.
A privatização da Eletrobras, portanto, é crime de lesa-pátria, que ameaça a segurança energética do País e trará sérios prejuízos aos brasileitos, pois vai encarecer o preço da energia elétrica.
Pois na madrugada dessa quinta-feira (20/05), a Câmara dos Deputados aprovou por 313 votos a favor e 166 a Medida Provisória 1031/2021 – a chamada MP do Apagão –, que libera a privatização da Eletrobras.
Votaram contra PT, PSB, PDT, PSOL, Novo, PCdoB e Rede.
Durante o encaminhamento da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), deu uma mostra da sua truculência e do governo que ele representa.
Ao microfone, o deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ), ao informar como o seu partido vai votar, fala:
A Câmara dos Deputados tenta hoje deixar o Brasil de joelhos, mas este tipo de ataque vil, baixo, que os senhores operaram não vai prevalecer.
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Fora Bolsonaro e fora todos os cúmplices genocidas de plantão que dão sustentação a este governo criminoso.
O Brasil não vai aceitar que este tipo de ação seja um fato consumado, sem reação contundente.
Trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras, tem uma chamada de uma grande mobilização nacional para as ruas.
Trabalhadores dos Correios, estudantes que fizeram uma grande mobilização no Rio de Janeiro contra o fechamento da UFRJ.
Não são 2, 3, 4, 5,10 ou 100 canalhas que vão nos parar.
Viva a luta do povo brasileiro contra os genocidas de plantão.
Imediamente, Lira intervém.
— Determino que retire por completo a fala do deputado Glauber da taquifrafia.
— O senhor tira por completo, mas a história não vai retirar — reage Glauber Braga.
Confira.
“O que o Arthur Lira fez é um exemplo de como ocorrem no Brasil os registros da história”, observa o Dr. Rosinha, pediatra e ex-deputado federal (PT-PR), num grupo de WhatsApp.
“Não gostou, simplesmente apaga; sempre foi assim que a elite brasileira agiu”, critica.
“Apaga riscando as notas taquigráficas, apaga queimando documentos ou ‘apagando’ testemunhas”, completa.
Abaixo, veja como votou cada deputado.
Comentários
João Ferreira bastos
Fazem isso pois tem absoluta certeza de impunidade
Se tivéssemos uma oposição corajosa, esses vermes nunca se sentiriam a vontade para tais crimes
Henrique martins
https://www.brasil247.com/poder/gleisi-bolsonaro-tera-de-explicar-passeios-de-moto-e-gasto-em-dinheiro-publico
É isso Glesi. Nao estamos aqui para pagarmos impostos para bancar segurança de presidente velho que se comporta como moleque todos os dias e anda de moto espalhando doença por aí, cujo ministro recusou comprar vacina para o povo alegando que era cara. Dinheiro para gastar com a segurança dele tem mas para comprar vacina não.
As atitudes do sujeito simplesmente comprovam as constatações da CPI. Ele está produzindo prova contra sim mesmo de tão idiota que ele é.
Zé Maria
O “simplesmente apaga” não é só dos Discursos no Parlamento …
.
Denúncias de Assédio Moral e Sexual sofrido por 3 Servidoras do
TRF4
foram Arquivadas administrativamente Sem Abertura de Processo.
“Constranger alguém com o intuito de obter vantagem
ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente
da sua condição de superior hierárquico ou ascendência
inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.
Assim é definido o assédio sexual no Código Penal Brasileiro [artigo 216-A]*.
“Três mulheres se uniram para denunciar situações de assédio
moral e sexual em um dos tribunais mais conhecidos do país,
o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre [**].
As denúncias, feitas em 2019, foram arquivadas sem apreciação de mérito em março deste ano”.
Segue o Fio: (https://twitter.com/SulVinteUm/status/1396204434489761800)
https://twitter.com/i/events/1396206230377541640
[*] (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10224.htm)
[**] Aquele mesmo Tribunal, cuja 8ª Súcia ratificou a Sentença
Prolatada pelo Juiz (sic) de 1º Grau Parcial/Suspeito Sergio Moro
que condenou – Sem Provas – o ex-Presidente Lula à Prisão; e
ainda ampliou a Pena Cominada na 1ª Instância.
Reportagem: Ana Ávila | Sul21 | 22/05/2021: https://t.co/ofmar8ImuQ
“O desgaste é imenso e a vontade de desistir também. Sempre há o receio de ficar rotulada, de que a situação seja distorcida. Porém, não mais é possível fingir que o machismo e a misoginia não nos massacram cotidianamente, inclusive num tribunal considerado de vanguarda como o TRF4. Não é aceitável naturalizar comportamentos intimidadores e predatórios no ambiente de trabalho. Quando houver o reconhecimento de que situações dessa natureza acontecem sim, um trabalho consistente poderá ser feito e colegas que estão iniciando suas carreiras talvez não passem por situações como as reportadas, ou pelo menos saibam que tem a quem recorrer.”
A declaração acima é de uma das três mulheres que se uniram
para denunciar situações de assédio moral e sexual no ambiente
de trabalho em um dos tribunais mais conhecidos do país,
o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre.
As denúncias foram feitas ainda em 2019 e chegaram a ser
arquivadas pelo tribunal, sem que nenhuma das partes fosse
ouvida.
Só no final de setembro de 2020, em decisão a recurso interposto
pelas servidoras, o Conselho de Administração do TRF4 determinou
a abertura de Sindicância contra o denunciado, reformando a
decisão anterior do então presidente, Victor Luiz dos Santos Laus.
Em março, no entanto, a Comissão [de Sindicância] recomendou, em seu relatório final, o arquivamento do caso, sem abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
Íntegra em:
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2021/05/denuncias-de-assedio-arquivadas-nao-e-mais-possivel-fingir-que-o-machismo-nao-nos-massacra-inclusive-no-trf4/
Bogotá
Por isso que acho um desperdício estudar para trabalhar para os outros. Prefiro estudar para trabalhar para mim.
São plurais os casos de assédio nas empresas no geral tanto publica como privada. Se for mulher piorou, mas homem Tb sofre assédio, as vezes, até sexual de outro homem. Chabi não falta.
A pessoa estuda faculdade para passar por isso. Acaba sendo um martírio isso.
Por isso que tem homem que não gosta que a mulher trabalhe.
E nunca dá nada para quem assedia. Tem uns puxa saco que se recusa a testemunhar contra o chefe. E tá lá ganhando a mesma coisa de sempre.
Mas vou dizer uma coisa: para a mulher negra é muito pior o assédio sexual. Uma amiga me contou. E fiquei desconcertado.
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