Domingo de Páscoa foi também Dia dos Prisioneiros Palestinos; há 4.450 em prisões israelenses, sendo 160 crianças
Tempo de leitura: 2 minFederação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)
No domingo de Páscoa, 17-04, foi também o Dia dos Prisioneiros Palestinos, estabelecido em 1974 para homenagear os milhares de palestinos presos pela ocupação israelense e defender os seus direitos de liberdade e justiça.
A data este ano coincidiu com a escalada das agressões israelenses contra a população palestina.
Desde o início do ano, as Forças de Ocupação de Israel (IOF) prenderam mais de 2.140 palestinos, a maioria nas cidades de Jerusalém e Jenin.
As prisões aumentaram em março com o início do mês sagrado do Ramadã e atingiram seu pico na última sexta-feira (15) – Sexta-feira Santa – quando a polícia israelense invadiu a Mesquita de Al-Aqsa durante as orações da manhã e prendeu arbitrariamente mais de 450 pessoas, incluindo muitas crianças.
Pelo menos 150 fiéis foram feridos – espancados ou vítimas de bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Mais um episódio flagrante de como opera impunemente o sistema de repressão e controle que caracteriza o apartheid de Israel.
Desde o início da ocupação, em 1967, calcula-se que até 1 milhão de palestinos já tenham passado pelas prisões israelenses, segundo estimativas de órgãos administrativos palestinos. Isso corresponde a quase 20% da população da Cisjordânia ocupada e Gaza.
Há incontáveis registros de torturas, maus-tratos e todo tipo de violação de direitos humanos contra essas pessoas. Tudo isso já foi e segue sendo denunciado por observadores internacionais e especialistas, mas ainda segue sem punição, numa política permanente, inalterada.
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