Deputado Luís Miranda apresenta queixa-crime por conta de áudio supostamente editado que agitou CPI; acompanhe
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
O deputado Luís Miranda (DEM-DF) informou ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que o áudio apresentado hoje na CPI da Pandemia é de 2020, foi editado e se refere a negócios que ele tinha nos Estados Unidos.
O áudio foi apresentado pelo PM da ativa Luiz Paulo Dominguetti, que atua como intermediário na venda de medicamentos.
Ele foi convocado por ter denunciado que recebeu de um diretor do Ministério da Saúde, Roberto Dias, um pedido de propina de U$ 1 por dose para comprar a vacina da AstraZeneca.
Dominguetti atuava com a empresa Davati, que tinha como representante oficial Cristiano Alberto Carvalho.
Durante seu depoimento, Dominguetti também apresentou um áudio que recebeu de Cristiano, que seria prova de que o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luís Ricardo, servidor de carreira do Ministério da Saúde, também tentaram intermediar a venda de vacinas.
Ouvido pelo diário direitista O Globo, Cristiano disse que de fato enviou um áudio a Dominguetti, mas esclareceu: “Eu recebi de outra pessoa, não diretamente do Luiz, não se refere a vacinas”.
O celular de Dominguetti foi apreendido pela CPI.
O deputado federal Luís Miranda disse que vai provar, em seu depoimento da próxima terça-feira, que o áudio foi editado para comprometê-lo.
Ele informou ao presidente da CPI que iria à polícia apresentar queixa-crime para apurar a manipulação do áudio.
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Tanto Dominguetti quanto Miranda denunciam corrupção no Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro para compra de vacinas contra a covid-19.
Comentários
Darcy Brasil
A oposição a Bolsonaro deveria ser extremamente cautelosa ao acolher denúncias de indivíduos antes vinculados à base bolsonarista, que, supostamente, resolveram se descolar dessa base por terem tomado conhecimento de um caso de corrupção. Enredos complexos podem ser armados, podendo servir como roteiros de filmes hollywoodianos ou como trama para desmoralizar uma CPI, apresentando o miliciano como vítima de perseguição. A ingenuidade de gente que deveria ser mais arguta me espanta. Bolsonaro foi eleito por conta de uma complexa trama urdida por indivíduos profundamente inteligentes, conhecedores das nuances das redes sociais e da capacidade que essas redes têm de conferir confiabilidade a narrativas absolutamente falsas. Nas redes sociais, a mentira dos fascistas pode assumir o lugar da verdade pela força de sua capacidade de convencimento, ou melhor, pela fraqueza dos argumentos democratas em defesa da verdade. Bolsonaro foi esfaqueado ou teríamos sido vítimas de uma teatralização de um enredo maquiavelicamente concebido para converter o miliciano em uma vítima, produzindo ademais uma justificativa plausível para sua ausência dos debates do segundo turno? Ficamos sem saber. Supusemos a possibilidade da farsa apenas por conta de seus efeitos convenientes à eleição do miliciano, e não pelo reconhecimento da habilidade de quem possa ter concebido a fantástica trama. Os cérebros que comandaram a campanha de Bolsonaro não estão nos crânios da família Bolsononaro ou de qualquer miliciano. Na verdade, desconhecemos muitos desses homens, sendo razoável supor que muitos deles se encontram fora do Brasil. Penso que não deveríamos subestimá-los, deixando-nos cair em mais uma de suas armadilhas. A CPI está se desviando de seu objetivo principal. Bolsonaro poderá tirar bom proveito de uma acusação de corrupção ou prevaricação contra ele que não puder ser consistentemente comprovada. Ao mesmo tempo, poderá estar sendo protegido pelo desvio de uma linha de investigação que estava produzindo bons frutos, ao revelar o quadro de descaso que levou às centenas de milhares de mortes que poderiam ser evitadas. A CPI não pode se afastar da árdua tarefa de demonstrar que Bolsonaro é um genocida, se deixando desviar para a tentadora e aparentemente mais fácil tarefa de provar que ele é um corrupto ou um prevaricador.
Zé Maria
Parece que estamos diante de uma Grande Manipulação montada com o objetivo de desviar o Foco da Corrupção do BolsoBarros.
Zé Maria
Dá a impressão que a Mídia FasciPaulista e a Globo,
isto é, a Imprensa de Mercado resolveram aderir
à Candidatura Bolsonaro contra Lula, como em 2018.
Será a Última Cartada da Burguesia Corrupta.
Zé Maria
Tem que chamar o tal “Cristiano Alberto Carvalho”, que é o Responsável pela Firma.
Zé Maria
O Aziz já está falando em Acareação,
antes mesmo dos Depoimentos dos
demais envolvidos nesse Caso Esdrúxulo.
Eventual Acareação deve ser realizada
após as inquirições de Cristiano e Roberto,
para esclarecimento da verdade dos fatos.
Zé Maria
Levaram um pobre infeliz à CPI, que está
nitidamente sendo manipulado pelos
Executivos da tal Davati Medical Supply,
uma empresa Falcatrua Norte-Americana.
https://www.bbb.org/us/tx/round-rock/profile/medical-supplies/davati-medical-supply-llc-0825-1000193380
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