Depois de ver ministro da Educação no papel de Gene Kelly, Tasso Jereissati dispara: “Dá um certo desânimo”

Tempo de leitura: 2 min
Reprodução da internet

Da Redação

A política não admite vácuos. E os tubarões sentiram o cheiro de sangue na água e se posicionam, desde já, para crises institucionais e eleições futuras — passados menos de 6 meses do governo de Jair Bolsonaro.

O senador Tasso Jereissati, importante liderança do PSDB, compreendou perfeitamente que o governo degringolou — e, com a greve geral prevista para o 14 de junho, a situação política pode se agravar.

Bolsonaro é incompetente, não gosta de governar e desconhece o que é “coisa pública”, afirmou o senador.

Não são palavras leves.

Ao Estadão, ele disse:

Essa má vontade é normal em início de governo?

Claro que não. Há uma inexperiência enorme, falta de aptidão para governar muito grande e um desconhecimento da coisa pública. Isso é uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso. É tão novo para mim quanto para um garoto de 18 anos que está chegando agora. E ainda tem essa influência dos filhos (de Bolsonaro) de uma maneira negativa para o próprio governo, que cria um atrito e desestabiliza, que é contra o governo. Bolsonaro ainda não conseguiu cair a ficha: sou o presidente da República e é preciso estabilidade, que é importante cada coisa que falo e que tem reflexos e consequências. E precisamos ter a condição necessária para fazer as coisas acontecerem. No momento que cair essa ficha, as coisas vão melhorar e (ele pode) até dar umas palmadas nos filhos.

O PSDB já comandou o Ministério da Educação. Como o sr. vê o trabalho do atual ministro?

Eu pensei até que era brincadeira quando vi o ministro [da Educação] cantando o musical de Gene Kelly. Isso é uma coisa que leva a uma frustração muito grande a quem está preocupado com o País. Dá um certo desânimo. A sensação que temos é de uma educação parada.

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Anteriormente, Tasso já havia dito, mais de uma vez, que o impeachment de Dilma Rousseff, impulsionado pelo então senador Aécio Neves (PSDB-MG) em parceria com o agora presidiário Eduardo Cunha, foi um erro:

Valor: O senhor já disse que o impeachment de Dilma Rousseff foi um erro. É neste sentido?

Tasso: Sim. O último impeachment foi uma lição, pela desarrumação que ele causou no país. Os partidos todos perderam. Perderam prestígio, força, voz, unidade. As eleições mostraram isso. Surgiram daí uma porção de partidos que são um conjunto de pessoas sem uma cara, sem um projeto. Daqui por diante vamos ter um período de ajustamento para o cenário político brasileiro.

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Morvan

Weintraub Alhar, Facisbundo

Zé Maria

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O Váintraub até seria Gene Kelly, se realmente tivesse saído na Chuva
como fizeram os Estudantes e Professores nas Cidades da Região Sul.
Do jeito que se apresentou o Manéstro (Mané Ministro) era Mary Poppins
como bem caracterizou o brilhante ex-senador Lindbergh Farias, que aliás
foi preterido pelos eleitores do Rio de Janeiro que optaram por votar no
filho 01 do Jair Bolsonaro, Candidato a Senador pela Milícia do Queiroz.
https://twitter.com/lindberghfarias/status/1134099507464024064

Quanto ao Tucanão cearense, amigo do Ciro, ontem (3), votou a favor
da Medida Provisória do (des)Governo, contra os Pobres, e agora quer
surfar na onda dos Protestos Estudantis que estão cada vez mais fortes.
Vai ver o PSDB quer indicar o próximo Ministro da Educação para satisfazer
os Herdeiros do Roberto Marinho, o Bilionário Paulo Lemann e a Tabata.

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