Damous: “O Brasil está em ruínas como o Museu Nacional; vocês que bateram panelas em 2016, era isso que queriam?”

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DAMOUS: “A TRAGÉDIA DO MUSEU NACIONAL É UMA METÁFORA DO BRASIL”

Da assessoria de imprensa do deputado Wadih Damous

“O Brasil é um país em ruínas, como o Museu”, afirmou o deputado federal Wadih Damous (PT/RJ), em vídeo exibido nas redes sociais, gravado direto da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, menos de duas horas após o início do incêndio do Museu Nacional.

Segundo Damous, “a tragédia do Museu Nacional é uma metáfora do Brasil”, lamentou.

O parlamentar considera o incêndio como um resultado do congelamento de gastos imposto ao país pelo governo golpista de Temer.

“As universidades sendo sucateadas, entrando em estado de deterioração física, os museus, as instituições culturais, enfim, o golpe é predador em todas as dimensões do Brasil. Não é nesse ou naquele setor, é em todos os setores. Na educação, na cultura, na saúde, no emprego, na segurança pública”, prosseguiu.

Revoltado, Damous dirigiu-se àqueles que batiam panelas, em 2016: “era isso que vcs queriam?” indagou apontando para o museu em chamas.

Em tom de lamento, o deputado assegurou que enquanto o atual governo e suas políticas perdurarem, essa será apenas uma entre outras tragédias que ainda poderão acontecer.

Tragédias de todos os pontos de vista, inclusive tragédias humanas.

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“É com muita tristeza que vim aqui prestar solidariedade, disse. Hoje é mais uma noite triste para o Brasil. Parece que a urucubaca, o azar, se abateu sobre o nosso país, pelo menos desde esse golpe maldito de 2016. O que nos cabe é protestar, denunciar e resistir”, completou.

Segundo o deputado, amanhã, segunda feira (3/9), haverá atos no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.

“Atos de denúncia desse descalabro em que todo o país está mergulhado. Mas, a cultura, que foi quem mais resistiu ao golpe, parece que o destino resolveu castigar com esse incêndio que leva embora o mais importante museu natural da América Latina”, concluiu.

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Comentários

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Ana Paula

Cinismo, é a palavra. Parece que os sérios problemas do Museu(as múmias secadas com secador de cabelo) só surgiram após 2016. Quando todos sabem, que o governo que o senhor apoia ficou no poder por 14 anos, sem que nem uma visita seu presidente e presidenta o museu recebesse. Além disso, cabe ressaltar que a instituição UFRJ recebeu valores superiores ao do governo anterior, que por motivos ideológicos não priorizou a verdadeira história, cultura, ciência e a arte do país, preferindo financiar pautas de interesses partidários da esquerda. Nesse caso do Museu, o vampirão que vcs colocaram lá no Palácio, que vcs sonham voltar é o menos responsável dessa tragédia.
Sinceramente, capitanear esse luto em bandeira política demonstra a lamentável ponto que pode chegar uma pessoa que ocupa tão importante cargo publico, que em favor de interesses próprios usa falácias em detrimento da verdade. Condolências humanitárias,

Julio Silveira

Meu prezado Damous, o Brasil está em frangalhos por escolhas da falsa esquerda que empoderou direitosos camuflados, que usaram o oportunismo havido no desejo de mudanças de um povo que anseava por governos autenticos, revolucionarios, para seu bem.
Meu prezado Damous, veja vc, um homem que tem prestado ações dignas como um bom cidadão de esquerda, assim como vc, no seu partido, tem outro chamado Lindberg, gente que brada contra o golpe, e outros golpes. E nesse, desde o primeiro momento da trairagem, camuflada de interesses populares. Golpes de quem age sempre para beneficios estritos e estreitos da minoria direitosa, experts na mais avançada arte de convencer, estelionatariamente, por conta de seus recursos economicos, que viram poder de propaganda, que engambela sempre o refratario povo ingenuo politicamente, convencidos nessa propaganda de razão na sua ogeriza a politica, que lhes trazem tantos maleficios. Pois meu caro, vejo vc, vejo o Lindberg, que se propõem ser esquerdistas, receberem posições de voz e vez sempre secundariamente neste partido de vcs. Partido cujas preferencias recaem sempre nos bundões, nos inseguros, aos coniventes, no camuflados e egolatras, adeptos da conciliação com a mais precaria e predatoria horda politica e social que se construiu no Brasil, desde sempre. Por isso meu caro, nada mais me assombra, posições politicas despersonalizadas, covardes nunca construirão o Brasil que o povo deseja, mesmo que o mesmo não saiba disso.
E é nesse nicho de ladinos bundões, inseguros e coniventes e camuflados e egolatras que os hidrofobos prosperam, e fazem correr o risco do povo continuar a viver e ampliar seu carma.

Jotage

Lamento, mas um país que não tem mais futuro, não precisa de passado.

Oseias

Infelizmente, este é mais um sinal da lenta e triste agonia da destruição de um país.

Edgar Rocha

Respondendo à pergunta inicial: sim. Era isso que queriam. O que é o ódio senão o instinto de destruição? Ironicamente, o que vimos com a destruição do Museu Nacional foi a maior metáfora sobre a meritocracia. O Brasil não merecia ostentar tamanho tesouro histórico cultural em seu território. Não havia razão para um povo cuja nata econômica está literalmente cagando e andando para o país em todos os aspectos – inclusive o cultural – manter dependurado em seus pescoços uma joia de tamanha relevância a cultura mundial. Aqueles que tinham acesso a todo o conhecimento oferecido por uma instituição secular (que, diga-se, fora erguida durante o Império e mantida a despeito do descaso das elites republicanas) estariam dispostos, desde sempre, a sacrificar tal patrimônio, caso isto lhes seja conveniente. Alguém duvida? Vidas humanas que se perdem anonimamente há décadas, arcabouços da cultura viva do país, não valem o esforço de preservação. O que fariam com uma ossada de doze mil anos?

O que nos resta é celebrar o luto sobre nosso patrimônio. Eu convidaria a Alcione à tiracolo com a carpideira oficial da Nação e sua consorte. Oremos:
“Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba,
de samba pra gente sambar”

Ibsen

Em que pese o golpe e todos os seus males, é preciso admitir que o Brasil sempre maltratou seu patrimônio histórico e cultural. Aprofundou-se agora com o terrível corte de verbas a que educação e cultura estão submetidos, mas as péssimas condições do museu e tantos outros símbolos de nossa história vão muito além do golpe. Com disse Fernando Brito, vivemos na cultura da holografia. Destruído o museu, seguimos atrás de outros subterfúgios.

Cunha e Silva

Não importa a cor da sua ESTRELA . O TROCO É 13.

Paulo Roberto Sampaio

DAMOUS, TUDO ISTO (TRAGÉDIA) FAZ PARTE DO GOLPE, O POVO MAIS ESCLARECIDO, TEM CONHECIMENTO DISTO TUDO…UM GRITO NAS ARQUIBANCADAS DOS ESTÁDIOS, DEVERIAM ECOAR: “QUEIMA TEMER, QUEIMA TEMER”…

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