Com Cloroquito de mascote, Bolsonaro abraça Copa América com UTIs lotadas e risco de terceira onda
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ReproduçãoDa Redação
Depois da Colômbia ter desistido de sediar a Copa América, devido a distúrbios sociais, e da Argentina ter dito que não tem condições de promover o torneio, por causa na alta dos casos de covid 19, o Brasil decidiu “importar” os riscos do campeonato.
A informação foi dada pela Comenbol, que agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por bancar o torneio.
A confederação pretendia ver público nas partidas, especialmente na final, mas isso ainda não está confirmado.
Bolsonaro utilizou a última Copa América para fazer política, se juntando inclusive aos jogadores brasileiros no gramado para celebrar a conquista.
No dia 30 de maio, o Brasil ainda liderava o número de casos por habitante no planeta, com 290.
Em segundo lugar está a Índia, com 134. Porém, a subnotificação na Índia é gigantesca, de acordo com autoridades de saúde internacionais.
No twitter, o jornalista Michael Fox disse que o torneio será disputado numa “Fukushima biológica”.
As UTIs brasileiras estão lotadas e apenas 14% dos brasileiros tomaram as duas doses de uma vacina.
“Após a Argentina e Colômbia desistirem, Bolsonaro aceitou sediar a Copa América no Brasil. É um governo genocida que ignora e-mails para compra de vacinas, mas responde imediatamente ao pedido de realização de um evento continental em meio à pandemia descontrolada. Fora Genocida!”, escreveu o ex-senador Lindbergh Farias.
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O presidenciável Ciro Gomes disse que é caso para a CPI da Pandemia: “A CPI da Covid tem que agir preventivamente. Convocar o presidente da CBF e as autoridades esportivas para saber quais os cuidados que serão tomados para realização da Copa América. A questão não é gostar ou não gostar de futebol. Eu adoro! A questão é não brincar com a vida dos brasileiros. E não fazer demagogia a troco da morte de inocentes”.
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