Chacina do Rio desafiou STF e aconteceu no dia seguinte a encontro de Bolsonaro com governador
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O policial civil André Frias, 48 anos, atingido por um tiro de fuzil, é o único dos 25 mortos que tem o nome conhecido até agora na chacina do Jacarezinho.
Moradores da favela carioca denunciaram, usando vídeos nas redes sociais, que houve várias execuções.
Num deles, é possível ver um rastro de sangue que segue por dois lances de escada até uma sala onde a vítima teria sido fuzilada.
“Em nenhum lugar do planeta uma operação com 25 mortes pode ser considerada bem-sucedida. Podemos dizer desastre, porque tantas mortes intencionais foram causadas, e isso não foi por acidente”, disse o subcoordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública, Daniel Lozoya, ao G1.
A defensora Maria Julia Miranda rebateu declarações dadas por um delegado para justificar a ação: “Não tem ativismo do STF. Nesse caso, a política de segurança pública do Rio é muito clara e o que se questiona é uma política que viola os direitos dessa população. (…) Quem tem sangue nas mãos é a polícia do Rio de Janeiro”.
Foi o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário da Polícia Civil, que fez as críticas sem citar nomes:
“Pseudo entendidos de segurança pública criaram uma lógica de que, quanto mais inteligência, menor o confronto. Isso não funciona assim. Quanto mais precisa a informação, maior é a resistência do tráfico […] A Polícia Civil não age na emoção. A operação foi muito planejada, com todos os protocolos e em cima de 10 meses de investigação”, afirmou o delegado em entrevista coletiva.
Ele disse que a operação se enquadrou na decisão do STF que restringiu as operações policiais em favelas do Rio durante a pandemia. A decisão, tomada em 2020, foi referendada em plenário por 9 a 2.
Na véspera da ação policial, o presidente Jair Bolsonaro encontrou-se no Rio de Janeiro com o novo governador, Cláudio Castro, que substituiu oficialmente Wilson Witzel no cargo.
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No mesmo dia, Bolsonaro disse que poderia editar um decreto para evitar novas medidas de isolamento de prefeitos e governadores contra a covid e, sem citar o STF, afirmou:
“Se eu baixar um decreto, ele vai ser cumprido, não será contestado por nenhum tribunal”.
Comentários
abelardo
O governo tem que se dar conta, do crime que cometeu.
Henrique martins
https://www.brasil247.com/brasil/apos-ameaca-de-bolsonaro-ministros-do-stf-cogitam-ceder-ao-voto-impresso
Hah… Sim. Desde que nao fique registrado em qual candidato o eleitor votou..
Jakbson
E ainda tinha uma noiva louca para casar no meio do foda-se. Mas é cada uma.
Devia ser uma das minhas amigas. Só pode.
Isto é Brasil !
O Estado se supera cada dia que passa.
É crime ser pobre.
Será que o plano do Biden na economia tá certo ou errado ? O velhinho americano só devia tirar 10 na escola. Surreal.
Vitor f
Vamos lá então Ronaldo… Quantas armas foi apreendida? Quantos quilo de droga foi apreendida? Nos vizinho amiguinho do Roni Lessa é companhia quantos fuzis foi aprendido mesmo… mais de 100 no é mesmo… quantos mortos? Nem um né…
Zé Maria
O Miliciano-Mor Genocida, Serial Killer do Planalto,
certamente não foi ao Rio de Janeiro, junto com o
Ministro da [in]Justiça e [i]Segurança Pública e o
Ônix Lorenzoni, para conversar sobre Vacinas
com o Governador do Estado Fluminense.
https://br.financas.yahoo.com/noticias/bolsonaro-se-re%C3%BAne-com-cl%C3%A1udio-203339351.html
Lucas Nave
O Brasil deveria sofrer sanções econômicas.
Talvez assim essa triste realidade mudasse.
Até parece que os grandes e ricos traficantes estão no moro e tem a pele escura.
O Lula que deveria entrevistar o biau para ver de onde vem aquele enorme talento nos textos do futebol.
Ronaldo
Texto completamente vazio.
Quantas armas foram apreendidas?
Foi morto algum inocente?
Fernando Simplício
Quantas armas os “bandidos” fabricaram? Quantos nascimentos de bandidos ocorreram no Rio de Janeiro nos últimos tempos?
Se não se nasce bandido, a exemplo das armas, alguém os fabricam! Logo, quem deveria ser “punido” não deveria ser os seus respectivos fabricantes não?
Humanamente falando, acho que o mais corrente seria ter e agir em conformidade com essa visão e assim evitar injustiça ou até mesmo chassinas com quem não nasceu bandido, e por falta de apoio e/ou de uma boa educação, fatalmente ter entrado no mundo da transgressão.
Em bairros nobres é onde estão os maiores responsáveis, pelo tráfico que encadeia toda essa situação, mas lá o “estado” é tchutchuca pra esse tipo de ação.
Alexandre
Como responder essas perguntas se a polícia esconde as informações?
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