Bretas deu pena relativamente leve para sogro de advogado que o representou
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, informou hoje que o juiz Marcelo Bretas, que comanda a Operação Lava Jato no Rio, deu a segunda pena mais leve nas condenações da Operação Calicute a um parente de advogado que o representou.
Uma decisão do Conselho Nacional de Justiça impediu juízes de acumularem o auxílio-moradia em dobro se morarem sob o mesmo teto.
Bretas, casado com uma juíza, garantiu quase 9 mil reais de auxílio moradia na Justiça.
O advogado que o representou, Bruno Calfat, atua para a Associação de Juizes Federais do Rio.
Bruno é casado com a filha de Carlos Borges, um milionário dono do condomínio Portobello, onde ficava a chamada República de Mangaratiba, formada pelo ex-governador Sérgio Cabral e sua turma.
Acusado de lavar R$ 3 milhões para Cabral, Borges foi condenado a 5 anos de prisão por Bretas, que entendeu que ele agiu de forma apenas “pontual” no esquema.
Por isso, Borges não foi enquadrado por corrupção e organização criminosa, que poderiam render a ele pena muito maior.
Bruno Calfat também advogou para o desembargador Abel Gomes, o revisor da Lava Jato no Rio.
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À Folha, todos os citados disseram que Calfat não atua na área criminal e, portanto, não há impedimento para que atue defendendo o interesse de juízes.
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Comentários
Alice Santos
Será que sou só eu que acho essa mulher feia pra caramba. O cara deve tá muito injuriado com a mulher para perseguir tanto o Lula. Que canhão.
Julio Silveira
O problema com o Direito é que ele não e absoluto, é abstrato, e em sendo abstrato fica fadado a abstrações de seus interpretes conforme o foro intimo. E aqui no Brazil, onde as leis são produzidas, também, conforme o foro intimo, fica muito mais facil para seus interpretes fazerem uso delas conforme um vendedor de sapatos. Rsrsrs.
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