Brasileiros assinam carta aberta ao governo Lenin Moreno em defesa do povo equatoriano; íntegra

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Manifesto em defesa do povo equatoriano

A América Latina vem sofrendo ataques profundos a democracia com golpes e reformas ultraliberais que ameaçam a soberania dos países e desmontam a políticas de proteção social com políticas de austeridade fiscal, pautadas nos interesses econômicos dos conglomerados internacionais e do FMI, destruindo direitos civis, políticos e sociais.

Neste momento a sociedade civil do Equador enfrenta forte repressão aos movimentos sociais, provocando prisões e mortes.

Por meio da “Carta Abierta al gobierno del Ecuador”, a comunidade acadêmica do Equador faz um chamado de apoio aos protestos sociais dos indígenas, trabalhadores do campo, mulheres e estudantes contra pacote econômico de Lenin Moreno, que promoverá ainda mais fragilidades e vulnerabilidades nas condições de vida daquele país.

Essa carta repudia o desmonte das políticas públicas, incluindo ai a ciência e tecnologia, a educação e a saúde.

O Brasil vive a mesma situação de ataques aos direitos sociais. O Ministério da Ciência e Tecnologia ataca o CNPq e CAPES, destruindo os processos de apoio a formação de pesquisadores e o fomento à pesquisa científica e tecnológica.

O Ministério da Saúde atua para acabar com a gratuidade e acesso universal à saúde, representado pelo SUS.

Por isso, nos somamos à “Carta Abierta al gobierno del Ecuador” (na íntegra, ao final):

Alexandre Padilha, médico,  deputado federal, ex-ministro da Saúde do Brasil (2011-2014)

Aloizio Mercadante Oliva, economista, senador pelo estado de São Paulo entre 2003 e 2010. Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (2011 a 2012) e da Educação (2012-2014).

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Ana Maria Costa médica, pesquisadora, diretora executiva do Cebes

Arthur Chioro, médico e professor universitário. Ex-ministro da Saúde do Brasil (2014-15)

Eliane Cruz, doutoranda no PPG Bioética UnB. Coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do Partido dos Trabalhadores.

Fernando Pigatto, gestor ambiental, presidente do Conselho Nacional de Saúde

Gulnar Azevedo e Silva, professora da Universidade estadual do Rio de Janeiro – UERJ

Humberto Costa, médico, senador, ex-ministro da Saúde do Brasil (2003-2005)

Jorge Solla, médico, deputado federal, ex-secretário de Saúde da Bahia (2007-2014)

José Gomes Temporão, pesquisador da Fiocruz, ex-ministro da Saúde do Brasil (2007-2010)

Lucia Souto, médica, presidente do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes)

Ronald Santos, farmacêutico, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), ex-residente do Conselho Nacional de Saúde ( 2015-2018)

Túlio Franco, psicólogo, coordenador geral da Rede Unida

Convidamos todos a aderir ao manifesto em defesa do povo equatoriano.

Para apoiá-lo, envie mensagem para: [email protected]

 

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