Bonecão de Bolsonaro estreia no Planalto, com Exército intimidado sobre Pazuello e assédio a jornalistas em alta

Da Redação

O bonecão de Jair Bolsonaro como o pregador do uso da cloroquina estreou hoje no Planalto, com a oposição ainda tímida em sair às ruas para protestar contra o governo genocida.

O candidato do Psol ao governo de São Paulo em 2022, Guilherme Boulos, promete que isso vai mudar no próximo dia 29, quando manifestações com mascarados e distanciamento social estão sendo marcadas em todo o Brasil.

A tropa de choque do bolsonarismo continua em sua ofensiva para intimidar jornalistas: depois da expulsão de uma equipe da rede CNN da manifestação de motoqueiros em defesa de Jair Bolsonaro, no Rio, domingo passado,  sob gritos de “lixo”, agora senadores que apoiam o governo querem calar o colunista Celso Rocha de Barros, da Folha de S. Paulo.

Os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), da tropa de choque bolsonarista na CPI, reclamaram que o colunista fez referência em sua coluna a um certo Consultório do Crime.

Recentemente, o procurador-geral da República entrou com queixa-crime contra o professor Conrado Hübner Mendes, professor da USP  que escreveu na Folha que Guilherme Aras é o Poste Geral da Justiça.

Nos tempos de Fernando Henrique Cardoso, o PGR Aristides Junqueira mereceu o epíteto de Engavetador Geral da Justiça.

A atuação de Aras é parecida com a daquele jogador que sai da defesa carregando a bola com velocidade, causando boa impressão ao público, mas quando avança além da linha divisória do gramado passa a tocar de lado, sem qualquer efetividade na atribuição de policiar o governo pelo qual foi indicado.

O Brasil atingiu 449.858 mortos por coronavírus, segundo o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, devendo atingir oficialmente nas próximas horas marca superior a 450 mil.

A taxa de letalidade no país é de 2,8%.

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O Brasil é líder nas mortes por 100 mil habitantes, de acordo com o centro de informações sobre covid da Universidade de Johns Hopkins.

Diferentemente do que dizem os bolsonaristas, que usam números absolutos para enganar a população, o Brasil está longe de ser um dos primeiros em aplicação de doses por 100 habitantes, de acordo com o site Our World in Data, com Israel e os Emirados Árabes Unidos na liderança:

Por conta disso tudo, o governo Bolsonaro continua criando polêmicas fúteis sempre com o objetivo de desviar o foco.

Oficiais do Exército tinham a expectativa de emitir uma nota condenando a presença do general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em ato político que teve a presença do presidente da República no Rio.

A presença de oficiais da ativa em ato político é proibida por lei.

Porém, Bolsonaro telefonou para o ministro da Defesa, Braga Netto, e o proibiu de fazer qualquer manifestação a respeito, de acordo com o Estadão. O Exército recuou da nota.