Da Redação
Hoje, 4 de novembro de 2021, faz 52 anos que Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi assassinado numa emboscada da qual teriam participado cerca de 150 policiais, sob o comando do delegado do DOPS Sérgio Paranhos Fleury.
O assassinato foi em plena via pública. Na Alameda Casa Branca, altura do número 822, em São Paulo.
Para homenageá-lo, acontece às 10h, no mesmo local, o ato Marighella Vive!
Será transmitido ao vivo. E o Viomundo retransmitirá.
“A homenagem deste 4 de novembro de 2021 é também um tributo à memória de Cloves Castro, que conduziu esta cerimônia por mais de 40 anos”, explica o ex-deputado estadual petista Adriano Diogo, que é o organizador do ato.
Cloves Castro, histórico militante da ALN e do PT, faleceu no ano passado.
“Durante a cerimônia, vou passar o bastão para os dois filhos do Cloves”, antecipa Adriano. “Cloves, como o pai, e o Tiago”.
Adriano presidiu a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo.
Participam da manifestação ativistas e militantes de partidos políticos de esquerda e de movimentos sociais.
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Entre eles, a jornalista Rose Nogueira, que também militou na ALN e foi companheira de cela da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Falarão antigos companheiros da ALN.
A neta, Maria Marighella, enviou um vídeo.
A companheira Clara Charf será homenageada.
Sarita, irmã de Clara, depositará as flores no memorial que marca o local onde Marighella tombou.
O jornalista Mário Magalhães é o autor da biografia Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo.
Em entrevista ontem a Breno Altman, do Ópera Mundi, Magalhães disse que, mesmo após 52 anos do assassinato de Carlos Marighella, a “memória” do revolucionário baiano “nunca atormentou tanto quem está no poder” no Brasil.
“A pessoa mais relevante da história do comunismo brasileiro foi Luiz Carlos Prestes, mas Marighella foi a mais encantadora”, destacou.
Comentários
Zé Maria
https://static.dw.com/image/47474622_404.jpg
“É o Brasil de hoje que torna vida de Marighella atual”
Cinquenta anos após sua morte, guerrilheiro desperta mais amor e ódio
do que no tempo em que viveu, afirma jornalista Mário Magalhães,
autor da biografia que serviu de base para filme dirigido por Wagner Moura.
Por Hyury Potter, na Deutsche Welle (DW): (https://p.dw.com/p/3DC49)
https://www.dw.com/pt-br/%C3%A9-o-brasil-de-hoje-que-torna-vida-de-marighella-atual-diz-bi%C3%B3grafo/a-47473657
Zé Maria
“Nós temos que parar de dizer que a Ditadura Militar foi Branda”
Zé Maria
“Pela Luta Contra o NeoFascismo”
https://youtu.be/0TPDyF669pQ?t=3775
Zé Maria
“Ninguém tem ilusão com uma
democracia burguesa mequetrefe”,
que nem essa existiu no Brasil,
e não há mais no Mundo,
se um dia houve.
Zé Maria
https://pt.org.br/wp-content/uploads/2021/11/paulo-guedes-pinoquio-mentiroso-emprego-1.jpg
Governo de Guedes/Bolsonaro
manipulou dados para mentir
sobre geração de empregos
Com revisão de dados do Caged,
geração de vagas formais em 2020
caiu pela metade
https://pt.org.br/governo-manipulou-dados-para-mentir-sobre-geracao-de-empregos/
Zé Maria
Descortinando a História.
Zé Maria
.
Risíveis a série de “mas” nas Manchetes da Mídia Venal para falar sobre
o Filme “Marighella”, de Wagner Moura, com Roteiro Adaptado da Obra
Literária “Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo”, Biografia
Primorosa Escrita pelo Jornalista Mario Magalhães.
A crítica do G1/Globo diz que ‘peca pelos excessos’
ou ‘por intenções claras demais’.
“Pausa para Gargalhar”, diria Paulo Nogueira.
Porém, o “mas” mais hilário é o da Veja que
anuncia o Filme assim: “Marighella” chega
‘aos cinemas com aura de fenômeno pop’.
Não vale a pena rebater a Mediocridade,
mas sim a Má-Fé Ideológica Capitalista
que tenta desqualificar a Obra de Arte
com Valor Histórico Inestimável ao Brasil,
como é “Marighella” de Wagner Moura.
Aliás, são ‘Claras Demais as [Más] Intenções’
das Manchetes da Imprensa Capitalista que
tem um Pé no Neoliberalismo e Outro no
NeoFascismo Militarista Contra a Esquerda,
hoje Representados por um “Fênomeno Pop”:
o Mito Miliciano Genocida que está Presidente.
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