Após interesse chinês pela Avibras, Brasil pode ser alvo de sanções dos EUA?

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O presidente Lula e o ministro Fernando Haddad. Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Após interesse chinês pela Avibras, chegou a hora de o Brasil abrir o olho para as sanções?

Por Fabian Falconi, Sputnik Brasil

O Brasil recebeu alertas de Washington após considerar a venda de 49% da Avibras, empresa do ramo de Defesa, à chinesa Norinco, que está sob sanções norte-americanas.

Depois desse puxão de orelha, será que chegou a hora de o Brasil levar a sério a ameaça das sanções ocidentais?

Por muito tempo acreditou-se que o Brasil, com sua postura diplomática, dificilmente seria alvo de sanções econômicas por parte dos Estados Unidos e seus aliados europeus.

A notícia de possíveis sanções a uma empresa brasileira chega, então, como um balde de água fria para as autoridades brasileiras, que veem agora que o país pode estar na mira do Ocidente.

Esta não é nem a primeira vez que a nação brasileira foi afetada por sanções ocidentais a outros países, afirma Marcos Cordeiro Pires, professor de relações internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A Embraer, em 2006, foi proibida pelos Estados Unidos de vender seu modelo Super Tucano à Venezuela, na época governada por Hugo Chávez.

Um caso mais recente foi quando, em 2019, dois navios de grãos iranianos ficaram presos por cinco semanas no porto de Paranaguá, no estado do Paraná, “porque a Petrobras se recusava a abastecê-los por receio de burlar sanções impostas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos”, detalha.

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