Ex-ministro Temporão rebate fala de Osmar Terra na CPI da Covid sobre vacina contra H1N1 : “Errou em 2009, da mesma forma que continua errando hoje”

Tempo de leitura: < 1 min

Por Conceição Lemes

A CPI da Covid  ouve nesta terça-feira (22/06) o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

Quem é da área da saúde, sabe que Terra é mentiroso contumaz.

Ele fala inverdade e não fica vermelho.

Hoje, na CPI, declarou que, em 2009, quando secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, queria vacinar toda a população do estado contra o vírus H1N1 e o Ministério da Saúde foi contra.

Na época, o ministro da Saúde era o médico sanitarista José Gomes Temporão.

Em seu perfil de rede social, Temporão pôs tudo em pratos limpos:

Sobre a afirmação do deputado Osmar Terra citando-me em seu depoimento na CPI.

Ele declara que queria vacinar toda a população do Rio Grande do Sul (em 2009 ele era secretário de saúde do RS) contra o H1N1 e o Ministerio da Saúde apenas os grupos de risco.

E nós tínhamos razão.

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Vacinamos os grupos de risco (idosos, crianças , pessoas com comorbidades, profissionais de saúde, população indígena e gestantes) e controlamos com brilhantismo a doença.

Atingimos uma cobertura vacinal de 88% da população alvo em apenas 3 meses!

Nossa decisão foi baseada na posição da OMS e na opinião dos especialistas e cientistas que assessoravam à época o PNI [Programa Nacional de Imunização].

Ou seja, Osmar Terra errou em 2009 da mesma forma que continua errando hoje.

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Comentários

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Zé Maria

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“O Apagão das Vacinas”

Prefeitos Municipais estão pedindo Esmola
ao Desgoverno Federal de BolsonaroGenocida
que distribuiu todo o Estoque de Vacinas que
o Ministério da Saúde possuía para fazer Propaganda Fake (2 Mi/dia).

Resultado:

Faltou a 1ª dose de Vacina em várias
Capitais do País (Aracaju, Campo Grande,
Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, João Pessoa,
Porto Alegre, Salvador, São Luís e São Paulo)
e em Muitas Outras Cidades Brasileiras.
.
Resumo:

O Ministério da Saúde não tem Doses Suficientes
para a Vacinação em todo o Brasil.
O Queidroga é só um Garoto-Propaganda
do desgoverno Bolsonaro/GabineteParalelo.

https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/e7/2021/06/22/placa-informa-falta-de-vacina-contra-covid-19-em-posto-de-vacinacao-cse-butanta-em-sao-paulo-sp-1624371454242_v2_900x506.jpg

Sandra

“Amor, trabalho e conhecimento são as fontes de nossa vida. Deveriam também governá-la.” (Wilhelm Reich)

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/E4ZzVp6XwAIAYNK?format=jpg

“Se [Osmar Terra] não pedir humildes desculpas
por ter colaborado com a ocorrência de
500 mil mortes, por ter dado sustentação
ao genocida, por ter colaborado com o golpe
corrupto contra Dilma, a mensagem deve ser
vista só como a frase cínica de Eichmann [Nazista Alemão]
em Jerusalém: ‘eu só cumpria ordens!’.”

https://twitter.com/TarsoGenro/status/1406938751624941570

Zé Maria

Senador Rogerio Carvalho (PT=SE)
desmontou o Osmar Terra Plana.
https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2021/06/ao-vivo-cpi-da-pandemia-22-06-2021

    Zé Maria

    Dr Osmar Terra Plana distorce tanto a realidade
    que fica difícil contestá-lo em um só comentário,
    mas é preciso afirmar que:

    1) O Lockdown é uma Medida de isolamento radical que implica em cessar todas as atividades comerciais e os transportes urbanos, ou seja, parar tudo, com fiscalização rigorosa, permitindo apenas que algumas pessoas saiam justificadamente da residência para comprar medicamentos ou alimentos, sob pena de Multa, se não houver comprovação, ou Prisão,
    em caso de resistência.

    2) No início da Pandemia, a China efetivamente
    implementou, com sucesso, o Lockdown
    forçado.

    3) No Brasil não houve esse tipo de Lockdown,
    mas sim a adoção de algumas medidas de
    restrição ao contágio e controle epidemiológico
    em nível municipal, nada mais.
    Ainda assim, alguns Municípios, como
    o de Araraquara, no estado de São Paulo,
    obtiveram êxito na redução do número
    de infecções e de óbitos por Covid-19,
    simplesmente parando os transportes coletivos
    e reduzindo a circulação de pessoas na cidade.

Zé Maria

.
“Imunização de Rebanho é Eugenia”
Senador Renan Calheiros
Relator da CPI do Genocídio

Zé Maria

O Terra Plana é um Safado Manipulador.
Confrontem esse Mentiroso com um
Cientista Pesquisador – o Hallal por exemplo –
e o Falcatrua Conselheiro do Genocida será
desmascarado na CPI do Genocídio.

    Zé Maria

    O Dr. Terra Plana mente descaradamente
    protegendo-se com o Escudo do Diploma.
    Aliás, os Crimes cometidos por esse Charlatão justificam a Cassação do Diploma de Médico,
    além, é claro, da Pena Máxima de Reclusão,
    independentemente de responder a Processo
    no Tribunal Penal Internacional, junto com
    Jair Bolsonaro.

    Zé Maria

    “Osmar Terra disse que a imunidade de rebanho ocorreria rapidamente. ERRO.
    Que a vacina demoraria e só chegaria
    depois da pandemia. ERRO.
    Terra, ouvido por Bolsonaro e por boa parte
    da imprensa, jorrando opiniões, é especialista
    em saúde perinatal, e não infectologista, epidemiologista, virologista.”

    Jornalista Mônica Bergamo
    https://twitter.com/MonicaBergamo/status/1407351298631086090

    Zé Maria

    O Dr. Terra Plana é Sem-Vergonha mas não é Burro.
    Ele se aproveita e faz uso da Linguagem Científica
    para contestar a Ciência. É um Bandido Nazi-Fascista.

    Zé Maria

    O Dr Terra Plana é um Nazi-Fascista Dissimulado.

Zé Maria

“‘Mesmo fazendo isso (trancar pessoas em casa; isolamento), estamos com número trágico de mortes’, diz Osmar Terra na #CPIdaCivid.

Infelizmente, o Brasil fez muito mal o isolamento.
Nunca chegamos nem perto de lockdown.
Por isso muito mais gente morreu”

Jornalista Ana Flor
https://twitter.com/Ana_Flor/status/1407335915685613575

“Por que não perguntam a Osmar Terra
quanto tempo durou a gripe espanhola e
quantos lugares adotaram isolamento social?”

Juremir Machado da Silva,
Professor Universitário, Cronista, Romancista, Poeta, Ensaísta, Tradutor, Jornalista, Radialista.

https://twitter.com/juremirm/status/1407337173972668423

Zé Maria

Cidades dos EUA que usaram isolamento social
contra gripe espanhola tiveram recuperação
econômica mais rápida, diz estudo

[Mariana Schreiber | BBC News Br ]

Preocupado em evitar uma forte retração econômica, o presidente Jair Bolsonaro contraria a orientação de epidemiologistas e tenta convencer a maioria dos brasileiros a abandonar a quarentena contra o novo coronavírus.
Na sua avaliação, apenas os mais idosos e portadores de outras doenças deveriam ficar em casa.

Médicos e economistas críticos a essa proposta têm argumentado, no entanto, que essa estratégia levaria à rápida expansão da doença no Brasil — o que também provocaria danos à economia, além de um número maior de mortes.

Um estudo sobre os efeitos da epidemia de gripe espanhola sobre cidades americanas em 1918 indica que, ao menos um século atrás, medidas preventivas de isolamento social foram positivas não apenas para prevenir mortes, mas também amenizar o impacto da pandemia sobre a economia.

Ao analisar como se deu a recuperação econômica em 43 cidades americanas após o fim do surto de gripe espanhola, seus autores concluíram que a atividade voltou a crescer mais rápido onde as autoridades municipais adotaram medidas para conter a expansão da epidemia, em comparação com locais que não atuaram para reduzir o contágio.

A pesquisa publicada é assinada pelos economistas Sergio Correa, do Banco Central americano, Stephan Luck, do Banco Central de Nova York, e Emil Verner, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Segundo eles, diversas cidades americanas adotaram em 1918 estratégias de distanciamento social similares às que têm sido usadas hoje ao redor do mundo contra o coronavírus, como “fechamento de escolas, teatros e igrejas” e “a proibição de reuniões de massa”.

Além disso, também aplicaram outras ações como “uso obrigatório de máscara, isolamento de pessoas infectadas, tornar a gripe uma doença notificável e medidas públicas de desinfecção e higiene”.

A adoção dessas políticas contra a gripe espanhola, no entanto, não foi uniforme em todo país.

“As autoridades da cidade de Filadélfia intervieram apenas muito tarde e até permitiram a realização de grandes reuniões públicas, como o Liberty Loan Parade (um desfile patriótico para angariar fundos para os esforços militares americanos na 1ª Guerra Mundial), amplamente frequentado”, diz o estudo.

“Como consequência, a Filadélfia teve um aumento considerável na mortalidade relacionada à gripe espanhola durante o outono de 1918.
As autoridades da cidade de Saint Louis, por outro lado, intervieram rapidamente, e a taxa final de mortalidade foi substancialmente mais baixa.”

Recuperação mais rápida da indústria e dos bancos
Ao comparar a forma como 43 cidades usaram essas medidas, os economistas notaram que ações preventivas precoces e com mais intensidade não agravaram a crise econômica.

“Pelo contrário, cidades que intervieram antes e mais agressivamente experimentam um aumento relativo do emprego na indústria, da produção industrial e dos ativos bancários em 1919, após o fim da pandemia”, dizem os autores.

Para essa análise, foram cruzados dados como a duração das medidas adotadas, as mortes por gripe espanhola registradas nestas cidades e seus indicadores econômicos.

Ações preventivas adotadas dez dias antes da chegada da doença contribuíram para um aumento de 5% no emprego industrial das cidades no período posterior à pandemia de 1918, por exemplo.

Da mesma forma, implementar essas medidas preventivas por mais 50 dias resultaram em um crescimento de 6,5% do emprego na indústria após o fim da pandemia.

Segundo os autores, medidas preventivas que restringem a interação social realmente deprimem a atividade econômica. Mas eles ressaltam que a expansão da epidemia quando essas medidas não são adotadas também impacta negativamente a economia, já que as famílias reduzem por conta própria seu consumo e trabalho para diminuir a chance de contrair a doença.

“Assim, enquanto as medidas preventivas diminuem a atividade econômica, elas (ao mesmo tempo) podem resolver problemas de coordenação associados ao combate à transmissão de doenças e mitigar a ruptura econômica relacionada à pandemia”, observam os economistas.

Ações para reduzir a expansão da doença “podem reduzir a mortalidade e, ao mesmo tempo, serem economicamente benéficas”.

O pesquisador Marcelo Medeiros, professor visitante na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, considera que devemos “prestar atenção no recado que o estudo dá”, em especial para analisar como diferentes países estarão posicionados para se recuperar após a pandemia.

“O país que tomar a decisão de se proteger bem agora, controlar a epidemia o máximo possível, vai ter uma vantagem em termos globais. Ao sair mais rápido e menos abalado da crise, vai entrar numa posição de vantagem na economia internacional”, afirma ele.

Medeiros cita como exemplo a Alemanha, que já anunciou medidas contra crise que somam mais de 30% do seu PIB.

“A Alemanha está agindo massivamente para combater a epidemia e os efeitos da recessão causada por ela. Está claramente com uma estratégia de avançar em posições na geopolítica global, no seu poder econômico, saindo de uma crise em boas condições”, avalia.

Para Medeiros, é um processo semelhante com o que ocorreu com os Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), conflito que devastou especialmente as potências europeias.

“Em alguma medida a gente já observou isso no passado. Foi o que aconteceu quando os Estados Unidos saíram da 2ª Guerra sem destruição do seu capital físico. Eles se tornaram rapidamente a maior potência mundial”, compara.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52075870

    Zé Maria

    Durante a pandemia de gripe espanhola, a ineficiência da medicina científica frente ao flagelo, nos anos de 1918/1919 – a medicina não havia conseguido criar nenhuma vacina e medicamento específico contra a doença.

    Em decorrência da ineficácia da medicina, até então, tivemos a ascensão das práticas populares de cura, a utilização do limão,
    do quinino.
    Conforme Damacena Neto (2020b), a crescente indústria farmacêutica propagandeou nos jornais, remédios que já existiam há longa data como específico para o tratamento da doença de gripe, como o óleo de fígado de bacalhau, conhecido como Emulsão Scott, as aspirinas Bayer, os comprimidos e granulados Dissuran e o Dynamogenol, são exemplos de alguns medicamentos que foram atribuídos para combater aquela moléstia.

    Na pandemia de Covid-19, a inexistência de vacina e medicamentos para tratar a doença infecciosa, também fez surgir especulações em torno de remédios eficazes para combater a doença. A hidroxicloroquina sem nenhum tipo de eficácia comprovada no combate ao novo Coronavírus, foi veementemente propagandeada sua eficiência contra o Coronavírus pelo presidente da República. Depois tivemos a possibilidade de utilizar o medicamento Remdevisir, que fracassou em seu primeiro ensaio clínico contra a Covid-19 nos Estados Unidos da América. Posteriormente, empregam o Avigan que é a aposta do Japão no combate ao Coronavírus, mas faltam evidências conclusivas sobre a eficácia ou não do medicamento frente à moléstia.

    Enquanto as pesquisas científicas continuam a buscar uma vacina e medicamentos para combater o novo Coronavírus, a doença continua ceifando milhares de vidas mundo.

    A gripe espanhola teve três ciclos mundiais,
    o primeiro entre março e julho de 1918,
    foi provavelmente confundida com a gripe comum dos meses de inverno.
    O segundo ciclo ocorreu entre agosto a janeiro de 1919, foi o ciclo mais letal, onde o vírus teve uma mutação extremamente brutal contra o sistema imunológico.
    E o terceiro e último ciclo, entre fevereiro a maio de 1919, não tão letal como o segundo.

    Na gripe espanhola (1918/1919) o “cotidiano epidêmico” é marcado pela quarentena e o isolamento social, medida mais eficazes durante a epidemia de gripe espanhola.
    Naquela pandemia o isolamento social foi fundamental para evitar um maior número de mortes, estima-se que a gripe espanhola vitimou cerca de 35.000 pessoas no Brasil;
    no mundo, a moléstia ceifou a vida de cinquenta milhões de pessoas entre os anos de 1918/1919, aproximadamente 5% da população mundial.

    Leandro Carvalho Damacena Neto,
    doutor em história pela UFG e professor
    do Instituto Federal de Educação, Ciência
    e Tecnologia de Goiás.

    https://www.comciencia.br/o-cotidiano-epidemico-a-gripe-espanhola-e-o-novo-coronavirus/

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