Ao vivo: 1º de Maio da CUT, CTB, Intersindical e Frentes na Paulista, mesmo Doria sendo contra

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1º de Maio da resistência em São Paulo segue na Paulista

Ato da CUT, CTB, Intersindical e Frentes vence truculência da prefeitura e segue na Avenida Paulista com a Consolação; PI, PA, RJ, CE e DF também vão às ruas

por Igor Carvalho e Luiz Carvalho, no site da CUT

Em uma verdadeira aula de como utilizar um cargo público para fins partidários, o prefeito da cidade de São Paulo tentou de todas as formas impedir a realização do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, na Avenida Paulista. Mas venceu a classe trabalhadora.

Desde as primeiras horas da manhã, a pedido da prefeitura, funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) tentaram rebocar o caminhão da Paulista com a Consolação onde haverá o ato político das organizações. Também ameaçaram guinchar o carro da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) na Praça Osvaldo Cruz. Além de tentar impedir que militantes do PCO (Partido da Causa Operário) montassem bancas para distribuição de jornais.

Porém, o 1º de Maio da resistência organizado por CUT, CTB, Intersindical e pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo segue até o início da tarde deste 1º de Maio no local e depois os manifestantes seguem em marcha até a Praça da República onde acontecerão apresentações culturais de Emicida, Mc Guimê, Leci Brandão e muito mais.

Para o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, a postura não surpreendeu e ajuda a fortalecer a resistência de todos aqueles que têm a democracia com o um dos valores.

“O pessoal da administração pública que deveria estar aqui para ajudar democraticamente na realização do evento, está para tentar inviabilizar. Mas nascemos na defesa da liberdade de expressão, na luta contra a repressão e continuaremos enfrentando todas as adversidades de todos os golpistas, seja na cidade, seja em Brasília, onde o governo ilegítimo de Temer tenta emplacar uma Reforma Trabalhista e da Previdência que vai acabar com os direitos da classe trabalhadora”, apontou.

Também presente no ato, o deputado federal Arlindo Chinagia (PT-SP) apontou a reação da prefeitura como um resultado natural diante da mobilização de mais de 40 milhões de trabalhadores em Greve Geral do último dia 28 e disse acreditar em mudança de rumos no Congresso.

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“Sempre que há um embate entre Capital e Trabalho, os congressistas, em sua maioria, por interesses pessoais, tendem a defender o Capital. Mas o número de votos que aprovou a Reforma Trabalhista não é suficiente para alteração na Constituição. Isso significa que a Reforma da Previdência terá muita dificuldade de ser aprovada. Não porque os parlamentares sejam bonzinhos, mas porque têm medo de perder a próxima eleição e porque tem medo da manifestação de ruas”, falou.

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