Ângela Carrato: Lula é alegria, harmonia, respeito a todas as religiões; Bolsonaro significa mentira, arruaça, ataque à igreja católica

Tempo de leitura: 10 min
12 de outubro de 2022: à esquerda, é uma festa contagiante a caminhada de Lula em Salvador; à direita, Bolsonaro ignora mensagem da CNBB e faz campanha na basílica de Aparecida do Norte, enquanto seus apoiadores agridem jornalistas, padre e um rapaz que estava de roupa vermelha. Fotos: Ricardo Stuckert e reprodução de redes sociais

AS BAIXARIAS CONTRA LULA AUMENTARÃO MUITO E AS PRESSÕES TAMBÉM. MAS JAIR VAI PERDER

Por Ângela Carrato*, especial para o Viomundo

Quem está indignado com as baixarias que marcaram as últimas 72 horas do primeiro turno das eleições presidenciais e as que têm acontecido neste segundo turno, ainda não viu nada.

Desesperado, Jair Bolsonaro, o presidente de extrema-direita, que disputa a reeleição, está disposto a tudo para tentar reverter o quadro que o deixou mais de seis milhões de votos atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quadro que as recentes pesquisas de intenção de voto mostram estar se ampliando em favor de Lula.

Daí o jogo pesado de Bolsonaro para obter novos apoios. Daí, também, o aumento absurdo no número de ataques feitos por ele contra Lula, no horário eleitoral no rádio e na TV, além da verdadeira enxurrada de fake news em circulação contra o ex-presidente, atribuídas ao “gabinete do ódio” e a pessoas (com e sem mandato) ligadas a Bolsonaro.

Ao contrário de Lula, que obteve dois importantes apoios tão logo o resultado foi divulgado, o da candidata do MDB, Simone Tebet, e o do PDT (Ciro Gomes acompanhou a decisão), respectivamente os colocados em terceiro e quarto lugar no primeiro turno, Bolsonaro não avançou em praticamente nada além do que possuía.

É o caso dos governadores reeleitos do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

Cláudio Castro, além de pertencer ao partido de Bolsonaro, estava com ele desde o início. Rodrigo Garcia deu-lhe um apoio solitário, uma vez que os tucanos paulistas migraram em peso para a candidatura Lula, começando pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Aliás, os tucanos querem Garcia fora do partido, indignados com sua decisão.

Contexto mais complicado é o de Romeu Zema. Até as pedras do calçamento das cidades históricas de Minas Gerais sabem que ele se valeu da dobradinha “Luzema” para se reeleger. Vitorioso, esperava manter-se equidistante na disputa, mas no dia seguinte ao resultado, estava em Brasília para anunciar apoio a Bolsonaro.

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“ALERTA” OU “AMEAÇA”?

O que aconteceu? A explicação é simples: como o NOVO elegeu apenas dois deputados estaduais em Minas, sendo a maior bancada a do PT, a segunda a do PL e a terceira a do PSD, do adversário Alexandre Kalil, o risco de sofrer impeachment no início da próxima legislatura é grande.

O “alerta”, que alguns preferem classificar como “ameaça”, foi feito por deputados bolsonaristas, ao mostrarem para o governador que um político sem base parlamentar se transforma em presa fácil dos adversários.

Para complicar ainda mais a situação de Zema, o seu atual vice, o tucano Paulo Brant, com quem é rompido, declarou voto em Lula.

Bolsonaro quer que Zema reverta os votos que Lula recebeu. Considerado uma espécie de estado síntese, o resultado em Minas praticamente repetiu o que foi apurado no quadro nacional: Lula obteve 48,29% dos votos válidos, e Bolsonaro 43,60%.

Depois da multidão que Lula arrastou pela área central de Belo Horizonte, no último domingo, a tarefa determinada por Bolsonaro não é simples.

Lula levou às ruas da capital mineira uma massa humana só comparável à das diretas-já em 1984, a maior na história da cidade. Pelo que se sabe, Zema estaria cogitando organizar um ato de apoio ao ex-capitão, mas teme pelo resultado.

A cidade é administrada por Fuad Noman (PSD), ligado ao ex-prefeito Kalil, derrotado por Zema nas eleições para governador. Noman, além de receber Lula no último domingo, também declarou apoio ao petista.

Quanto aos prefeitos do interior, que poderiam auxiliar Zema na tarefa de virar votos, muitos consideram a missão “quase impossível”.

Em Minas Gerais, aliás, um velho ditado, que tem sido muito invocado nos últimos dias diz que “quando a esperteza é grande demais, ela vira bicho e come o homem”.

Talvez por isso, Zema tenha ficado tão furioso com a fala de Lula em Belo Horizonte. Ao lado da estátua de Tiradentes, o candidato do PT exaltou os inconfidentes, a liberdade que sempre marcou a vida dos mineiros, além de criticar “quem acha que o povo é gado”.

O recado funcionou. Zema se viu na obrigação de rebater. Mas ao dizer que o povo mineiro é “sábio e honrado”, dificultou mais ainda a pretensa operação vira votos.

Se Minas Gerais promete se transformar num dos principais campos de batalha neste segundo turno, as baixarias de Bolsonaro e dos bolsonaristas estão longe de ter lugar só nas ruas.

“GUERRA SANTA”

As mentiras de Bolsonaro contra Lula no horário eleitoral no rádio e na TV têm aumentando tanto em termos de tom quanto em intensidade.

A título de exemplo, na terça-feira (11/10), possivelmente irritado por sua campanha não dispor de imagens de multidões apoiando-o como tem mostrado a campanha de Lula, o atual ocupante do Palácio do Planalto assustou até aliados ao tentar vincular o voto dos presidiários em Lula.

A fake era tão absurda, que desconheceu princípios básicos da Justiça brasileira, segundo a qual o preso, condenado por sentença criminal transitada e julgada, tem como efeito da condenação a suspensão dos seus direitos políticos, ficando impedido de votar e ser votado.

Mesmo o TSE tendo determinado a retirada da propaganda, com multa de R$ 50 mil para cada nova exibição, a campanha de Bolsonaro deu de ombros e ela reapareceu no horário eleitoral da quinta-feira (13).

Para quem se vale de programas sociais com objetivo eleitoreiro e tem orçamento secreto ao seu dispor, preocupar-se com o valor de multas beira o risível. Se o TSE não agir com vigor, punindo exemplarmente a reincidência, estará desmoralizado.

Desde o 7 de setembro, quando o país deveria ter comemorado o bicentenário da Independência, Bolsonaro vem sequestrando imagens de solenidades como se fossem atos em apoio à sua candidatura. Já nesse episódio, o TSE havia determinado que ele retirasse do ar as imagens.

Não estar nem aí para a lei é uma das características de Bolsonaro.

Com a maior cara de pau, ele tentou utilizar eleitoralmente a tradicional procissão e festa do Círio de Nazaré, em Belém. O resultado foi desastroso. Além de hostilizado por fiéis, a Arquidiocese da capital paraense, responsável pela comemoração, em nota à imprensa, afirmou que “não convidou Bolsonaro e nem qualquer outra autoridade” para o evento.

Indo além, a Arquidiocese disse que “não deseja e nem permite qualquer utilização de caráter político ou partidário das atividades do Círio”.

Como na quarta-feira (12), seria comemorada na Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo, outra importante data do calendário católico, o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, preventivamente, a CNBB, divulgou nota lamentando “a exploração da fé e da religião” na campanha do segundo turno. O nome de Bolsonaro não foi mencionado e nem seria necessário.

Depois do episódio no Círio de Nazaré, era para ele nem pensar em ir à Aparecida. Mas foi exatamente o oposto o que aconteceu.

Na parte da manhã, Bolsonaro esteve em Belo Horizonte, participando da inauguração de um templo neopentecostal.

Ao lado do missionário-empresário titular do tempo, ouviu o pedido do anfitrião para que todos os fieis se somassem ao jejum diário de 12 horas até as eleições, em apoio “ao Brasil, ao presidente e à primeira dama”. Michele, como se sabe, tem proposto e convocado esses jejuns em apoio à reeleição do marido.

De Belo Horizonte, Bolsonaro foi direto para Aparecida, acompanhado de enorme comitiva de políticos, incluindo seu candidato ao governo de São Paulo. Na cidade, no entorno da basílica e mesmo no seu interior, bolsonaristas protagonizaram algumas das cenas mais dantescas de que se tem notícia.

Em profundo desrespeito à solenidade religiosa, os bolsonaristas gritaram palavras de ordem contra o ex-presidente Lula, vaiaram os religiosos, beberam cerveja dentro da igreja e ameaçaram um jovem pelo simples fato de estar com camisa vermelha.

Equipe da TV Aparecida, da igreja católica também foi ameaçada, o mesmo acontecendo com os profissionais da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, que cobriam a solenidade.

Detalhe: o Jornal Nacional noticiou a solenidade religiosa sem fazer qualquer menção à arruaça dos bolsonaristas. Era como se a festa da padroeira tivesse corrido às mil maravilhas.

Uma omissão deste porte, numa disputa como a atual, pode e deve ser entendida como apoio à reeleição do atual presidente.

Os bolsonaristas, pelas redes sociais, tentaram minimizar a situação alegando que não havia como controlar “manifestações espontâneas”.

Há fortes suspeitas, no entanto, de que houve infiltração de pessoas ligadas à campanha do ex-capitão em meio aos populares e que foram elas que provocaram o tumulto.

Totalmente diferente foi o comportamento de Lula. Não foi nem ao Círio e nem a Aparecida. Como católico, aproveitou o 12 de outubro para divulgar uma carta aos brasileiros e brasileiras, que professam qualquer fé religiosa.

Nela, além de citar a Constituição no que se refere à liberdade de culto como um direito fundamental de todos, reafirmou o compromisso com o respeito a todas as religiões, como fez em seus dois mandatos.

Se Lula deu uma enorme contribuição contra as fake news bolsonaristas, que pretendem transformar a campanha eleitoral numa espécie de “guerra santa”, Bolsonaro e seus seguidores têm feito exatamente o contrário, como se os brasileiros vivessem na Idade Média, quando a intolerância religiosa era a marca registrada.

Se depender de igrejas neopentecostais, a exemplo da Assembleia de Deus e da Universal do Reino de Deus, infelizmente as trevas estarão de volta. A maioria de seus pastores transformou os cultos, no primeiro turno, em espaço para pregação político-eleitoral contra Lula, com alguns chegando a compará-lo ao diabo e a Lúcifer.

Mas é nas redes sociais que a “guerra religiosa” dos bolsonaristas contra Lula tem sido ainda mais feroz. Situação que deve piorar nos próximos dias, com a proximidade das eleições.

A fake news da pastora, ex-ministra de Bolsonaro e senadora eleita por Brasília, Damares Alves, sobre abusos sexuais contra bebes e crianças, indignou enorme parcela da população.

São várias as ações exigindo que ela apresente provas do que disse e do que fez para coibir tais supostas práticas. Para especialistas, como divulgar fake news é crime, Damares corre risco de nem ser empossada.

Seja como for, o objetivo de tumultuar e confundir os eleitores, a fim de desviar o foco das discussões que realmente importam, em parte foi alcançado.

Outro exemplo de bolsonarista espalhando fake news contra Lula é o do influenciador digital de extrema-direita, eleito deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira (PL).

Mesmo o TSE tendo determinado que as redes sociais apagassem seu post, por ser “inverídico e odioso”, ele tripudiou, dizendo que o assunto está “em fase de defesa”.

Em clara atitude de deboche para com a Justiça, acrescentou que “o TSE não consegue fazer com que as pessoas desvejam o que já foi postado”, assinalando que só em uma rede social, sua mensagem alcançou 30 milhões de visualizações.

A exemplo de Damares, Nikolas, cujo ato mais importante nesta campanha eleitoral foi participar de uma motociata, sem capacete, na garupa de Bolsonaro, corre o risco de também nem tomar posse.

“GUERRA CULTURAL”

Até 30 de outubro deve acontecer um derrame nunca visto de fake news, contendo mentiras inimagináveis contra Lula.

A lógica dos bolsonaristas é uma só. Como o seu candidato não tem o que apresentar em termos de realizações e nem de propostas econômicas que melhorem a vida da maioria da população – que hoje passa fome, está desempregada ou subempregada, sente na pele os efeitos da inflação e da politica neoliberal -, vão procurar confundir e embaralhar o jogo através de temáticas ligadas à religião e aos costumes.

Ao fazerem isso não estão sendo sequer criativos. Esse tipo de ação atende pelo nome de “guerra cultural” ou “guerra cognitiva”, aquela colocada em prática por Donald Trump nas duas eleições que disputou para a presidência nos Estados Unidos.

Na primeira, contra a democrata Hillary Clinton, em 2016, a coisa funcionou, porque a sociedade foi pega de surpresa pelas fake news. Hillary, como se sabe, foi acusada de beber sangue de crianças em cultos ao demônio e de participar de bacanais.

Quando Trump tentou usar o mesmo método na disputa pela reeleição, perdeu para o democrata Joe Biden. Inconformado, ainda tentou insurgir-se contra o resultado, levando seus seguidores a protagonizarem uma das páginas mais lamentáveis da história dos Estados Unidos: a invasão do Capitólio.

O artificie destes crimes foi o ex-assessor de Trump, Steve Bannon, que serviu como estrategista-chefe na Casa Branca, até, aparentemente, desentender-se com o presidente. Não por acaso, Bannon, um dos gurus da extrema-direita mundial, é também o mentor do clã Bolsonaro.

É dele a avaliação de que a eleição no Brasil será a mais importante do mundo em 2022.

Avaliação, por razões diferentes, compartilhada pela maioria dos dirigentes latino-americanos, que apostam num Brasil democrático e soberano para a retomada da integração na região. Isso sem falar na importância que Lula terá para a Europa em profunda crise e na própria eleição intermediária (meio de mandato), que ocorre nos Estados Unidos, uma semana após o pleito aqui.

Trump contava com Bannon para impor dura derrota a Biden e para reeleger Bolsonaro. Algo como perder a maioria nas duas casas do Congresso e dar vitória ao principal aliado na América do Sul.

Mas tanto Trump quanto Bannon estão sendo processados pela Justiça estadunidense e correm sérios riscos de ir para a cadeia, enquanto Biden vem recuperando popularidade.

Mesmo as instituições estando longe de efetivamente funcionarem no Brasil desde o golpe de 2016, os absurdos que Bolsonaro têm dito e feito podem lhe custar caro.

Suas permanentes falas golpistas e autoritárias, a tentativa de desmoralizar as urnas eletrônicas, além de procurar emparedar o TSE e o STF, começam a preocupar até setores da classe dominante.

Essa preocupação está na raiz da revoada de apoios que a candidatura Lula tem recebido nos últimos dias, incluindo banqueiros, economistas, educadores, pesquisadores, artistas, cientistas e políticos do mais amplo espectro.

Não por acaso a candidatura de Lula assumiu a feição de frente ampla democrática contra a barbárie.

Se parcela dos chamados representantes do mercado descartam o apoio a Bolsonaro, outra parcela agora trabalha no sentido de forçar uma espécie de deslocamento de Lula para o centro ou mesmo para a direita.

É o que tem feito, por exemplo, a mídia corporativa brasileira, ao cobrar de Lula o anúncio de suas metas econômicas e o nome do seu ministro da Economia.

O curioso é que em momento algum, essa mesma mídia questiona Bolsonaro sobre o assunto.

Será que não há interesse em se saber, numa eventual vitória dele, se o seu ministro da Economia, o ultraliberal, Paulo Guedes, ex-colaborador do ditador chileno, Augusto Pinochet, vai continuar à frente da Economia?

COBERTURA ZERO

A ausência seletiva de questionamento é, em si, uma reposta. A mídia corporativa brasileira, mesmo aqueles veículos que tentam se apresentar como “imparciais” como o Grupo Globo e a Folha de S. Paulo, podem ter divergências com Bolsonaro na pauta de costumes, mas estão fechadíssimos com ele quando se trata da manutenção do ideário neoliberal na economia, pouco somando para os gravíssimos problemas que assolam a população brasileira e para os quais o atual presidente não dá o menor sinal de preocupação e nem tem respostas.

É importante destacar que, até o momento, nenhum veículo da mídia corporativa fez o mínimo esperado em uma eleição desta magnitude e importância para o futuro do país.

A cobertura pela autodenominada “grande mídia” tem se limitado à divulgação de resultados de pesquisas e agenda dos candidatos.

Não seria, a título de exemplo, o caso de compararem as ações de Bolsonaro e de Lula em setores cruciais como combate à fome, educação, saúde, emprego, moradia, agricultura, indústria, ciência e tecnologia, política externa e defesa do meio ambiente?

Some-se a isso que a mídia corporativa, tão ágil para criminalizar, sem provas, os governos petistas, torna-se um verdadeiro paquiderme quando se trata da cobertura e apuração de denúncias de corrupção no governo Bolsonaro.

Estão aí as mortes por covid-19 em função do negacionismo oficial, as “rachadinhas” da família Bolsonaro, a roubalheira por pastores no MEC, a mega corrupção do Orçamento Secreto e a compra de boa parte dos 101 imóveis do clã presidencial com dinheiro vivo que simplesmente não entraram ou entram de forma muito lateral no noticiário.

E pensar que Lula foi condenado, sem provas, por um tríplex que nunca foi dele!

O mais recente escândalo no governo Bolsonaro é o do cartel do asfalto, que segundo o TCU, fraudou licitações de R$ 1 bilhão para favorecer a empresa Engefort. O assunto foi alvo de reportagem pela Folha de S. Paulo, mas não teve seguimento nem no próprio jornal.

O afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas, determinado por uma juíza do STJ e confirmado pelo plenário da corte, não afeta sua candidatura à reeleição.

Dantas, apoiado pelo senador Renan Calheiros e por Lula, lidera a disputa para o segundo turno no estado e possivelmente a ação contra ele tenha motivos meramente eleitorais.

A ação, por sua vez, serviu de alerta para a campanha de Lula. Não falta nem mesmo quem acredite que, no desespero, Bolsonaro possa se valer da Polícia Federal para alguma investida contra o ex-presidente e seus familiares.

É fato que o comando da campanha bolsonarista tem perdido o sono com o adversário arrastando multidões jamais vistas por onde passa e não sabe mais o que fazer.

As próximas duas semanas têm tudo para atingirem temperaturas máximas no Brasil.

Mesmo assim, 75% das apostas locais e internacionais, inclusive consultorias econômicas e veículos de prestígio como a revista conservadora inglesa The Economist, são de que Lula será eleito.

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação da UFMG.

Leia também:

Jeferson Miola: Sombra da ameaça militar legitima vale-tudo criminoso da máquina bolsonarista

Vídeo: Super live da Frente pela Vida em defesa de Lula e do SUS

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Comentários

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Zé Maria

.

“Nós estamos tentando entender racionalmente
um Fenômeno que tem Vários Componentes
de Irracionalidade.”

Jornalista Fernando Brito
Sobre o Bolsonarismo

Íntegra no DCM:

https://twitter.com/i/broadcasts/1mnxeRBrDQZKX

.

Zé Maria

IPEC
12-14/10/2922
RIO GRANDE DO SUL
Presidente da República

LULA CRESCE E EMPATA NUMERICAMENTE COM BOLSOLÃO. NO RS
ENQUETE APONTA QUE AMBOS ESTÃO COM 50% DOS VOTOS VÁLIDOS

Na pesquisa Espontânea, o cenário é semelhante:
Bolsonaro tem 44% das intenções de voto contra 43% de Lula.

A Margem de Erro é de +/- 3%, o que caracteriza Empate Técnico.

https://revistaforum.com.br/politica/2022/10/14/ipec-no-rs-lula-empata-numericamente-com-bolsonaro-124893.html

João de Paiva

AS: Peço que não cenurem o comentário, pois tudo nele contido é fundamentado em fatos regitrados por jornalitas independentes.

“O artigo da Professora Ângela Carrato é muito bem embasado, quando aborda a política nacional. Mas ela se perde completamente quando aborda a política e os interesses econômicos e geopolíticos dos EEUU.
O criminoso de guerra Joseph Biden é muito mais perverso e representa um mal muito maior para o mundo do que o bronco que o antecedeu. Hilary Clinton é, sim, um “demônio” de saias; basta ver a reação dela com o que fizeram da Líbia e do líder desse país africano. Madeleine Albright, secretária de estado do governo Obama, disse que “valeu a pena” a morte de um milhão de crianças iraquianas.
Pedofilia, corrupção, negociatas na Ucrânia, prostituição…. Joe Biden e filho estão metidos nessa lama dos pés â cabeça. Vice de Obama, desde 2014 Joseph Biden e o Deep State promovem e financiam o nazismo na Ucrânia, que queima pessoas vivas, promove torturas, estupros, castrações, decapitações e cozimento de cabeças não só de soldados, mas de civis russos étnicos da região do Donbass.
Tudo que afirmo neste comentário é verdade factual. Os moderadores poderão conferi-los em veículos de comunicação independentes.”

    angela carrato

    Em momento algum, o objetivo do meu artigo foi abordar aspectos econômicos e geopolíticos envolvendo os Estados Unidos.
    A menção que faço a Trump e à utilização das fake news em suas duas campanhas eleitorais serve apenas para mostrar como tal tatica da guerra cognitiva tem sido utilizada também aqui por seu admirador Bolsonaro.
    Em se tratando da política externa dos Estados Unidos, da atuação tanto de governos democratas quanto de republicanos, acredito que tenhamos muito mais convergências de pontos de vistas do que diferenças.
    No mais, agradeço o seu comentário.

Zé Maria

.
RECIFE

Caminhada de LULA PRESIDENTE (13)
com MARÍLIA GOVERNADORA (77)
na Estimada Capital Pernambucana:

https://twitter.com/i/status/1580963050299199490

!!! VAI SER UM PASSEIO !!!

https://twitter.com/CentralEleicoes/status/1580966771678674945

João de Paiva

O artigo da Professora Ângela Carrato é muito bem embasado, quando aborda a política nacional. Mas ela se perde completamente quando aborda a política e os interesses econômicos e geopolíticos dos EEUU.

O criminoso de guerra Joseph Biden é muito mais perverso e representa um mal muito maior para o mundo do que o bronco que o antecedeu. Hilary Clinton é, sim um “demônio” de saias; basta ver a reação dela com o que fizeram da Líbia e do líder desse país africano. Madelene Albright, secretária de estado do governo Obama, disse que “valeu a pena” a morte de um milhão de crianças iraquianas.

Pedofilia, corrupção, negociatas na Ucrânia, prostituição…. Joe Biden e filho estão metidos nessa lama dos pés â cabeça. Vice de Obama, desde 2014 Joseph Biden e o Deep State promovem e financiam o nazismo na Ucrânia, que queima pessoas vivas, promove torturas, estupros, castrações, decapitações e cozimento de cabeças não só de soldados, mas de civis russos étnicos da região do Donbass.

Tudo que afirmo neste comentário é verdade factual. O moderadores poderão conferi-los em veículos de comunicação independentes.

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